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sábado, 7 de maio de 2011

*13 de Maio de 2011 - Caminhada planta Memorial da Diáspora Africana, no Porto Maravilha - Zona Portuária do Rio de Janeiro*


2011, Ano Internacional do Afrodescendente 
13 de maio de 2011
ZONA PORTUÁRIA - RJ
Caminhada planta Memorial da Diáspora Africana, no Porto Maravilha
 (Mauro Viana* – 8648-4736 e 7474-2116)

No dia 13 maio, representantes de várias Ong’s, sindicatos, CUT, Movimento Negro e de órgãos públicos promovem uma caminhada seguida de feijoada, na Zona Portuária, a fim de convocar a população para o debate, em torno do Memorial da Diáspora Africana, na região. A concentração está marcada para ás 17 horas, na Praça Jornal do Commercio, na rua Barão de Tefé, próximo ao Hospital dos Servidores. Na Ala de Frente virá o Afoxé Filhos de Gandhi.
A caminhada sairá 18 horas da Rua Barão de Tefé em direção à Rua Pedro Ernesto.  Instituto Pretos Novos e Centro Cultural Jose Bonifácio estão no  roteiro por abrigarem patrimônio imaterial afro-brasileiro.
A Fundação Cultural Palmares (órgão do Ministério da Cultura) através de sua representação, no Rio de Janeiro se uniu aos movimentos sociais cariocas, para garantir construção do Memorial, em meio às obras do projeto Porto Maravilha.
A recente descoberta do sítio arqueológico do Cais do Valongo injetou ânimo aos militantes, que constituíram uma comissão, exclusivamente para dialogar com as autoridades sobre o Memorial. “O Sítio Arqueológico do Valongo da é mais uma prova da Zona Portuária como porto de entrada da maioria dos africanos, nas Américas”, defende Benedito Sérgio, Representante Regional da Fundação Cultural Palmares, no Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Há 10 anos, o historiador Carlos Eugênio Líbano  pesquisa a chamada Pequena África. O resultado destas pesquisas levou o Museu Nacional e Universidade Federal do Rio de Janeiro estruturar uma equipe de arqueólogos para levantar os indícios científicos. Coordenada pela Professora Tânia Andrade Lima, as buscas arqueológicas resultaram na descoberta das peças africanas do século XIX. Os arqueólogos encontram búzios, cachimbos africanos, pedrarias, material de artesanato e confecção.
No dia 21 de março de 2011 houve o lançamento da Pedra Fundamental do Memorial da Diáspora Africana.  A data marca O Dia Internacional pela Eliminação do Racismo. Na ocasião, representantes de dezenas de organizações governamentais e não governamentais promoveram um ato simbólico no Sítio Arqueológico do Cais do Valongo. O movimento em favor do Memorial da Diáspora Africana lança a Carta do Valongo, no dia 17 de março.
Os trabalhos prosseguem em sucessivas reuniões em abril dias 11, 18, 24 e 27) e 3 de maio.

Anote as entidades participantes:
Cedine (Conselho Estadual do Direito do Negro),
Ceppir (Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura do Rio de Janeiro), Fundação Palmares do Ministério da Cultura, Instituto Pretos Novos, Projeto Comunicar, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Comdedine
 ( Conselho Municipal do Direito do Negro da Prefeitura do Rio de Janeiro), IPCN (Instituto de Pesquisa de Cultura Negra), Assores ( Associação Cultural República do Samba), Estimativa, Ceap (Centro de Articulação de Populações Marginalizadas), Centro Sócio-Cultural Zé Ketty, Centro de Produção Fotográfica Quilombo 32, CUT  (Central Única dos Trabalhadores), Incubadora Afro-brasileira, IPDH (Instituto de Palmares de Direitos Humanos), Afro-Brasil Turismo, Gabinete do Deputado Gilberto Palmares, ArquiPedra (Associação do Quilombo Pedra do Sal), Unegro, 100% África , Centro Afro-Carioca  de Cinema, Suppir (Superintendência de Promoção da Igualdade - Secretaria de Direitos Humanos).
 
*Enviado pelo jornalista Mauro Viana a quem agradecemos as informações compartilhadas!*    



3 comentários:

Guará Matos disse...

Tomado o conhecimento.

Bj.

Wanderley Elian Lima disse...

Olá amiga Denise
Tenha um lindo fim de semana.
Bjux

Lucélia Muniz França disse...

Interessante!!! Parabéns pela riqueza de informação!!! Bjus

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*ACESSE http://www.africaeafricanidades.com.br*

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*"Capoeira é de Todos e de Deus. Mundo e gentes têm mandinga, Corpo tem Poesia, Capoeira tem Axé"*

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*Frase do Livro "Feijoada no Paraíso" Besouro*

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♫SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS♫

  • *CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
  • *COSTA, Clarice Moura. O Despertar para o outro: Musicoterapia. São Paulo: Summus Editorial, 1989.
  • * FREGTMAN, Carlos Daniel. Corpo, Música e Terapia. São Paulo: Editora Cultrix Ltda,1989.
  • *EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.
  • * FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. 50ª edição. São Paulo: Global Editora, 2005.
  • *HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
  • *LOPES, Nei. Bantos, Malês e Identidade Negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
  • *_________. Dicionário Escolar Afro-Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2006.
  • *_________. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.
  • *_________. O Negro no Rio de Janeiro e sua Tradição Musical: Partido Alto, Calango, Chula e outras Cantorias. Rio de Janeiro: Pallas, 1992.
  • PEREIRA, José Maria Nunes. África um Novo Olhar. Rio de Janeiro: CEAP, 2006.
  • *RAMOS, Arthur. O Folclore Negro do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
  • *ROCHA, Rosa M. de Carvalho. Almanaque Pedagógico Afro-Brasileiro: Uma proposta de intervenção pedagógica na superação do racismo no cotidiano escolar. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2006.
  • *___________. Educação das Relações Étnico-Raciais: Pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
  • *ROSA, Sônia. CAPOEIRA(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *__________. JONGO(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *___________. MARACATU(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *SANTOS, Inaicyra Falcão. Corpo e Ancestralidade: Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. São Paulo: Terceira Margem, 2006.
  • *SODRÉ, Muniz. Samba o Dono do Corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
  • TINHORÃO, José Ramos. Música Popular Brasileira de Índios, Negros e Mestiços.RJ: Vozes, 1975.
  • _________ Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art Editora, 1988.