Na Costa do Marfim, milhares de crianças são escravizadas nas plantações de cacau. Os cultivos, de difícil acesso, estão fora do controle e do censo internacional. Os produtores tentam compensar o baixo preço acordado com seus intermediários, diretamente vinculados às multinacionais. O valor que os camponeses recebem pelo cacau não se modificou em 40 anos, enquanto no mercado internacional subiu até 300% em 10 anos [fonte: “Bitter Sweet”, documentário da BBC]. A escravidão e métodos antigos de produção se chocam com as leis e necessidades imperiosas do mercado europeu e americano. O subterfúgio da Nestlé para escapar à investigação da origem de seus produtos tem sido comprar chocolate nos mercados internacionais onde se misturam com outras variedades, perdendo assim sua identidade como produto “feito por escravos”. Em setembro de 2001, as principais multinacionais assinaram um acordo internacional, o ”Protocolo do Cacau”, onde se comprometiam a respeitar o “Fair Trade” ou “Comércio Justo”. Este acordo lhes trouxe grandes benefícios, subvenções e lavagem de imagem, mas os prazos não foram cumpridos. A Nestlé se justificou com a infâmia de que era impossível monitorar a produção de cacau em plena guerra civil na Costa do Marfim, isso enquanto continuava faturando no local com sua complexa rede de mercadores. Protestamos contra este estado de coisas que envergonha o ser humano e o mundo! Leia Mais nas Fontes Abaixo.
*Fontes:
*http://www.casadasafricas.org.br*http://kurioso.wordpress.com/2009/09/10/el-cacao-de-nestle-en-africa/
4 comentários:
Grande amiga.
Como disse Jose Saramago.
"Pode-se compreender que alguém se desculpe alegando:
"Não sabia",mas é inaceitavel que digamos:
"Prefiro não saber";"
Abraços
Jader Resende
Oi Jader, seja bem-vindo! Você como sempre muito sensato e sensível! estamos precisando de mais pessoas como vc, com um coração batendo pela vida e não somente pelo dinheiro a qualquer custo. Um grande abraço!
São os Poncius Pilatos pós-modernos. Lavam as mãos, fingem que não veem e dana-se que estiver na pior. "O importante é o lucro". Aqui no Brasil, querida, encontramos tudo isso e muito mais. E ninguém tem interesse em resolver. E o pior, quando não servem para trabalhar como "escravos" as crianças e jovéns, servem para abusos sexuais. Todos os diss temos notícias de fatos horríveis como esse.
Olá Guará, isso tudo é muito ruim, temos uma vida de fartura em nossa terra, não precisa ser assim: Uns esbanjando luxurias, outros sendo subjulgados à toda sorte de miséria e desrespeito. Desejo sinceramente que isto mude e pra melhor. Um grande Abraço!
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