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domingo, 4 de abril de 2010

♫O Verdadeiro Sentido da Páscoa: Tolerância e Respeito! Cena Mãe Terra da Ópera O Alabê de Jerusalem♫

*CENA MÃE TERRA DA ÓPERA O ALABÊ DE JERUSALEM - CELEBRANDO A PÁSCOA! ASSISTA AO VÍDEO! ACESSE O LINK!
http://www.youtube.com/watch?v=I-PLxs8M_48


O Alabê de Jerusalém é uma ópera popular brasileira composta por Altay Veloso e dirigida por Fábio Melo. É uma história de Tolerância e Respeito, comportamento que deveria nos acompanhar em todos os dias da nossa vida para que celebrássemos e cultivássemos o verdadeiro sentido da páscoa.


O Alabê de Jerusalém, um filho de Daomé, que conduzido pela fé, um dia, em sua caminhada encontra com a Sagrada Luz de Jesus, o Nazareno, hoje, dois mil anos depois, que o sol nasceu e se pôs, retorna à Mãe Terra, a cortina do tempo descerra e, sob os auspícios da arte, ao som dos tambores reparte o vinho de sua trajetória, reacende a luz da memória e canta: “Meu nome é Alabê de Jerusalém, chamado por essa tão querida Irmandade, cheguei pra matar saudade.”
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O criador desta ópera popular brasileira é o músico e compositor Altay Veloso. O amor de Altay Veloso por Jesus Cristo começa na infância quando era soldadinho de Deus da igreja que sua avó Rosalina freqüentava. Sua mãe, Izolina, sacerdotisa de cultos africanos, foi quem manteve viva a herança africana dos orixás do panteão iorubá. Forjado nessa ambiência ecumênica, Altay Veloso fundiu as duas culturas “como se fundem os matizes de uma original tintura extraída de diferentes raízes para assim tornar possível uma pintura nova, fecunda e arrojada.” Daí nasceu O Alabê de Jerusalém.


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Aos 21 anos de idade, Altay Veloso compõe a primeira música da ópera: Jerusalém. Meses depois escreveu a música O louco, o Gólgota. A intenção de escrever uma ópera veio muitos anos depois. As músicas foram escritas aleatoriamente sem nenhuma linearidade narrativa ou objetivo específico. A ópera foi composta com meses, um ano, até dois anos de interrupção. Foi quando, aos 40 anos, Veloso dedicou intensamente seu trabalho a terminar a saga do africano de Daomé, O Alabê de Jerusalém.
Ogundana é um africano nascido dois mil anos atrás na cidade de Ifé. Durante sua infância ouviu muitas histórias sobre outros povos, outras nações, contadas pelos aventureiros que passavam por sua aldeia. Assim despertava-se no menino, um inquietante amor pelo desconhecido.


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Quando completa doze anos de idade, Ogundana foge de sua aldeia e segue em direção ao norte da África. Passa por várias nações, caminha durantes longos anos, até que com 22 anos chega ao Reino da Núbia e encontra um centurião romano ferido e com seu filho morto nos braços. Ogundana cura o oficial e sepulta seu filho em ritual africano. Os dois tornam-se grandes amigos e o centurião o convida a ir para Roma e ele vai.


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Lá seus conhecimentos sobre os poderes medicinais das ervas, ciência herdada dos sábios de sua tribo, passa a receber soldo do exército romano para cuidar dos doentes e feridos. Quando Pôncio Pilatos é designado governador da Judéia, Ogundana já tem vinte e cinco anos de idade e vai para Cesaréia como terapeuta, na tropa de Pôncio Pilatos. Lá ele conhece o grande amor de sua vida, Judith, uma mulher da comunidade essênia.


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Um dia, Judith o convida a ir a Galiléia visitar uma amiga de infância, e lá, Ogundana conhece Jesus Cristo, se encanta ao ouvir o Sermão da Montanha. Daí em diante, apaixonado pelos ensinamentos do Mestre, acompanha seus passos em Jerusalém até Seus últimos algozes no Gólgota.


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Após a morte de Jesus, Ogundana desce Jerusalém e vai viver ao lado de sua esposa próximo ao Mar da Galiléia. Judith morre vinte anos depois, e Ogundana vai para o deserto da Judéia, onde vive até o fim de seus dias.Hoje, esse africano de Daomé é uma entidade espiritual chamada O Alabê de Jerusalém, que volta a Terra para contar o que presenciou há mais de 2000 anos.


*Fonte:

http://blog.oalabeloja.com/

http://www.youtube.com

Um comentário:

Thomaz disse...

Muito bom ver o sucesso de Évora, que coloca Cabo Verde no mapa de grandes artistas.

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*"Capoeira é de Todos e de Deus. Mundo e gentes têm mandinga, Corpo tem Poesia, Capoeira tem Axé"*

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*Frase do Livro "Feijoada no Paraíso" Besouro*

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♫SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS♫

  • *CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
  • *COSTA, Clarice Moura. O Despertar para o outro: Musicoterapia. São Paulo: Summus Editorial, 1989.
  • * FREGTMAN, Carlos Daniel. Corpo, Música e Terapia. São Paulo: Editora Cultrix Ltda,1989.
  • *EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.
  • * FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. 50ª edição. São Paulo: Global Editora, 2005.
  • *HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
  • *LOPES, Nei. Bantos, Malês e Identidade Negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
  • *_________. Dicionário Escolar Afro-Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2006.
  • *_________. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.
  • *_________. O Negro no Rio de Janeiro e sua Tradição Musical: Partido Alto, Calango, Chula e outras Cantorias. Rio de Janeiro: Pallas, 1992.
  • PEREIRA, José Maria Nunes. África um Novo Olhar. Rio de Janeiro: CEAP, 2006.
  • *RAMOS, Arthur. O Folclore Negro do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
  • *ROCHA, Rosa M. de Carvalho. Almanaque Pedagógico Afro-Brasileiro: Uma proposta de intervenção pedagógica na superação do racismo no cotidiano escolar. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2006.
  • *___________. Educação das Relações Étnico-Raciais: Pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
  • *ROSA, Sônia. CAPOEIRA(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *__________. JONGO(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *___________. MARACATU(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *SANTOS, Inaicyra Falcão. Corpo e Ancestralidade: Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. São Paulo: Terceira Margem, 2006.
  • *SODRÉ, Muniz. Samba o Dono do Corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
  • TINHORÃO, José Ramos. Música Popular Brasileira de Índios, Negros e Mestiços.RJ: Vozes, 1975.
  • _________ Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art Editora, 1988.