♫AMIGOS DO AFRO CORPOREIDADE♫

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

♫ Iº FÓRUM DE DANÇA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA - Centro Coreográfico do Rio de Janeiro - 18, 19 e 20 de Novembro de 2009♫


Prefeitura do Rio / Cultura
Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro
Departamento de Arte Corporal da UFRJ
Apresentam
I Fórum Dança e Cultura Afro-Brasileira
18, 19 e 20 de Novembro de 2009

*PROGRAMAÇÃO*
*Dia 18 de Novembro – quarta-feira

11:00 – Abertura
Jandira Feghali - Secretária Municipal de Cultura do Rio de Janeiro
Carmen Luz - Diretora do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro
Frank Wilson – Professor e chefe do Departamento de Arte Corporal da UFRJ
Katya Gualter – Coordenadora do Curso de Dança da UFRJ
Tatiana Damasceno – Professora do Departamento de Arte corporal da UFRJ
*Performance: ORIKIS com o músico Carlos Negreiros e bailarina Isaura de Assis*

*12:00 às 12:30 – Exposição do vídeo do I Encontro Dança e Cultura Afro-Brasileira realizado no CCO em 2008.

*12:30 às 14:30 – Exibição de documentário Dança das Cabaças: Exu no Brasil seguida de diálogos com o diretor Kiko Dinucci e Tânia de Iansã.
Mediação: PECDAN da UFRJ

*14:30 às 14:45 – intervalo

*14:45 às 17:00

*Oficina Prática 1 – local: Loft - Samba-Dança com João Carlos Ramos da Cia Aérea de Dança.

Oficina Prática 2 – local: studio 2 - A Arte de Dançar Afro com Eliete Miranda do Grupo Cultural Corpafro.

17:00 às 17:30 – intervalo

17:30 às 19:30 – local auditório do CCO

Mesa Redonda - Performance Negra: Tradição, Modernidade e Política na Contemporaneidade

Mediadora: Professora Maria Inês Galvão (UFRJ)

*Palestrantes
Professor Doutor Júlio Tavares (UFF)

Professor Doutor Victor Melo (UFRJ)

Coreógrafo Rui Moreira da Cia Seráquê? / MG

Diretor da Cia dos Comuns e idealizador do Fórum Nacional de Performance Negra Hilton Cobra.

19:30 às 20:00 – intervalo

20:00 – Teatro Angel Vianna

Espetáculo Maria Marias....


Cia. de Dança Afro Daniel Amaro – Pelotas / RS
Seguido de diálogos com os componentes da Cia.

*Dia 19 de Novembro – quinta-feira

*10:00 às 12:00 – Oficina Prática 1 – local: Loft – Dança de Rua com Marcus Azevedo da Cia.Geração D’Rua

*12:00 às 12:30 – intervalo

*12:30 às 14:30 – Exibição de documentário Mouvement (R) Evolution África
*Realização: Centro de Dança da Universidade de Columbia Chicago seguida de diálogos com o coreógrafo Rui Moreira e Alsonia Bernardes.

*14:30 às 14:45 – Intervalo

*14:45 às 17:00

*Oficina Prática 2- local: studio 2 - Dança Afro- Contemporânea com Rui Moreira da Cia Seráquê?
*Oficina Prática 3 – local: Loft - Dança Contemporânea com Carlos Laerte da Cia LASO Cia de Dança.

*17:00 às 17:30 – Intervalo

*17:30 às 19:30 – local auditório do CCO

*Mesa Redonda - Pesquisando a Tradição Popular e Criando Danças

*Mediadora: Professora Patrícia Pereira (UFRJ)

Palestrantes:

Andrea Jabor da Cia Arquitetura do Movimento

Aline Valentim da Cia de Dança Rio Maracatu

Carmen Luz da Cia. Étnica de Dança e Teatro

*19:30 às 20:00 – intervalo

*20:00 – Teatro Angel Vianna

*Espetáculo Maria Marias....

*Cia. de Dança Afro Daniel Amaro – Pelotas / RS
Seguido de diálogos com os componentes da Cia.


*Dia 20 de Novembro *Sexta-feira – dia de Zumbi dos Palmares

*10:00 às 12:00 – Oficina Prática 1 – local: Loft – Dança Afro-Brasileira com Fábio Batista da Cia. Étnica de Dança

*12:00 às 12:30 – intervalo

*12:30 às 14:30 – Lançamento de livro e diálogos com o professor Doutor Euzébio Lobo da UNICAMP e a professora Doutora Helena Theodoro da UVA.

*Mediação: Professora Doutora Ligia Tourinho do Departamento de Arte Corporal da UFRJ.

*14:30 às 14:45 – intervalo

*14:45 às 17:00

*Oficina Prática 2 – local: Loft - Axé Dança Afro-Brasileira com Charles Nelson do Grupo de Artes ILÊ OFÉ / RJ.

*Oficina Prática 3 – local: studio 2 - Danças Afro-Cubana e de origem Yorubá e Congo com Bia Lagos e José Izquierdo do Núcleo de Cultura AfroAmérica.

*17:00 às 17:30 – intervalo

*17:30 às 19:30 – local auditório do CCO

*Mesa Redonda – Religiões Afro-Brasileiras e Criação nas Artes Cênicas

*Mediadora: Professora e Intérprete da Cia Arquitetura do Movimento Cláudia Ramalho

*Palestrantes

*Professora Doutora Inaicyra Falcão da Unicamp

*Ator e dramaturgo Gustavo Mello

*Professora Doutora Helena Theodoro da UVA

*19:30 às 20:00 – intervalo

*20:00 – Teatro Angel Vianna

*Mostra Coreográfica de Performance Negra

*Abertura com a Cia Aérea de Dança.

Escola Municipal Brigadeiro Farias Lima
Espaço Cultural Afro Dance
Cia de Dança Rio Maracatu
Grupo de Artes ILÊ OFÉ
Cia de Dança Contemporânea da UFRJ.
Grupo de Dança do SESC de São João de Meriti.
R.M. Cia de Dança
Bacharelado em Dança da UFRJ– Shirlene Paixão e Malcon Matheus
Geração D’Rua
Cia.Dança do Samba

*Evento com ENTRADA FRANCA exceto para o espetáculo Maria Marias... nos dias 18 e 19 (venda de ingressos no local)

*OFICINAS
Inscrições: 30 minutos antes, no local.
N° de vagas limitadas
Certificado de participação

*INFORMAÇÕES
E-mail: http://br.mc301.mail.yahoo.com/mc/compose?to=forumculturaafrobrasileira@gmail.com
Departamento de Arte Corporal - 2562-6821
Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro – 25701247
http://forumculturaafrobrasileira.blogspot.com/http://ciadedancaufrj.wordpress.com/projetoshttp://ciadedancaufrj.wordpress.com//projetos

*Informações gentilmente cedidas através de email pelo Centro Coreográfico do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

♫BANDA BRASIL SHOW: Dança de Salão no Estilo Gafieira com Direito ao Samba Funkeado da Melhor Qualidade♫

A Brasil Show é uma das bandas do Rio de Janeiro preferidas pelos Dançarinos da Dança de Salão apaixonados pelo Samba. Seu estilo audacioso, repertório inovador e, principalmente, o Samba "funkeado" são as marcas do seu sucesso em todos os bailes. Os bailes da Brasil Show de maior sucesso foram sem dúvida os que foram realizados no União da Pavuna, os quais aconteciam desde 1988 às terças-feiras e que atualmente ocorrem no Castelinho da Pavuna, ao lado da Rodoviária da Pavuna, todas as segundas-feiras do mês. Os bailes, entretanto, não são tocados da mesma forma nos diversos locais em que são realizados. Existe uma tendência de se tocar menos samba e mais bolero, além de diminuir o pique do baile conforme os bailes se aproximam da zona sul do Rio ou se o público for da terceira idade.A banda existe desde os anos 60. Os líderes eram Adoniran Peçanha e sua mulher Marlene Peçanha (conhecida como Cigarrinha de Ouro, atualmente mora no Canadá e interpreta músicas gospel). Mas não durou muito tempo e terminou. Nesta época, Robinson e outros antigos componentes (que hoje estão separados), participavam do Copa 7. Num determinado momento, houve um racha. A banda Copa 7 desintegrou-se. Robinson e os outros procuraram Marlene Peçanha para reativar o Brasil Show em outubro de 1977. A partir de 1978, o Brasil Show ressurgiu, mas tocando de forma tradicional. O estilo atual começou mais tarde, por influência da Banda Black Rio, de OBerdan Magalhães, compadre de Robinson.
Mas a idéia de mudar os arranjos não foi do Robinson e sim do Paulinho, o primeiro baterista do Brasil Show nesta segunda fase. No início era tocado "samba paulista" com dois no pé, agora, toca o samba "funkeado" como a banda Black Rio tocava. Veio então o sucesso, que resultou em quatro discos. O primeiro em 1984. Nos dois primeiros, o conjunto estrelou sozinho pela Gravadora Recarey. O terceiro foi pela Gravadora CID, nessa gravação o cantor Jorge Dourado fez tanto sucesso que partiu para carreira solo, e o quarto pela Polygram. Mas os dois últimos são os que Robinson chama de "Pau-de-sebo".

♫AGENDA PARCIAL DA BANDA BRASIL SHOW - OUTUBRO♫

30__Sex__WEST SHOW (Campo Grande)__17:00h

31__Sab__KING NIGHT (Itacuruçá)__21:00h

♫AGENDA PARCIAL DA BANDA BRASIL SHOW - NOVEMBRO♫

01__Dom__C. IRSRAELITA BRASILEIRO (Copacabana)__21:00

02__Seg__CASTELO DA PAVUNA (Pavuna)__19:30h

04__Qua__W. K. GOURMET CLUB (Campinho)__19:00h

06__Sex__CASA DE VISEU (Vicente Carvalho)__18:30h

*FORMAÇÃO ATUAL DA BANDA BRASIL SHOW*

♫Crooner - JORGE SAINT

♫Crooner - DUDÚ CASÉ

♫Crooner - ROSANA DUARTE

♫Teclados - LEANDRO D'ÁVILA

♫Guitarra - LAERTE

♫Contra Baixo - JORGE MOSKITO

♫Bateria - JORGE CASTRO

♫Trombone - FLORINDO

♫Trumpete - JOSÉ CARLOS

♫Saxofones - ROBINSON (Bugatty)

♫Percussão - NILSINHO

♫Tecnico - NILTON

♫Auxiliar - VANDO

*Informações gentilmente cedidas pelo Representante da Banda Brasil Show Robinson (Bugatty).

*Fotos do meu arquivo pessoal (Sou seguidora da Banda Brasil Show há 14 anos)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

*ESCRAVIDÃO INFANTIL: O 'Cacau' da Nestlé na África*

Na Costa do Marfim, milhares de crianças são escravizadas nas plantações de cacau. Os cultivos, de difícil acesso, estão fora do controle e do censo internacional. Os produtores tentam compensar o baixo preço acordado com seus intermediários, diretamente vinculados às multinacionais. O valor que os camponeses recebem pelo cacau não se modificou em 40 anos, enquanto no mercado internacional subiu até 300% em 10 anos [fonte: “Bitter Sweet”, documentário da BBC]. A escravidão e métodos antigos de produção se chocam com as leis e necessidades imperiosas do mercado europeu e americano. O subterfúgio da Nestlé para escapar à investigação da origem de seus produtos tem sido comprar chocolate nos mercados internacionais onde se misturam com outras variedades, perdendo assim sua identidade como produto “feito por escravos”. Em setembro de 2001, as principais multinacionais assinaram um acordo internacional, o ”Protocolo do Cacau”, onde se comprometiam a respeitar o “Fair Trade” ou “Comércio Justo”. Este acordo lhes trouxe grandes benefícios, subvenções e lavagem de imagem, mas os prazos não foram cumpridos. A Nestlé se justificou com a infâmia de que era impossível monitorar a produção de cacau em plena guerra civil na Costa do Marfim, isso enquanto continuava faturando no local com sua complexa rede de mercadores. Protestamos contra este estado de coisas que envergonha o ser humano e o mundo! Leia Mais nas Fontes Abaixo.

*Fontes:
*http://www.casadasafricas.org.br
*http://kurioso.wordpress.com/2009/09/10/el-cacao-de-nestle-en-africa/

domingo, 25 de outubro de 2009

*ÁFRICA - EXPOSIÇÃO DOS 30 ANOS DE TRABALHO DO FOTÓGRAFO BRASILEIRO SEBASTIÃO SALGADO NO JAPÃO* ASSISTA AO VÍDEO AQUI!*

O Fotógrafo Brasileiro Sebastião Salgado Apresentou No Japão Sua Mostra "África", Um Trabalho De 30 Anos No Continente Com O Qual Pretende Modelar A Dignidade Merecida Por Seus Protagonistas.

*Fonte: http://www.youtube.com/

*MESTRE CAMISA - IMPORTANTE CAPOEIRISTA BRASILEIRO, FALA SOBRE O FILME BESOURO QUE ESTRÉIA NOS CINEMAS DIA 30/10/09* ASSISTA AO VÍDEO AQUI!*

O Besouro É Um Inseto Que, Por Suas Características, Não Deveria Voar, Mas Voa. BESOURO Foi O Maior Capoeirista De Todos Os Tempos. Um Menino Que, Ao Se Identificar Com O Inseto Que Desafia As Leis Da Física, Desafia Ele Mesmo As Leis Cruéis Do Preconceito E Da Opressão. Um Mito, Um Super-Heroi.


O Filme É Um Épico Em Que Fantasia E Registro Histórico Se Misturam No Cenário Deslumbrante Do Recôncavo Baiano Dos Anos 20. Uma Aventura Com Paixão, Misticismo E Coragem. Besouro Se Tornou Um Ícone Da Capoeira E Está Acima De Estilos De Doutrinas. Por Isso, Muitos Grandes Mestres Lhe Rendem Homenagem.


*Filme de: João Daniel Tikhomiroff

*Produzido por: Mixer e Globo Filmes

*Distribuição: Miravista

*Lançamento: 30 de outubro 2009 *Nos Cinemas*

*Informações gentilmente enviadas pela equipe de divulgação através de email* Para saber mais acesse o site: http://www.besouroofilme.com.br/

*AFROBEAT E OUTROS RITMOS AFROS NA FESTA MAKULA - 30/10/09 - 23H - CINE LAPA!*


A MAKULA é basicamente uma festa de Afrobeat, gênero musical que assimila jazz, soulfunky e elementos propriamente africanos criado pelo nigeriano Fela Kuti. Também marcam presença nela outros ritmos africanos como Highlife, Juju Music, Soukous, Afrorock, Afrosoul, Voodoo Funk, Räi, Kuduro etc.
Seguindo uma filosofia musical panafricanista, a MAKULA faz comparecer nos CDJs do 2º andar do Cine Lapa, no dia 25 de setembro, 6ª feira, bandas e artistas como Matata, Antibalas Afrobeat Orchestra, Konono, Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou, Manu Dibango, King Sunny Ade, Joni Haastrup, Tony Allen, Miriam Makeba, Orlando Julius & His Afro Sounders, Seun Kuti, Wallias Band, Lafayette Afro Rock Band, African Brothers Band, Ikenga Superstars of Africa, Mulatu Astatke, The Daktaris, Jingo, Fanga etc (além do referido fundador da banda Africa 70, obviamente), mostrando a potência dos sons e ritmos do continente negro num repertório muito pouco – quando nunca – executado pela grande maioria dos DJs cariocas, e mesmo pelos de outros estados do país.

A MAKULA tem em sua equipe de DJs (além de Gustavo Benjão [compositor e guitarrista do CONJUNTO MUSICAL DO AMOR]): Lucio Branco (festa SOUL, BABY, SOUL!) e Zé McGill (festa ZAZUEIRA). Para criar o clima afro da noite, no telão são exibidos filmes temáticos como Black President (documentário sobre Fela Kuti) e filmes etnográficos de Jean Rouch.

(Por falar em Fela, não teria como a MAKULA não continuar as homenagens já prestadas ao gênio criador do Afrobeat na ocasião do FELA DAY, data internacional celebrada no último dia 15, com a participação dos seus DJs e os da QUINTESSENTIAL GROOVES. Todos os sets lhe renderão tributo.)

Nesta edição, a MAKULA tem a honra de receber para um set mais do que especial o conceituado DJ MAM com as inúmeras referências africanas do seu som! Como prova, podemos citar sua participação no BRASIL RURAL CONTEMPORÂNEO, onde não faltaram levadas de afrobeat nas suas criações em conjunto com artistas como Moraes Moreira e Rio Maracatu. No seu respeitável currículo afro, MAM já rendeu homenagem à Mãe Menininha e ao Afoxé Filhos de Gandhy, em parceria com Rita Ribeiro, na música “Oxalá Novo”, e também a Mãe Carmem, Yalorixá do Gantois, numa composição em parceria com os ogãs da casa intitulada "Obatalá", que traz no loop uma levada à Tony Allen, baterista referencial de Fela Kuti.

A grife BALACO, da estilista Júlia Vidal, especializada em roupas e design de inspiração afro-brasileira, dá o tom geral da MAKULA, o que inclui caracterização da hostess, decoração ambiente, projeção no telão das vinhetas personalizadas da grife, cabeleireiras afro do SALÃO UBUZIMA etc. A BALACO traz e customiza elementos da rica cultura do continente negro para a MAKULA, numa parceria que confere a devida legitimidade a esta festa 100% África.

*6ª feira, 30 de outubro
*2º andar do CINE LAPA (Av. Mem de Sá, 23 – Lapa)
*Tel. 3239-0488/2509-5166
*R$16,00 – R$12,00 c/ filipeta A partir das 23hs

*Informações gentilmente enviadas por email pelo Dj Lúcio Branco*

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

*CINE NEGRO SANKOFA APRESENTA SESSÃO DUPLA: "FAMÍLIA ALCÂNTARA" e "ÁFRICA DESPERTA - VOZES E ROSTOS DA DIÁSPORA AFRICANA"*


*O Coletivo Sankofa traz inovações a cada Cine Negro!*

Na próxima quarta-feira, dia 28 de outubro, no auditório 91 da UERJ ás 18:45h próximo Cine Negro Sankofa será uma sessão dupla.

Agora partiremos de uma perspectiva local de resistência negra e recriação de África ao apresentar inicialmente "Família Alcântara" (53 min), documentário sobre a história cultural da família homônima do Quilombo do Caxambu em Minas Gerais cujas raízes são oriunda da região do Congo, África. A Família Alcântara, formada por aproximadamente 70 pessoas segue preservando a sua história mantida por séculos a partir da tradição oral.A tradição está também no jeito de ser família, no jeito de viver a familia, em comunidade.
*
O segundo filme é um documentário, "África Dispersa- Rostos e Vozes da Diáspora Africana" (56 min), de Sheila Walker, negra e antropóloga cultural que busca através do documentário analisar similitudes das experiências de hábitos e costumes afrodiaspóricos por diferentes pontos do planeta, já que em todos lugares que andou, não fazia idéia de quantas comunidade de origem africana existiam na América ou do quanto tínhamos em comum. Foi destes encontros culturais onde percebeu pedaços espalhados da África que tinham gerado nova vida, criado novas culturas que lembravam a Africa e que estão firmemente enraizadas em experiência das Américas. Estas semelhanças não eram sempre positivas, pois em todos lugares percorridos as contribuições sociais, culturais e estruturais haviam sido depreciadas e deturpadas até mesmo desconhecidas e não reconhecidas. Ela, como diretora do Centro de Estudos Africanos e Afro-Americanos da Universidade do Texas começa a montar este quebra-cabeça, chamado Diáspora Africana, trazendo 70 pessoas de 21 países para Austin, Texas, que se reúnem no Congresso Diáspora Africana e o Mundo Moderno. Ali estavam muitas daquelas pessoas que ampliaram os seus horizontes e influenciaram suas perspectivas sobre a presença africana nas Américas e por todo mundo.

*Diante de tantas informações estaremos aptos a construir caminhos para desconstrução do pensamento colonial que ainda permanece nas mentes de muitos de nós.

*Dia 28 de outubro de 2009, às 18:45h
*Auditório 91, da UERJ Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã.
*Informações gentilmente enviadas através de email pelo Coletivo Sankofa*

*II SEMINÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA DO RIO DE JANEIRO*

*RACISMO FAZ MAL À SAÚDE
*
*II SEMINÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA DO RIO DE JANEIRO
*
Data: 27 de outubro de 2009
Horário:09h/17h
*
*Local: Auditório do PAM São João de Meriti
Secretaria Municipal de Saúde de São João de Meriti – Vilar dos Teles
*
*Informações: Criola - (21) 2518-6194
SUPPIR/SJ no (21) 8869-5369 e (21) 7636-6906
*
*Divulgação gentilmente enviada por email pela profª Marta Bento*

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

♫Últimos Dias, Não Perca! Rio de Muane: Afro-Espetáculo de Dança, Teatro e Capoeira♫

Lundu, Samba e Capoeira para contar a história da escrava Muane, no Rio de Janeiro do século XIX. A diretora Denise Zenícola lançou mão de vários elementos da cultura e de religiões de matriz africana. A estética afro-brasileira de Rio de Muane, por exemplo, é um convite à intervenção de capoeiristas e percussionistas no cenário urbano carioca. Já o samba, por seu turno, abre alas para os pregoeiros que revestem as reflexões críticas da escrava Muane de uma sedutora beleza-plástica.


Provocante, a diretora propõe um diálogo, ora conivente, ora contrastante com a aridez do livro Cidade dos Sabios de Luis Antônio Baptista. Rio de Muane é uma adaptação müsico-teatral do texto de Baptista. Enquanto o escritor exuma as atrocidades do regime escravocrata, a dramaturga trilha pela leveza musical sem perder, no entanto, o foco nas mazelas sociais do Rio de Janeiro do século XIX. Ela não poupa o espectador da reconstituição da Cidade dos Tigres. (Muane era Tigre. E Tigres eram escravos que circulavam pelas ruas do Rio de Janeiro transportando excrementos humanos. Os tigres lançavam os dejetos ao mar). A versão de Zenícola encontra nos cânticos afros, no lundu e no samba soluções para caracterizar os vários períodos históricos pelos quais atravessa o espetáculo.

Ácida, agressiva e guerreira, Muane canta e dança nas rodas de lundu, samba e capoeira para minimizar um doloroso cotidiano. Por esta razão, as cenas de dança de capoeira e dos pregoreiros permitem que espectador respire enquanto repensa a história do Brasil. A ginga da Lapa está inteira na peça Rio de Muane.


*Direção: DENISE ZENÍCOLA*

**Elenco: profissionais de dança, teatro e capoeiristas*


*Cátia Costa (Muane e Mensageiro),
*Débora Camos (Antonia e Lumueno),
*Carolina Ferreira ( Isaura e mulher sentada),
*Wander Paulus (Tião e Negro Ioruba),
*Pedro Mota (Narrador e Oju-Obá),
*Viviane Santos ( Engrácia e menina que dança),
*Kaio Ventura (Capoeira)
*Participação Especial de Mestre Casquinha
*Classificação para 14 anos.

*APRESENTAÇÕES*

*CIA. DE TEATRO CONTEMPORÂNEO*

*Dias: 3, 4, 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de outubro

*Rua Conde de Irajá, 253 em Botafogo - telefones: 2537-5204 *Sab às 21h e Dom às 20h

*Ingresso: 30 reais

*TEATRO DA UNI-RIO*

*Dia 23 de outubro - 19h *Av. Pasteur, 436 - tel.2295-2591


*Informações e imagens gentilmente cedidas pelo srº Mauro Viana – (JIMP Assessoria de Imprensa - 8648-4736)*

*Publicado hoje no site África em Nós *Um Olhar Sobre a Cultura Corporal de Movimento Afro-Brasileira Construída a Partir da Corporeidade Africana*

*Por Denise Guerra

Temos constatado que a vida do africano se dá numa diversidade complexa e integrada em todos os sentidos que dela fazem parte. A expressão corporal, por exemplo, faz parte da sua vida como o próprio movimento da natureza e do viver. O africano canta e dança nos diversos eventos da comunidade a que pertence, e das mais variadas formas que a criatividade e a espiritualidade lhe concedem, mas, especialmente para celebrar a vida!

Podemos dizer que o som e o movimento são os mediadores na relação do homem com o meio e com o outro. Verificamos veementemente nesse homem integral que se apresenta na África, do qual somos descendentes, a expressão de suas emoções e transcendência através da dança, corpo, movimento, sons, ritmos, palavras, contagiando e penetrando no seu eu e nos outros seres a sua volta, o ímpeto mais sublime de “energia vital” que no Brasil é chamado de Axé.

As manifestações expressivas corporais do homem na sociedade são tratadas pela Educação Física como “Cultura Corporal de Movimento”, elas estão diretamente relacionadas com a dimensão mais simbólica do indivíduo, a sua “Corporeidade”. A corporeidade por sua vez, é a relação do homem consigo mesmo ou o sentido de pertencimento de cada um; e a partir destas considerações, pressupomos então a “Cultura Corporal de Movimento” do homem afro-brasileiro herdeiro de uma “Corporeidade” de matriz africana.

Trocando em miúdos, o termo Cultura Corporal de Movimento encontra raízes em algumas ciências como a antropologia. Desde as suas origens o ser humano produziu cultura, e para a antropologia cultura é entendida como produto da sociedade, ou o conjunto de códigos simbólicos reconhecíveis pelo grupo o qual os indivíduos pertencem, antecedendo-os e transcendendo-os. O pensamento de Gertz define bem as relações entre homem-corpo e cultura: “Ser homem não é ser qualquer homem, mas uma espécie particular de homem, é possível discutir o corpo como uma construção cultural, já que cada sociedade se expressa diferentemente por meio de corpos diferentes”.

Imerso nesta cultura que produz e da qual é produto, o homem foi transformando seu movimento para benefício de suas relações consigo mesmo com o outro e com o meio. Surgiu daí uma grande diversidade de conhecimentos a respeito do corpo e do movimento, os quais foram produzidos e usufruídos pela sociedade. Assim, os inúmeros conhecimentos e representações de corpo e movimento (seja por razões sócio-econômicas, políticas, esportivas, lúdicas e religiosas), foram ressignificados quanto as suas intencionalidades transformando as formas de expressão ao longo dos tempos, constituindo o que se pode chamar de Cultura Corporal de Movimento.

O termo “Cultura corporal” foi cunhado por Daolio e compreende alguns princípios que podem caracterizar a dimensão do conceito em questão: A pluralidade, a alteridade, as diferenças culturais. A pluralidade da própria formação do homem afro-brasileiro e as alteridades que se somaram para formar esta identidade revela uma corporeidade ímpar e ao mesmo tempo amalgamada de diversas culturas. Todavia, a maior parte da Cultura Corporal de Movimento brasileira tem como referência as matrizes africanas, tanto assim que entre os mais expressivos cartões postais do Brasil figura o samba, o carnaval e a capoeira, tendo os ritmos da África como base.

Começamos pensando na sociedade que é a base do indivíduo e que nos faz entende-lo melhor. Passamos agora a esclarecer o termo corporeidade que remete à individualidade do homem. Eis algumas definições: “É a forma do homem ser-no-mundo. Implica ainda na aceitação da transcendência e da espiritualidade”. Ou ainda: “as diversas dimensões da vida que se entremeiam na presença corpórea”. Para falar do “ser-no-mundo” africano nada mais precioso que a “palavra”, dado a importância que esta tem para ele. E não é mesmo a palavra que o define, que fala dele e para ele? Gonçalves escreveu o seguinte sobre a dimensão da palavra para o homem:
A expressão do homem pela linguagem revela a profunda unidade corpo-espírito. (...) A palavra desvela uma subjetividade encarnada, uma forma concreta de o homem ser e relacionar-se com seu mundo. (...) A palavra é o ser do próprio pensamento e do sentido que o habita.

Por isso não é suficiente a idéia de que a palavra expressa códigos e símbolos de uma cultura, a palavra sobre este prisma vincula o sujeito a sua própria existência, ela é o homem e vive-versa. Na idéia de uma vida integrada a todas as coisas que há no mundo, o africano parece mais usar o verbo somar do que o verbo dividir, pois, na sua corporeidade cabe ainda seu ancestral e os futuros descendentes. A própria terra de quem ele é propriedade (mãe terra?) é reverenciada com respeito e cuidado, já que é ela quem lhe deu a vida e quem o aguarda no dia em que ele também será um ancestral.

Esta corporeidade multifacetada e íntegra do homem africano apesar das atrocidades da escravidão e de toda sorte de estigmas nomeados pelo homem branco, teve uma energia vital mais brilhante e deixou-se vibrar através de sons, ritmos, tonalidades, gestos, movimentos. Pode-se dizer que foi no contexto dos navios negreiros, das senzalas, dos quilombos, e mais recentemente dos morros e favelas brasileiras que surgiu a Cultura Corporal de Movimento afro-brasileira tendo como cerne a corporeidade do homem africano.

A arte não se separa da vida do africano, ele canta enquanto trabalha, dança enquanto luta, faz um musical (canto+dança) enquanto reza aos orixás, brinca, pinta, borda, molda e tece sua vida artesanalmente. Desta forma ele fez brotar a Cultura Corporal de Movimento Afro-brasileira.

Recebemos um riquíssimo legado cultural construído como luz no fim do túnel da resistência as crueldades do cativeiro: encenações de vissungos, jongos, congadas, sembas e seus respectivos bailados e derivações, bem como, o repertório de danças e bailados brejeiros, guerreiros ou simplesmente mágicos que a memória oral do africano tratou de preservar e emprestar às traduções da Cultura Corporal de Movimento Afro-brasileira.

Advindas das coroações de reis e rainhas do congo e de outras regiões da África, as encenações dos reisados, das congadas, dos maracatus e dos ranchos carnavalescos serviram a princípio no Brasil a uma óbvia intenção dos colonizadores em manter os negros sob controle, mas, especialmente os negros Bantos usaram sabiamente o espaço que os brancos lhes concediam para perpetuar sua cultura e sua história.

As danças afro-brasileiras que dramatizam lutas/guerras com seus respectivos guerreiros encontram suas origens em manifestações africanas como é o caso dos moçambiques e da dança dos quilombos para o nosso maculelê; também a capoeira angola parece ter raízes na dança ngola ou dança da zebra e elementos dos moçambiques e quilombos.

Entre as manifestações expressivas de caráter mais religioso comparecem os jongos e vissungos; no entanto, há autores que definem o jongo como um tipo de samba ou o pai do samba. Os remanescentes afro-brasileiros do Jongo da Serrinha preferem nomear o jongo como “manifestação religiosa, musical e cultural”. As raízes ancestrais e religiosas do africano comparecem com reverência peculiar no candomblé o qual “tem oportunizado aos grupos um significativo material artístico” ; dele surgiu a dança-afro ou dança dos orixás sob a forma de espetáculo para ser assistido.

Por fim, uma das manifestações culturais mais reconhecidas no Brasil é sem dúvida o samba e sua festa primordial o carnaval. A história da música brasileira aponta como prováveis origens africanas do samba o batuque, a semba ou umbigada (dança), e o próprio jongo (dança e música); o carnaval teria se originado dos ranchos carnavalescos inspirados também nas festas de reisados. Assim se fez a Cultura Corporal de Movimento afro-brasileira mesclada de uma infinidade de sons, ritmos, palavras, movimentos, ancestrais, mãe terra, natureza, rituais, mitos, magias, cores e bantu (pessoas) ou a corporeidade africana.

A própria condição de vida impele o indivíduo a ser parte de uma cultura. Sorte ou azar o pertencimento do homem afro-brasileiro é multifacetado; e também caricaturado através dos vários recursos expressivos de que dispõe este “corpo mestiço” dando-lhe a famosa alcunha de “jeitinho brasileiro”.

As experiências culturais e expressivas do homem africano levantadas neste artigo pretenderam pontuar a possibilidade de resgate, ressignificação, manutenção, transformação e construção da Cultura Corporal de Movimento afro-brasileira que se manifesta coletivamente a partir de uma corporeidade de matriz africana.

Na arte de viver do africano encontramos uma de nossas raízes: dançar, cantar, tocar, usufruir da Cultura Corporal de Movimento e somar energias positivas para aumento da força vital de uma corporeidade plural. Que nós possamos vivenciar a veracidade da história como um bom Griot, sem esquecer nem macular nossas origens e os nossos ancestrais!
*Meu Texto Publicado em 22/10/09 No Blog Baobá do Site http://www.africaemnos.com.br/
*Fontes consultadas:
DAOLIO, Jocimar. Da cultura do corpo. Campinas, SP: Papirus, 1995.
______________. Educação Física e o Conceito de Cultura. Campinas,SP: Autores Associados, 2004.
GERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 1989.
GONÇALVES, Maria A. Salin. Sentir, pensar e agir – Corporeidade e educação. 9a ed. Campinas, SP: Papirus, 1994.
TINHORÃO, José Ramos.Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art Editora, 1988.
*

*MEU TEXTO PUBLICADO NA REVISTA CIÊNCIA ON LINE*


*Revista Ciência Online / 2009 - Volume 3 • 3º Trimestre • Página 550 -Setembro/2009 - ISSN1984-7262
*REDESCOBRINDO BRINQUEDOS CANTADOS NA AFRICANIDADE BRASILEIRA
*Denise Guerra
*RESUMO:
Introdução: A partir da necessidade de construir ações afirmativas para fomentar o enriquecimento da corporeidade e da cultura corporal afro-brasileira dos estudantes do ensino fundamental, haja vista a aplicação da lei 11.645/2008, e sendo os brinquedos cantados instrumentos de apoio pedagógico na Educação Física passados através da oralidade, surge a seguinte questão: Quais histórias, significados, e vivências são apontadas nos brinquedos cantados cujas letras e músicas apresentam temas de matriz africana? Esta pesquisa justifica-se pela possibilidade de um resgate histórico de elementos da formação racial mestiça do povo brasileiro; e ainda porque busca explicitar que valores sócio-culturais são mostrados nos brinquedos cantados em questão, conforme as contribuições culturais das etnias africanas banto e iorubana presentes na cultura afro-brasileira; deve por fim apoiar a aplicação da lei 11.645/2008, estimulando a contextualização das manifestações expressivas corporais segundo o conceito de cultura corporal. Objetivo: Analisar os conteúdos da oralidade e da expressividade de cinco brinquedos cantados, os quais apresentam em suas letras subsídios da matriz africana, valorizando a corporeidade e a cultura corporal no contexto da afro-brasilidade, como parte da formação da identidade do aluno do ensino fundamental contribuindo para a aplicação da lei 11.645/2008. Material e Método: Utilizou-se uma pesquisa exploratória com levantamento bibliográfico e coleta de dados da cultura oral seguido da descrição e análises dos fatos. Foram investigados cinco brinquedos cantados identificados pela transmissão oral, sendo três descritos na literatura, e os outros dois recolhidos pela observação das brincadeiras dos alunos do 1º ano de uma escola do município de Queimados. As variáveis estudadas foram: os mitos africanos, as manifestações hostis, o preconceito racial e a ludicidade contidas na amostra da pesquisa. Resultados: 60% das brincadeiras estudadas mostraram dados que apontam o preconceito racial e sugerem ações hostis em suas práticas. 100% dos brinquedos cantados pesquisados contêm elementos da mítica africana e apresentam dados relativos à ludicidade.

Conclusão: Percebeu-se nos brinquedos cantados estudados a presença de mitos africanos delineando uma corporeidade e cultura corporal repleta de ludicidade, mas, também, implicadas pelas hostilidades e pelo preconceito racial. Os objetivos traçados para este trabalho foram alcançados já que os instrumentos utilizados permitiram o resgate histórico proposto e a análise de seu conteúdo ofereceu subsídios à valorização da corporeidade e da cultura corporal afro-brasileira contemplando a aplicação da lei 11.645/2008.
*Fonte:

terça-feira, 20 de outubro de 2009

♫Ateliê Balaco e loja Plano B Convidam para o Coquetel de Lançamento da Exposição “85 Anos de Nelson Sargento” com a Presença do Artista- 21/10 – 19h♫


*A exposição segue do dia 21/10 até 15/11.
*BALACO
*Arte Africana, design brasileiro
*(55-21)3903-8776/8126-0404
*www.balaco.net
*Flyer Gentilmente enviado por Juliana Vidal da Balaco Ateliêr

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

*Desorganizadores de Fichários: Documentário Sobre a Cia Rubens Barbot - Primeiro Grupo de Dança Afro Contemporânea- 30/10 - 19h no Templo Glauber*

*Cine Clube Atlantico Negro Apresenta:
*Documentário sobre a Cia Rubens Barbot
*Primeiro Grupo Afro-Brasileiro de Dança Contemporânea

*Sessão Seguida de Debate com:
*Alan Ribeiro, Gatto Larsen e Rubens Barbot
*Mediador: Carlos Maia
*Produção, Criação e Curadoria: Clementino Junior


*Data: 30/10/09 - Horário: 19:00h
*Local: Templo Glauber - Rua Sorocaba, 190 - Botafogo- Rio de Janeiro.
*ENTRADA FRANCA!!!

*Flyer enviado Gentilmente através de Email pela profª Drª Maria Teresa Salgado.

domingo, 18 de outubro de 2009

*DIÁLOGO ENTRE AS LETRAS MOÇAMBICANAS DE MIA COUTO E AS TELAS LUSO-ANGOLANAS DO PINTOR NEVES E SOUSA*

*Por Denise Guerra
O autor moçambicano em questão Chama-se Antonio Emílio Leite Couto ou simplesmente Mia Couto; nasceu em 5 de julho de 1955, na Beira, a segunda cidade mais populosa de Moçambique, e conformes seus relatos conviveu com pretos e mestiços dado a ocupação caótica de sua cidade natal, proporcionando-lhe uma profunda osmose de grande importância na sua formação, bem como, sua condição assumidamente mestiça(Couto apud Secco in Salgado e Sepúlveda, 2000). Mia Couto possui uma formação bastante eclética, pois, além de ser um grande escritor com reconhecimento internacional, é também jornalista, biólogo e outrora atravessou os caminhos da medicina. Fazem parte da obra de Mia Couto dezesseis títulos entre poesias, contos, romances, crônicas, novela, história infantil e outros como suas palestras, verdadeiros bálsamos aos ouvidos ouvintes. Sua necessidade de brincar com as palavras caracterizam o seu estilo mesclado de “Brincriações e Logotetismo”; os sonhos, o encantamento, a magia, a oralidade, as tradições e a contemporaneidade africanas, também acompanham suas criações (op.cit).

Não menos importante, Albano Neves e Sousa, carinhosamente tratado pela famosa alcunha de “o pintor angolano”, nasceu em Portugal (1921), mas, viveu a maior parte de sua vida em Angola(até 1995); suas famosas telas com motivos africanos não lhe bastaram para falar da sua terra do coração; fazem parte do seu acervo além de quadros, gravuras, e desenhos, poemas e outros textos (in: bissapa.blogspot).

O texto de Mia Couto que acompanham as telas do Pintor Neves e Souza intitulado “Os Sete Sapatos Sujos” é um excerto de sua palestra proferida no Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique, por ocasião da abertura do ano letivo de 2005 daquela instituição de ensino, e foi publicado no “Courrier Internacional” em 02/04/2005. Diz o fragmento do texto: “Não podemos entrar na modernidade com o atual fardo de preconceitos. À porta da modernidade precisamos de nos descalçar. Eu contei “Sete Sapatos Sujos” que necessitamos de deixar na soleira da porta dos tempos novos. Haverá muitos. Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico!”

As gravuras de Neves e Souza que expressam o texto apresentam diversas formas de danças com bailarinos negros em vestimentas esvoaçantes. A formatação das gravuras com o texto é de autor desconhecido, entretanto, parece tentar transmitir as vivências do corpo com a voz africana. Confira!
Primeiro Sapato: A idéia de que os culpados são sempre os outros.

Segundo Sapato: A idéia de que o sucesso não nasce do trabalho.

Terceiro Sapato: O preconceito de que quem critica é um inimigo.

Quarto Sapato: A idéia de que mudar as palavras muda a realidade.

Quinto Sapato: A vergonha de ser pobre e o culto das aparências.

Sexto Sapato: “a passividade perante a injustiça”.
Sétimo Sapato: A idéia de que, para sermos modernos, temos que imitar os outros.”

Observa-se na interação do fragmento “Os Sete Sapatos Sujos” de Mia Couto, com as telas do pintor angolano Albano Neves e Sousa, a possibilidade do diálogo entre corpo-arte-voz mostrando como o “deslimite” pode insinuar o “entrelugar” do humano! O uso da palavra e do gesto é uma idéia comum na presença africana; com eles o homem deseja se apropriar da energia vital que rege o universo.

Mia Couto evoca as necessidades humanas em cada momento que é solicitado e aqui, perante uma plenária culta, tratou das mazelas que afligem os homens esperando que mais que uma geração tecnicamente capaz surja uma geração capaz de questionar a técnica, e de mudar o curso da história. (op.cit.)

Neves e Souza para proveito das palavras africanas fez um diálogo de corpos que em silêncios e cores dizem tudo da complexidade de ser humano. Que ecoem novas e ricas experiências: ouvir em outra sonoridade, Falar em outra articulação, Sentir com os olhos da alma. Encerro este diálogo com algumas letras de Neves e Sousa sobre o ser angolano reforçando o humano que há em todos nós:

ANGOLANO"(Neves e Sousa)


Ser angolano é meu fado, é meu castigo;
Branco eu sou e pois já não consigo mudar jamais de cor ou condição... Mas, será que tem cor o coração?


Ser africano não é questão de cor, é sentimento, vocação, talvez amor. Não é questão nem mesmo de bandeiras de língua, de costumes ou maneiras...


A questão é de dentro, é sentimento e nas parecenças de outras terras longe das disputas e das guerras encontro na distância esquecimento!

Referências:
COUTO
, Mia.
http://www.macua.org/miacouto/MiaCouto%20ISCTEM2005.htm Acesso em 23/08/2007
http://bissapa.blogspot.com/2006/01/albano-neves-e-souza.html Acesso em 23/08/2007

SECCO, Carmem Lúcia tindó. Mia Couto: E a “Incurável Doença de Sonhar”. In: SALGADO E SEPÚLVEDA, Teresa e Maria do carmo. África e Brasil: Letras em laços. Rio de Janeiro: Editora Atlântica, 2000.

*II Encontro de Cultura e Literatura da Universidade Veiga de Almeida: 16 e 17/11/09 *Entrada Franca!*


*II Encontro de Cultura e Literatura da Universidade Veiga de Almeida.
*Data: 16 e 17/11/2009. ENTRADA FRANCA!
*Endereço: Rua Ibituruna, 118 - Tijuca.
*Telefone:2255.6661 ou 2255.4614 - Falar com Maria Fernanda.
*Enviado gentilmente por email pela profª Martha A. Bento.

sábado, 17 de outubro de 2009

♫MADUREIRA E DAÍ... Música de Serginho Meriti, Vídeo do Compositor e Cantor XANDÚ♫ Assista!!!

*Por Denise Guerra

Apresento-lhes o Músico e Compositor Carioca Xandú, Em Vídeo acompanhado do músico Jair Batera, num passeio Sonoro-Místico-Corporal pelo Subúrbio de Madureira no Rio De Janeiro.

Xandú tocou durante muitos anos no Bar Papo Rolha, um ponto de encontro de músicos em Marechal Hermes. Gravou com vários músicos, acompanhou muitos mais, participou de diversos festivais de música, criou grupos musicais de Reggae entre outros ritmos. Seu trabalho versa sobre diversos ritmos brasileiros especialmente o Samba, o Reggae, Axés, Canções da MPB. Além da performance como cantor e compositor, Xandú toca violão e percussão, e também pesquisa e apresentar ao seu público verdadeiras pérolas da música brasileira que a mídia nem sonha conhecer.

A Cultura Afro de Madureira é histórica, muito rica e inspiradora: Portela, Império Serrano, Jongo da Serrinha, Grupo Afro Agbara Dudu, Baile Charme e Basquete de Rua no viaduto Negrão de Lima e o Místico Mercadão de Madureira. Veja Alguns destes Símbolos no Vídeo acima, onde Xandú e Jair Batera apresentam o Bairro de Madureira através da música de Serginho Meriti!!!

*Fonte:http://www.youtube.com

*Ateliê BALACO Moda Afro-Brasileira no IVº Encontro ARTES em Laranjeiras e Cosme Velho, na Galeria PLANO B* Confira!*



*PLANO B, uma galeria diferente convida Ateliê Balaco, moda afro-brasileira no 4º artes em Laranjeiras e Cosme Velho.

*Agora quando você visitar o novo ateliê Balaco poderá conferir um acervo belíssimo de telas, objetos decorativos e esculturas brasileiras.

*Um acervo alinhado a nossa proposta de valorização da arte e cultura afro e regional brasileira: mandalas abstratas, galinhas d'angolas, jarros indígenas, artesanato mineiro, artistas renomados e muito mais.

*Venha Conferir este encontro no IV Arte Laranjeiras e Cosme Velho.

*Enviado gentilmente através de email pela Designer Juliana Vidal*
*www.balaco.net

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

*Um Super Exemplo: Dona Maria Enedina, 100 anos de Idade, Catadora de Caranguejo, Alfabetizando-se Agora na Bahia!*

*Veja o Vídeo do TOPA Com a Aluna Master Class da Alfabetização Dona Maria Enedina*


Dona Maria Enedina não tem mais a mesma firmeza na mão, nem uma vista muito apurada, mas nada disso impediu que, aos 100 anos de idade, decidisse começar a estudar. Há dois meses, a senhora se matriculou no Programa Todos Pela Alfabetização (Topa), oferecido pelo Governo do Estado e, pela primeira vez, teve a oportunidade de freqüentar a sala de aula.
*
“Sempre tive vontade de aprender a ler. Isso era meu sonho, não podia morrer sem saber fazer pelo menos meu nome”, afirmou Dona Maria, enquanto explicava que foi o pai quem a proibiu de ir à escola. “Ele dizia que, lá, eu ia acabar arranjando um namorado, e não me deixava ir, só meus irmãos. Cresci assim, sem ir à escola e, por causa disso, passei muita dificuldade nessa vida”.
*
Na mesma turma de Dona Enedina, o filho dela, Lourival Rodrigues, que tem 61 anos, também está sendo alfabetizado. Lado a lado, os dois enfrentam as dificuldades de começar depois de tanto tempo. “Quando a gente é menino não quer pensar em escola, só quer diversão, pescar, caçar. Quando chega essa idade é que vai saber o que é uma sala de aula e como ela é importante,” disse Lourival.
*
Para o resto da turma, que tem média de idade de 40 anos, mãe e filho são exemplos de empenho e dedicação. “Quando ela chegou, me surpreendeu, pela força e pelo desejo de aprender mesmo com essa idade”, contou o colega de sala, José Santana.
*
A professora Eunice Correia afirmou que Dona Enedina é uma das mais assíduas. “Ela vem todo dia e apesar das dificuldades motoras mostra interesse e participa de tudo”.Dona Enedina, que nasceu em Itabuna e mora em Ilhéus, é tão querida pelos colegas que ganhou até uma festa de aniversário. A comemoração teve direito a bolo decorado e vela dos 100 anos.Depois dos parabéns, ela abraçou a todos e, emocionada, recitou um verso em agradecimento. “Viva o dia, viva a noite e viva o meu jardim de flor. Viva todos os alunos e o meu professor”.
*
Para facilitar o aprendizado, as aulas seguem o modelo construtivista, desenvolvido pelo educador Paulo Freire. A alfabetização popular parte da realidade do aluno e usa a experiência de vida para ensinar e despertar a cidadania.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

*Professor(a): Seu Exemplo é essencial!!!*FELIZ DIA DO(A) PROFESSOR(A)!!!*


As Bolas De Papel Na Cabeça, Os Inúmeros Diários Para Corrigir,As Críticas, As Noites Mal Dormidas...Tudo Isso Não Foi O Suficiente Para Te Fazer Desistir Do Teu Maior Sonho:
Tornar Possíveis Os Sonhos Dos Outros.

Ser Professor(a)
É Professar A Fé E A Certeza De Que Tudo Terá Valido A Pena Se O Aluno Sentir-Se Feliz Pelo Que Aprendeu Com Você E Pelo Que Ele Lhe Ensinou...

Ser Professor(a)
É Consumir Horas E Horas Pensando Em Cada Detalhe Daquela Aula Que, Mesmo Ocorrendo Todos Os Dias,
A Cada Dia É Única E Original...

Ser Professor(a)
É Entrar Cansado Numa Sala De Aula E,
Diante Da Reação Da Turma, Transformar O Cansaço
Numa Aventura Maravilhosa De Ensinar E Aprender...

Ser Professor(a)
É Importar-Se Com
O Outro Numa Dimensão
De Quem Cultiva Uma Planta Muito Rara
Que Necessita De Atenção, Amor E Cuidado.

Ser Professor(a)
É Ter A Capacidade De "Sair De Cena,
Sem Sair Do Espetáculo".
Ser Professor(a)
É Apontar Caminhos
, Mas Deixar Que O Aluno Caminhe Com Seus Próprios Pés...

Feliz Dia Dos Professores!
Que Deus O(A)Ilumine Nessa Linda Missão!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

♫TAMBORZADA: Espetáculo de Dança da CIA FOLCLÓRICA DA UFRJ - 16 a 18/10/09 no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro♫



*TAMBORZADA - Cia Folclórica da UFRJ
*Data: 16 e 17/10/09 Sexta e Sábado as 20h *18/10/09 Domingo as 19h.
*Local: Centro Coreográfico do Rio - Rua José Higino, 115 - Tijuca - RJ.
*Entrada: R$20,00*
*Telefones: 2570.1247 ou 2268.7139

*Flyer Gentilmente Enviado através de Email pelo Centro Coreográfico do Rio de Janeiro*

terça-feira, 13 de outubro de 2009

*O Cine Negro Sankofa apresenta o filme:"Em Defesa da Honra"- 14/10- 18:45h- UERJ- Grátis!*

*Com ganhador do Óscar, Forest Whitaker. Baseado em fatos reais Na década de 60, em plena luta pelos direitos civis nos EUA, os afro-americanos de Bogalusa, na Louisiana, ainda são tratados como cidadãos de 3ª categoria, seus direitos básicos como seres humanos insistentemente esmagados pela estrutura branca, representada, principalmente, pelos seguidores da Klu Klux Klan.
*
Assim como muitos homens negros da região o veterano de guerra Marcus (Forest Whitaker) é operário de uma fábrica local que suporta sem reclamar as constantes humilhações e explorações de seus superiores brancos. Isso muda quando é espancado pela polícia ao tentar defender a sua própria filha, recém militante pelos direitos humanos. Ao contrário da ideologia trazida pelo militante branco do norte, (Jonathan Silverman) Marcus organiza "Os Deacons", um grupo armado composto de homens negros. Uma legião armada que objetiva defender a comunidade local e garantir suas reivindicações.


*Dia 14 de outubro de 2009 – 18:45h

*9º andar Auditório 91 da UERJ. *Evento Gratuito!

*Após a exibição debate entre os presentes.

*Convite enviado gentilmente por email pelo COLETIVO SANKOFA

♫ESCOLA DE MÚSICA PENTAGRAMA♫ Direção Mapinha * Músico-Professor♫

♫ESCOLA DE MÚSICA PENTAGRAMA♫ Direção Mapinha * Músico-Professor♫
♫VIOLÃO * CAVAQUINHO * GUITARRA * BAIXO * FLAUTA * SAXOFONE * TROMPETE * TROMBONE * CLARINETE * GAITA * PIANO * TECLADO * CANTO * BATERIA * PERCUSSÃO GERAL♫ RUA IGARATÁ, Nº566 - MARECHAL HERMES - Rio de Janeiro* TEL(S):3456-1510/8133-3559* www.empentagrama.kit.net

*Registrado no Creative Commons*

Licença Creative Commons
Afro-Corporeidade e Africanidades de Denise Guerra dos Santos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
Based on a work at afrocorporeidade.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://afrocorporeidade.blogspot.com.

*FRUTOS DA DIÁSPORA AFRICANA*






*ACESSE http://www.africaeafricanidades.com.br*

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*"Capoeira é de Todos e de Deus. Mundo e gentes têm mandinga, Corpo tem Poesia, Capoeira tem Axé"*

*"Capoeira é de Todos e de Deus. Mundo e gentes têm mandinga, Corpo tem Poesia, Capoeira tem Axé"*
*Frase do Livro "Feijoada no Paraíso" Besouro*

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♫SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS♫

  • *CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
  • *COSTA, Clarice Moura. O Despertar para o outro: Musicoterapia. São Paulo: Summus Editorial, 1989.
  • * FREGTMAN, Carlos Daniel. Corpo, Música e Terapia. São Paulo: Editora Cultrix Ltda,1989.
  • *EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.
  • * FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. 50ª edição. São Paulo: Global Editora, 2005.
  • *HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
  • *LOPES, Nei. Bantos, Malês e Identidade Negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
  • *_________. Dicionário Escolar Afro-Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2006.
  • *_________. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.
  • *_________. O Negro no Rio de Janeiro e sua Tradição Musical: Partido Alto, Calango, Chula e outras Cantorias. Rio de Janeiro: Pallas, 1992.
  • PEREIRA, José Maria Nunes. África um Novo Olhar. Rio de Janeiro: CEAP, 2006.
  • *RAMOS, Arthur. O Folclore Negro do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
  • *ROCHA, Rosa M. de Carvalho. Almanaque Pedagógico Afro-Brasileiro: Uma proposta de intervenção pedagógica na superação do racismo no cotidiano escolar. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2006.
  • *___________. Educação das Relações Étnico-Raciais: Pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
  • *ROSA, Sônia. CAPOEIRA(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *__________. JONGO(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *___________. MARACATU(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *SANTOS, Inaicyra Falcão. Corpo e Ancestralidade: Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. São Paulo: Terceira Margem, 2006.
  • *SODRÉ, Muniz. Samba o Dono do Corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
  • TINHORÃO, José Ramos. Música Popular Brasileira de Índios, Negros e Mestiços.RJ: Vozes, 1975.
  • _________ Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art Editora, 1988.