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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

*Historiadora norte-americana destaca papel de angolanos na fundação dos EUA*



Estudos mais recentes apontam três povos que intervieram na criação dos EUA, que são a tribo indígena Pawhattans, os ingleses e os angolanos".

Escravos carregando café Luanda - Escravos oriundos de Angola participaram activamente na fundação dos Estados Unidos da América (EUA), revelou a historiadora e cineasta americana Sheila Walker, em Luanda.


A investigadora, que falava durante uma palestra sobre "A Presença Angolana nas Américas", segunda-feira, disse que, ao contrário das antigas teorias que apontavam para os ingleses como os únicos criadores dos EUA, estudos mais recente indicam que angolanos e índios da tribo Pawhattans participaram também na criação do Estado americano.


"Estudos mais recentes apontam três povos que intervieram na criação dos EUA, que são a tribo indígena Pawhattans, os ingleses e os angolanos e para comprovar este facto há vários registos disponíveis em museus e até no cinema", reafirmou Sheila Walker, membro do Comité Internacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).


Explicou que os escravos provenientes de Angola (15 homens e 17 mulheres) foram os primeiros africanos a chegar aos EUA, no Estado de Virgínia, no início do século XVII quando foram desviados de um barco espanhol que se dirigia para o México por um navio inglês.


Sublinhou que a presença angolana nas Américas estende-se desde a Argentina até ao Canadá, com maior incidência nos EUA, onde há uma forte presença do nome Angola na culinária, nas ruas e numa prisão, assim como muito dos seus hábitos, costumes, rituais, danças, entre outros aspectos culturais.


A pesquisadora recordou que a escravatura não se limitou a levar para as Américas indivíduos para servirem de mão-de-obra barata nas grandes plantações, mas também os europeus buscaram em Africa pessoas com certos conhecimentos nos ramos da medicina, da agricultura, da culinária, dos mineiros, entre outros sectores de desenvolvimento.


"A escravatura serviu também para os europeus fazerem a transferência de cérebros e de indivíduos com algum conhecimentos para as Américas para desenvolverem vários sectores nos quais os africanos eram peritos", ressaltou a directora executiva da ONG Afrodiaspora, que realiza séries documentais e elabora materiais educativos sobre a integração de africanos na diáspora.


A palestra, organizada pela Embaixada dos Estados Unidos em Angola, foi assistida por historiadores e investigadores, bem como pela ministra angolana da Cultura, Rosa Cruz e Silva, e pelo embaixador norte-americano, Dan Mozena.


6 comentários:

Unknown disse...

Só os brancos amaricanos descendentes de ingleses que não aceitam e ou concordam com isso.

Wanderley Elian Lima disse...

Os americanos desceram da arrogância?
Beijos

Denise Guerra disse...

Oi Lucidreira, acho que não é bem assim! Nas conversas e convivências com meus amigos negros eles são categóricos em reclamar do RACISMO a brasileira ou o RACISMO velado, por isso sempre dizemos que não há racismo no Brasil. Por que nós não temos racismo não significa que todos os brancos brasileiros não o tem. Na prática as coisas são confusas mesmo! Obrigada por sua participação! Bjs!

Elis Regina disse...

Nossa... isso td me lembra mto minha aula de formação de cultura brasileira. falava muito dessa influencia negra e tals...

enfim..
to com blog agora tb!
te espero la com seus coments! ;)

Denise Guerra disse...

Oi querida Elis, mas, cadê o seu endereço? Volte e traga-o para que eu a visite. Bjs!

Denise Guerra disse...

Wanderley, a briga lá é feia!e não tem conversa! Obrigada pela visita! bjs!

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♫SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS♫

  • *CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
  • *COSTA, Clarice Moura. O Despertar para o outro: Musicoterapia. São Paulo: Summus Editorial, 1989.
  • * FREGTMAN, Carlos Daniel. Corpo, Música e Terapia. São Paulo: Editora Cultrix Ltda,1989.
  • *EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.
  • * FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. 50ª edição. São Paulo: Global Editora, 2005.
  • *HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
  • *LOPES, Nei. Bantos, Malês e Identidade Negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
  • *_________. Dicionário Escolar Afro-Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2006.
  • *_________. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.
  • *_________. O Negro no Rio de Janeiro e sua Tradição Musical: Partido Alto, Calango, Chula e outras Cantorias. Rio de Janeiro: Pallas, 1992.
  • PEREIRA, José Maria Nunes. África um Novo Olhar. Rio de Janeiro: CEAP, 2006.
  • *RAMOS, Arthur. O Folclore Negro do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
  • *ROCHA, Rosa M. de Carvalho. Almanaque Pedagógico Afro-Brasileiro: Uma proposta de intervenção pedagógica na superação do racismo no cotidiano escolar. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2006.
  • *___________. Educação das Relações Étnico-Raciais: Pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
  • *ROSA, Sônia. CAPOEIRA(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *__________. JONGO(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *___________. MARACATU(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *SANTOS, Inaicyra Falcão. Corpo e Ancestralidade: Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. São Paulo: Terceira Margem, 2006.
  • *SODRÉ, Muniz. Samba o Dono do Corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
  • TINHORÃO, José Ramos. Música Popular Brasileira de Índios, Negros e Mestiços.RJ: Vozes, 1975.
  • _________ Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art Editora, 1988.