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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

 Retornando às publicações no Blog com esta resenha sobre a obra de Nei Lopes e Luiz A. Simas:

RESENHA

FILOSOFIAS AFRICANAS: UMA INTRODUÇÃO

AFRICAN PHILOSOPHIES: ONE INTRODUCTION

FILOSOFÍAS AFRICANAS: UNA INTRODUCCIÓN

DENISE GUERRA[1]

 LOPES, Nei; SIMAS, Luiz Antonio. FILOSOFIAS AFRICANAS: UMA INTRODUÇÃO. 5ª Edição – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.

 

FILOSOFIAS AFRICANAS: UMA INTRODUÇÃO

        Os autores cariocas, Nei Lopes e Luís Antonio Simas, são conhecidos por suas obras dedicadas à cultura afro-brasileira, nas quais descortinam poeticamente, com irreverência, musicalidade, leveza e conhecimento de causa nosso imaginário popular. A dupla traz a tona histórias fundadas no cotidiano das ruas, com personagens carregados de ginga, magia, jogo de cintura e boas doses de bravura. Nossa brasilidade, pautada na africanidade sem desmerecer a cultura ameríndia, perpassam as obras destes dois escritores, detentores do Prêmio Jabuti de 2016 com o livro “história social do samba”. Neste “Filosofias Africanas” há um convite para reafirmarmos o pensar, a filosofia, a história, as vozes, as tradições, os bens culturais e simbólicos, e a cosmogonia africana.

        O título “Filosofias Africanas” já aponta para a diversidade de povos e epistemologias africanas que serão anunciadas neste pequeno grande livro. A finalidade dos autores não é necessariamente de “afirmar a existência de uma filosofia africana” (p.15), mas assinalar a presença do saber tradicional africano, anterior ao colonialismo europeu, que fundamenta práticas e ações traduzidas para o Brasil e o continente americano como um todo.

        Observa-se neste livro de Lopes e Simas, um olhar atento nos moldes Kékeré[2], do prazer de cuidar do miúdo, apresentando os legados ancestrais, desde as histórias (orais ou escritas), sentidos, saberes, reexistências, escrevivências[3]. Desta forma, a obra nos traz informações sobre cientistas e estudiosos, antigos e contemporâneos africanos fincados no continente e ou na diáspora, descartando a ideia de uma África discípula da Europa. Tudo isso aliado a um tratamento didático dos autores nos anexos, nos blindando com uma coleção de provérbios de diferentes regiões do continente, um glossário e uma apresentação de pensadores africanos e afrodescendentes contemporâneos.

        Nos Mapas africanos desenhados na obra em questão há saberes importantes presentes antes da colonização europeia, entretanto os autores marcam no livro a terra de pertencimento africano também nos dias de hoje já que temos um continente dividido em cinco regiões, cinquenta e quatro países traçados na régua, com uma infinidade de línguas, costumes e notada diversidade de etnias. No que tange às diversas correntes étnicas, Lopes e Simas apontam a noção de ser e estar no universo sendo o fenômeno da Força Vital o entendimento que une os africanos como um todo, responsável pela vida, ligando-nos ao ser supremo, capaz de trazer felicidade e bem-estar, o qual é mais comumente denominado de àse[4].

        Lemos em Filosofias africanas a reafirmação do pensar, da filosofia, das tradições, dos bens culturais e simbólicos, evidenciando a essência da cosmogonia africana. Deparamos-nos também com a inevitável discussão sobre o preconceito racial enfrentado amiúde pelas pessoas negras, por suas ancestralidades africanas em diáspora ou não. O dito racismo, herdado de maneira global, é o mesmo que se presta a inferiorizar as características e a cultura em geral dos afrodescendentes, denunciando o eurocentrismo.

        A obra em questão evidencia que a cosmovisão africana apresentada, traz uma epistemologia da ancestralidade baseada na energia vital, uma ética fundante onde tudo e todos possuem o axé, força vital que é compartilhada e que os conecta independente das diferentes línguas e culturas existentes no continente africano. 

        O africano se relaciona com o universo, a natureza, os seres existentes e as coisas pelo encantamento da força vital, que constrói, reforça os elos, conecta e sustenta a coletividade. É esse amálgama que Antônio Olinto traduz em Lody ( 2007, p.12):

“Eis a arte religiosa africana. O africano não esculpe uma figura. Ele é a figura que esculpe. Não dança. Ele é a dança. Na identidade perfeita sujeito/objeto, o africano é a coisa que faz. Para ele, todos os objetos no mundo estão ligados entre si e estão ligados ao seu corpo e ao seu espírito.”

         Lopes e Simas, no capítulo dois seguem um rondó de circularidades quando versam sobre “O universo e a ilusão do tempo” (p.23), e explicam que o universo visível é apenas uma camada externa do universo invisível, o qual é força em movimento, onde tudo está interligado. A ancestralidade é o elo dinamizador entre passado, presente e futuro, que misturados dão à concepção africana uma noção de tempo não linear.

        O capítulo três foi dedicado à energia suprema, Força Vital, fenômeno responsável pelo valor soberano da existência de tudo que há no universo, visível ou invisível. O àse reside em cada um e na coletividade, nos objetos, nos alimentos, na natureza, nos rituais, “na sacralização do corpo pela dança, no diálogo dos corpos com o tambor” (SIMAS; RUFINO, 2018, p.33). O àse deve ser potencializado para que não se disperse, e essa ação se dá através do culto aos deuses.

         Segundo Lopes; Simas no capítulo 4, “Ser humano” é pertencer a uma comunidade, toda pessoa importa em vida e pós-morte já que a comunidade se faz importante pela herança e tradição ancestral que carrega. Os mortos vivem na comunidade ancestral e interagem por meio dos rituais, das preces, e das oferendas equilibrando o àse. Cultuar os ancestrais é cultuar as energias transmitidas biogenéticamente entre mortos e vivos, entre o Òrun[5] e o Àiyé[6].

          Em uma ética de cuidados mútuos, o ser humano banto Múntu é apresentado por Lopes e Simas com uma visão antropocêntrica equivalente ao conceito de Ubuntu descrito por Noguera (2011, p. 148):

“Ubuntu pode ser traduzido como “o que é comum a todas as pessoas”. A máxima zulu e xhosa, umuntu ngumuntu ngabantu (uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas) indica que um ser humano só se realiza quando humaniza outros seres humanos.”

         Conforme Lopes e Simas, além do corpo físico, a pessoa possui uma essência espiritual invisível que sobrevive à morte. O nome é personificado na natureza da pessoa que pode ser influenciado por fatores genéticos, socioambientais e até na própria hora do nascimento. Corpo, espírito, nome são laços indissolúveis entre o ser, sua comunidade e o universo. Nessa tríade corporal harmônica um movimento ou ginga comparece para dar o tom na dança que o africano faz em todos os momentos da vida: nascimento, casamento, colheita, funeral, e que é ponte também para reflexão e criação. E nesse mote é importante sobre o que Oliveira (2012, p. 38) assinala:

“Nos jogos de corpo preservamos nossos sistemas de pensamento; na arte do povo, mantivemos nossos segredos e os publicizamos; na estética negra fabricamos nossa potência filosófica e científica, ao mesmo tempo, com tensão, mas sem conflito entre elas.”

        Ainda sobre o corpo, no capítulo cinco “Verbo, palavra flutuante”, Lopes; Simas afirmam que a palavra falada na força da tradição oral tem um valor fundamental, e com seu caráter sagrado se transforma na grande escola da vida porta voz da ciência, da religiosidade, do divertimento. Não há cisão entre o mundo espiritual e o mundo material, a palavra marca a presença espiritual e a totalidade do ser.

        O verbo é também palavra atuante, força do ser em sua plenitude, sopro animado, que cria o que nomeia com função de preservar, destruir, recriar o mundo. A palavra tem o poder de animar, por em movimento, despertar forças. Faltar com a palavra ou mentir é o mesmo que matar o seu Eu, é se afastar da sociedade.

        No capítulo seis, Lopes; Simas discorrem sobre a apreensão de conhecimentos e a inteligência como algo que se vive na prática e deve estar a serviço da sorte e da alegria, através de experiências reais, e fazer o bem à humanidade. Os autores afirmam que o conhecimento herdado é o mais importante para a cultura africana posto que se encarna em todo ser. O saber escolar e ou o saber livresco deve ser voltado para algo útil e não soberbo. O objetivo maior da inteligência é estar a serviço da sorte e da alegria, afastando os perigos e alongando a vida da sua comunidade.

        Do amor pela sabedoria experimentado apenas pelos seres humanos, até o religar das práticas religiosas, o capítulo sete do livro em questão faz uma conversa sobre a filosofia enquanto busca do conhecimento, e religião que num contrassenso do pensamento colonizador afirma a impossibilidade cognitiva de quem demonstra temor e reverência ao sagrado. Os autores lembram que desqualificar as práticas simbólicas dos povos africanos nos séculos XVIII e XIX foi moeda corrente no projeto de poder do colonizador. Deixa estar que para os africanos não existe uma religião, mas sim a força vital todo santo dia e em qualquer lugar nomeando saberes e sabenças.

        O capítulo oito apresenta, em nome do subtítulo “Matrizes e Peculiaridades”, dois princípios africanos: Kemet, que alude ao nome do Egito antigo com toda grandeza dessa civilização, comparada pelos autores com a soberania da Grécia frente a Roma, e Maat (Deusa da justiça, verdade e boa conduta), enquanto princípio moral e ético orientador das condutas na vida cotidiana, que deve ser seguido por todos. Lopes e Simas nos levam a folhear o Livro dos Mortos como detentor da grande síntese do pensamento, de diversas escolas histórico e filosóficas do povo egípcio. E, por fim, denunciam a Desqualificação/ Negação do continente africano, enquanto berço da humanidade, mas que foi usado quanto à depreciação das crenças como mote para o branqueamento.

        No capítulo nove, pousamos o verbo das Filosofias Africanas através de vozes plurais, numa encruzilhada de conhecimentos e de encantamentos, começando pelos yorubás que se localizam em parte dos territórios de Benin, Togo e Nigéria, com provável origem ao redor do Nilo, portanto pertencentes aos antigos egípcios. O saber ancestral yorubano, a língua e o universo sagrado permeiam as relações simbólicas sobre a existência ditadas pelo oráculo Ifá, pai do conhecimento, um livro não escrito, que rege a intercomunicação dos discursos entre os diferentes domínios sagrados e profanos desses povos.

         Do mesmo modo, outros povos da costa ocidental foram citados e confrontados com suas cosmogonias, línguas e saberes aproximados: Akan, Congo-angolanos, Dogons, Bambaras, Diolas, Fangs, Mandinkas, Igbos, todos revestidos de uma força vital que atende por vários nomes, com tecidos de filosofia adinkra (para os congo-angolanos) e a visão dualista do universo pelos dogons, sem esquecer que do lado oriental temos os makondes de Moçambique, assentados na dualidade da vida com seus tambores onde o espírito se manifesta na arte, na dança, na performance das máscaras: “só existe a noção do bem porque o mal anda à espreita.”(p.104)

          À guisa de conclusão, a sabedoria das árvores vem “verdejar quando tudo acinzentar”. O baobá se anuncia como árvore sagrada da “permanência, da ancestralidade, e da continuidade da vida pela palavra” (p.106). Lopes e Simas encerram com a sabedoria dos provérbios, e na companhia de pensadores africanos como Achille Mbembe, Carlos Moore, Franz Fanon, Molefi Kete Asante, Muniz Sodré entre outros, na certeza de que “a dinâmica da vida comunitária, em conexão com a força vital” (p.106), atravessa e se mantém pela diáspora neste e em outros mundos.

          Em Filosofias Africanas os autores retratam uma filosofia do encantamento, e convidam o leitor a reconhecer o pensar africano desde suas Raízes até seus frutos pela diáspora. Que vocês possam ouvir o baobá e sentir todo o àse emanado.

“É preciso filosofar desde o corpo e reconhecer que o corpo é filosofia encarnada e cultura em movimento.” (OLIVEIRA, Eduardo, 2007).

 

Referências

BENISTE, José. Dicionário yorubá-Português. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

DUARTE, Constância L.; NUNES, Isabella R. Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. 1ªed. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.

LODY, Raul (Org.). África: a arte do tempo. Coleção Antônio Olinto e Zora Seljan. Rio de Janeiro: SESC, 2007.

LOPES, Nei; SIMAS, Luiz Antonio. Filosofias Africanas: uma introdução. 5ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.

NOGUERA, Renato. Ubuntu como modo de Existir: Elementos gerais para uma ética afroperspectiva. In Revista da ABPN - v. 3, n. 6, nov. 2011 – fev. 2012 • p. 147-150

OLIVEIRA, Eduardo David de. Filosofia da ancestralidade como filosofia africana: Educação e cultura afro-brasileira. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação. Número 18: maio-out/2012, p. 28-47.

SIMAS, Luiz Antonio; RUFINO, Luiz. A ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.




[1] Doutoranda em Educação, PPGE UNESA, Especialista em cultura africana e afro-brasileira pela UCB, Professora de Educação Física nos municípios de Queimados e Nova Iguaçu - RJ. E-mail: denise.guerra@yahoo.com.br

[2] Kékeré, adj. Pequeno. (...) Ó fi ojú kékeré wò mí – Ele me olhou com prazer (lit. ele me olhou com olhos pequeninos), kéré – ser pequeno. BENISTE, 2011, p. 450.

[3] Escrevivência: Vocábulo criado pela Escritora, Professora, Doutora Conceição Evaristo, para utilizar inicialmente em sua literatura, que é marcada pela condição da mulher negra numa sociedade aviltada pelo racismo. A palavra Escrevivência designa uma dupla dimensão sendo a vida que se escreve na vivência de cada pessoa, assim como cada um escreve o mundo que enfrenta. DUARTE; NUNES, 2020.

[4] Àse, s. 1.Força, poder, o elemento que estrutura uma sociedade, lei, ordem. [...]. 2. Palavra usada para definir o respeito ao poder de Deus, pela crença de que é Ele que tudo permite e dá a devida aprovação. [...]. BENISTE, 2011, p. 128.

[5] Òrun, s. Céu, firmamento. = sánmò. Plano divino onde estão as diferentes formas de espíritos e divindades, divididos em setores assim relacionados: òrun àpáàdì – onde os erros das pessoas são impossíveis de reparar, similar ao inferno; òrun afééfé – local de correção dos espíritos desencarnados; òrun ìsálú – espaço para julgamento dos espíritos; òrun rere – lugar daqueles que foram bons em vida; òrun burúkú – local de permanência dos maus espíritos; òrun àlàfíà – local de paz e tranquilidade. (...). BENISTE, op. cit. P. 625.

[6] Áiyé, s. Mundo, planeta. Olórun kókóró sí ayé aláyò – Deus, a chave para um mundo feliz. Sùúrù oògùn ayé – A paciência é o remédio do mundo. Ibidem, p. 144.

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♫SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS♫

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  • * FREGTMAN, Carlos Daniel. Corpo, Música e Terapia. São Paulo: Editora Cultrix Ltda,1989.
  • *EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.
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  • *HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
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  • *_________. O Negro no Rio de Janeiro e sua Tradição Musical: Partido Alto, Calango, Chula e outras Cantorias. Rio de Janeiro: Pallas, 1992.
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  • *RAMOS, Arthur. O Folclore Negro do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
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  • TINHORÃO, José Ramos. Música Popular Brasileira de Índios, Negros e Mestiços.RJ: Vozes, 1975.
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