O nome da gorduchinha em questão tem por significado semântico CELEBRAÇÃO, mas, o que a dona JABULANI tem celebrado nesta copa? Logo de início a Jabulani já custou aos goleiros de duas seleções frangos homéricos (ou seriam perus?). Credita-se também a esta redonda um cem números de passes errados, inúmeros jogos aéreos, pênaltis mal cobrados, escanteios deslocados e alguns pisões na bola, fazendo o torneio de craques parecer as velhas peladas dos jogos de várzea tão populares em nosso país.
Nesta copa a zebra se soltou para ir atrás da Jabulani conseguindo alcansá-la com facilidade! Grandes seleções como a França e a Itália já voltaram para casa com a sensação do pesadelo desta celebração em forma de bola. Outras grandes seleções passam sufoco para se classificar diante do esférico implemento esportivo.
Será que alguém está celebrando como a idéia da Jabulani presumi? Claro que a África do Sul, mesmo com a campanha menor do que outras seleções está celebrando sua visibilidade, sua superação! Fazer uma copa do mundo é uma imensa responsabilidade para qualquer país, e para um país africano ainda mais, por tudo que encerra seu lugar inferiorizado pelos grandes países.
Celebrar a união entre os povos, a tradição das onze línguas e etnias numa bola, a primeira copa no continente africano, a renovação de um país que tem um povo extremamente festeiro, acolhedor, criativo e barulhento (ah, Vuvuzela!), deve ser o grande legado da Jabulani, do Madiba, dos Bafana-Bafana, e de todos os africanos! THANKS YOU SOUTH ÁFRICA!!!
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