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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

*Retomando a notícia no primeiro ano em que o Dia de Oxum se tornou Patrimônio Imaterial do Estado do Rio de Janeiro*


Uma lei sancionada pelo governador Sérgio Cabral e publicada no Diário Oficial do dia 05/03/2010 -  transforma o Dia de Oxum, comemorado anualmente no dia 8 de dezembro, em patrimônio imaterial do Estado do Rio. A nova norma, de autoria do deputado Átila Nunes (DEM), determina que festejos deverão ser programados e realizados pelas secretarias de Turismo e Ciência e Cultura e incluídos no calendário oficial e turístico do estado.
- Vários símbolos afro-brasileiros ultrapassaram a ligação com determinadas religiões. Você não precisa ser budista para ter admiração pelos ensinamentos de Buda, por exemplo, e isso acontece com muita regularidade com símbolos das religiões afro-brasileira. A Candelária e o Cristo deixaram de ser somente monumentos católicos para se tornarem referências do Rio, como a festa de Iemanjá passou a ser uma comemoração carioca. É importante preservar essas manifestações, e as celebrações para Oxum já são típicas na cidade há mais de 300 anos - ressalta Átila Nunes- O Brasil confunde o religioso com a cultura. O importante é que a gente preserve e celebre os grandes símbolos de todas as religiões, como São Jorge. A minha maior dificuldade na Alerj foi na bancada evangélica. Mas, é importante reconhecermos as diferentes manifestações. O dia de Oxum também é dedicado a Nossa Senhora da Conceição. Segundo Átila, a proposta só enfrentou resistência da bancada evangélica:
Oxum é um orixá feminino ligado ao amor de mãe e que domina os rios e as cachoeiras. Segundo as lendas, ela adora ricas vestes e objetos de uso pessoal, como colares, joias, perfumes. Sua imagem é associada à maternidade e à fertilidade. Quando uma mulher tem dificuldade para engravidar é à Oxum que se pede ajuda. Além disso, ela tem funções de cura, e é o orixá do ouro, da riqueza e do amor.
- Os orixás são a energia da natureza. Oxum é não é só a cachoeira em si, mas a energia gerada pela queda d'água. Essa decisão é importante para que possamos ter mais suporte do poder público na hora de realizar as nossas homenagens e confraternizações -, explica Fátima Dantas, diretora da Congregação Espírita Umbandista do Brasil (Ceub).
            Oração a OXUM
QUE OXUM ME DÊ A SERENIDADE PARA AGIR DE FORMA CONSCIENTE E EQUILIBRADA. TAL COMO SUAS ÁGUAS DOCES - QUE SEGUEM DESBRAVADORAS NO CURSO DE UM RIO, ENTRECORTANDO PEDRAS E SE PRECIPITANDO NUMA CACHOEIRA, SEM PARAR NEM TER COMO VOLTAR ATRÁS, APENAS SEGUINDO PARA ENCONTRAR O MAR - ASSIM SEJA QUE EU POSSA LUTAR POR UM OBJETIVO SEM ARREPENDIMENTOS.
OORA YEYEOOSUN! 

Um comentário:

Guará Matos disse...

Nessa cidade todo mundo é d’Oxum
Homem, menino, menina, mulher
Toda a cidade irradia magia
Presente na água doce
Presente na água salgada
É D'oxum
(Compositor: Anônimo)

"E toda a cidade brilha
Seja tenente ou filho de pescador
Ou importante desembargador
Se der presente é tudo uma coisa só
A força que mora n’água
Não faz distinção de cor
E toda a cidade é d’Oxum
É d’Oxum
É d’Oxum
Eu vou navegar
Eu vou navegar nas ondas do mar
Eu vou navegar nas ondas do mar"

Bjs.

♫ESCOLA DE MÚSICA PENTAGRAMA♫ Direção Mapinha * Músico-Professor♫

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*"Capoeira é de Todos e de Deus. Mundo e gentes têm mandinga, Corpo tem Poesia, Capoeira tem Axé"*

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*Frase do Livro "Feijoada no Paraíso" Besouro*

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♫SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS♫

  • *CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
  • *COSTA, Clarice Moura. O Despertar para o outro: Musicoterapia. São Paulo: Summus Editorial, 1989.
  • * FREGTMAN, Carlos Daniel. Corpo, Música e Terapia. São Paulo: Editora Cultrix Ltda,1989.
  • *EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.
  • * FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. 50ª edição. São Paulo: Global Editora, 2005.
  • *HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
  • *LOPES, Nei. Bantos, Malês e Identidade Negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
  • *_________. Dicionário Escolar Afro-Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2006.
  • *_________. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.
  • *_________. O Negro no Rio de Janeiro e sua Tradição Musical: Partido Alto, Calango, Chula e outras Cantorias. Rio de Janeiro: Pallas, 1992.
  • PEREIRA, José Maria Nunes. África um Novo Olhar. Rio de Janeiro: CEAP, 2006.
  • *RAMOS, Arthur. O Folclore Negro do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
  • *ROCHA, Rosa M. de Carvalho. Almanaque Pedagógico Afro-Brasileiro: Uma proposta de intervenção pedagógica na superação do racismo no cotidiano escolar. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2006.
  • *___________. Educação das Relações Étnico-Raciais: Pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
  • *ROSA, Sônia. CAPOEIRA(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *__________. JONGO(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *___________. MARACATU(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *SANTOS, Inaicyra Falcão. Corpo e Ancestralidade: Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. São Paulo: Terceira Margem, 2006.
  • *SODRÉ, Muniz. Samba o Dono do Corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
  • TINHORÃO, José Ramos. Música Popular Brasileira de Índios, Negros e Mestiços.RJ: Vozes, 1975.
  • _________ Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art Editora, 1988.