♫AMIGOS DO AFRO CORPOREIDADE♫

domingo, 31 de janeiro de 2010

*FILME INVICTUS: Conta Uma Parte da História de NELSON MANDELA Ex-Presidente da África do Sul, Estrelado por Morgan Freeman*


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Já está nos cinemas brasileiros parte da história de Nelson Mandela, com Morgan Freeman. Com o filme Invictus (EUA, 2009), Clint Eastwood mostra um retrato poético e saudosista do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela.
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O novo filme de Clint Eastwood: INVICTUS, o diretor conta um pouquinho da complicada história da África do Sul destacando o início do governo Mandela, quando, ao mesmo tempo, em 1995, o país disputava a Copa do Mundo de rúgbi. A ligação entre os dois fatos se dá a partir da decisão de Mandela em fazer uma supercampanha para que o principal time de rúgbi do país, esporte praticado em massa pelos brancos – na África do Sul pós-apartheid – vença o campeonato. O público poderá assistir a uma emocionante disputa que muda a história de todo um país.
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Com o filme Invictus (EUA, 2009), Clint mostra um retrato poético e saudosista do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, e mostra o início do seu governo na África do Sul, quando o país ainda sofria muito com a segregação racial e com a sede de vingança por parte daqueles que eram oprimidos pelo Apartheid.
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O nome do filme é o mesmo de um dos poemas do escritor William Ernest Henley, de 1985, que Nelson Mandela lia enquanto estava confinado na prisão de Robben Island. Mandela sempre disse que ler o poema o libertava e o ajudava a manter a lucidez e o otimismo em tempos mais difíceis.
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O presidente é interpretado pelo brilhante Morgan Freeman, sugerido pessoalmente a Eastwood pelo próprio Nelson Mandela. O capitão François Pienaar, interpretado por Matt Damon, ajuda a confundir ficção e realidade.

*Fonte:
http://africa21.achanoticias.com.br

sábado, 30 de janeiro de 2010

♫MAKULA FESTA 100% ÁFRICA COMEMORA SEU PRIMEIRO ANO COM FESTA DE ARROMBA♫


A MAKULA é basicamente uma festa de Afrobeat, gênero musical que assimila jazz, soulfunky e elementos propriamente africanos criado pelo nigeriano Fela Kuti. Também marcam presença nela outros ritmos africanos como Highlife, Juju Music, Soukous, Afrorock, Afrosoul, Voodoo Funk, Räi, Kuduro etc.

Exatamente no dia 06 de fevereiro, sábado, a MAKULA completa um ano de existência!

Seguindo uma filosofia musical panafricanista, a MAKULA faz comparecer na data, nos CDJs do Café Cultural Casa de Jorge, bandas e artistas como Matata, Antibalas Afrobeat Orchestra, Konono, Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou, Manu Dibango, King Sunny Ade, Joni Haastrup, Tony Allen, Miriam Makeba, Orlando Julius & His Afro Sounders, Seun Kuti, Wallias Band, Lafayette Afro Rock Band, African Brothers Band, Ikenga Superstars of Africa, Mulatu Astatke, The Daktaris, Jingo, Fanga etc (além do referido fundador da banda Africa 70, obviamente), mostrando a potência dos sons e ritmos do continente negro num repertório muito pouco – quando nunca – executado pela grande maioria dos DJs cariocas, e mesmo pelos de outros estados do país.

Neste um ano de atividade, a MAKULA já recebeu os poucos porém (ou por isso mesmo) seminais DJs da cidade ligados à música afro como: Stephane San Juan, Dany Roland, MAM e o referencial Mauricio Valladares.

A MAKULA tem em sua equipe de DJs (além de Gustavo Benjão [compositor e guitarrista do CONJUNTO MUSICAL DO AMOR]): Lucio Branco (festa SOUL, BABY, SOUL!) e Zé McGill (from Oregon!). Para criar o clima afro da noite, no telão são exibidos filmes temáticos como Black President (documentário sobre Fela Kuti) e filmes etnográficos de Jean Rouch.

Nesta edição especial de aniversário, a MAKULA tem a honra de receber o CONJUNTO MUSICAL DO AMOR! Além do já citado Gustavo Benjão (guitarra e voz na banda), DO AMOR é formado por Ricardo Dias Gomes (baixo e voz), Marcelo Callado (bateria e voz) e Gabriel Bubu (guitarra e voz). Com um repertório que trai influências como carimbó e surf music, eles prometem “africanizar” seu som na noite em que a MAKULA completa um ano! Tarefa nada difícil para uma banda que conta com o afroman Gustavo Benjão em seu plantel!

A grife BALACO, da estilista Júlia Vidal, especializada em roupas e design de inspiração afrobrasileira, dá o tom geral da MAKULA, o que inclui caracterização da hostess e do CONJUNTO MUSICAL DO AMOR durante sua performance, decoração ambiente, projeção no telão das vinhetas personalizadas da grife, cabeleireiras afro etc. A BALACO traz e customiza elementos da rica cultura do continente negro para a MAKULA, numa parceria que confere a devida legitimidade a esta festa 100% África.

PS: A quem possa ocorrer que o nome da festa tenha relação com o craque do Bangu dos anos 1980/90, saiba que não há coincidência alguma nisso: trata-se mesmo de uma singela homenagem ao carrasco de Moça Bonita.

*A FESTA SERÁ NO CAFÉ CULTURAL CASA DE JORGE*

*DIA 06/02/2010 - A PARTIR DAS 23:00H*

*RUA DO RESENDE Nº26 - LAPA - RIO DE JANEIRO

*CONTATO:

*GUSTAVO BENJÃO: 9762-6042

*LÚCIO BRANCO: 9391-9041/2239-9315

*ZÉ McGILL: 9253-3108

*Enviado gentilmente através de email pelo pessoal da Makula na pessoa do Dj Lúcio Branco.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

*LIVRO: SAMBA DE ENREDO HISTÓRIA E ARTE de ALBERTO MUSSA e LUIZ ANTÔNIO SIMAS*


*CAROS LEITORES E AMIGOS, PARA ANIMAR OS PREPARATIVOS DA FESTA DE MOMO EIS O LIVRO DO NOSSO QUERIDO PROFº DE MITOS AFRICANOS(NO CURSO DE PÓS EM CULTURA AFRICANA) LUIZ ANTÔNIO SIMAS COM SEU AMIGO ALBERTO MUSSA. VEJA A APRESENTAÇÃO DO LIVRO PELAS PALAVRAS DO PROFº SIMAS NO SEU BLOG, QUE ALIÁS É IMPERDÍVEL:

*O LANÇAMENTO DO LIVRO ESTÁ PREVISTO PARA O DIA 03/02/2010
*NA LIVRARIA AL-FARABI NA RUA DO ROSÁRIO, Nº 30 A 32 - 18:00H
*NÃO PERCAM!

*II ENCONTRO NACIONAL DE CLUBES SOCIAIS NEGROS* 29, 30 e 31/01/2010 EM SABARÁ - MINAS GERAIS*


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

♫A LENDA DO TAMBOR AFRICANO - CONTO DE GUINÉ BISSAU♫


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"Corre entre os Bijagós, da Guiné, a lenda de que foi o Macaquinho de nariz branco quem fez a primeira viagem à Lua. A história começou assim:

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Nas proximidades de uma aldeia, os macaquinhos de nariz branco, certo dia, de que se haviam de lembrar? De fazer uma viagem à Lua e trazê-la para baixo, para a Terra.
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Ora numa bela manhã, depois de terem em vão tentado encontrar um caminho por onde subir, um deles, por sinal o mais pequeno, teve uma ideia: encavalitarem-se uns nos outros. Um agora, outro depois, a fila foi-se erguendo ao céu e um deles acabou por tocar na Lua.Embaixo, porém, os macacos começaram a cansar-se e a impacientar- se. O companheiro que tocou na Lua nunca mais conseguia entrar. As forças faltaram-lhes, ouviu-se um grito, e a coluna desmoronou-se.Um a um, todos foram arrastados na queda e caíram no chão. Apenas um só, só um macaquito, por sinal o mais pequeno, ficou agarrado à Lua, que o segurou pela mão e o ajudou a subir.

*
A Lua olhou-o com espanto e tão engraçadinho o achou que lhe deu de presente um tamborinho.O Macaquinho começou a aprender a tocar no seu tamborinho e por longos dias deixou-se ficar por ali. Mas tanto andou, tanto passeou, tanto no tamborinho tocou, que os dias se passaram uns atrás dos outros e o macaquinho de nariz branco começou a sentir profundas saudades da Terra e das suas gentes. Então, foi pedir à Lua que o deixasse voltar.
*
— Para que queres voltar?— Tenho saudades da minha terra, das palmeiras, das mangueiras, das acácias, dos coqueiros, das bananeiras.
A Lua mandou-o sentar no tamborinho, amarrou-o com uma corda e disse-lhe:
— Macaquinho de nariz branco, vou-te fazer descer, mas toma tento no que te digo. Não toques o tamborinho antes de chegares lá abaixo. E quando puseres os pés na Terra, tocarás então com força para eu ouvir e cortar a corda. E assim ficarás liberto.
*
O Macaquinho, muito feliz da vida, foi descendo sentado no tambor. Mas a meio da viagem, oh!, não resistiu à tentação. E vai de leve, levezinho, de modo que a Lua não pudesse ouvir, pôs-se a tocar o tambor tamborinho. Porém, o vento soltando brandos rumores fazia estremecer levemente a corda. Ouviu a Lua os sons compassados do tantã(tambor) e pensou:
'O Macaquinho chegou à Terra'. E logo mandou cortar a corda.
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E eis o macaquinho atirado ao espaço, caindo desamparado na ilha natal. Ia pelo caminho diante uma rapariga cantando e meneando-se ao ritmo de uma canção. De repente viu, com espanto, o infeliz estendido no chão. Mas tinha os olhos muito abertos, despertos, duas brasas produzindo luz. O tamborinho estava junto dele. E ainda pôde dizer à rapariga que aquilo era um tambor e o entregava aos homens do seu país.

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A moça, ainda não refeita da surpresa, correu o mais velozmente que pôde a contar aos homens da sua raça o que acabava de acontecer.Veio gente e mais gente. Espalhavam-se archotes. Ouviam-se canções.
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E naquele recanto da terra africana fazia-se o primeiro batuque(Dança africana acompanhada por tambores) ao som do maravilhoso tambor.Então os homens construíram muitos tambores e, dentro em pouco, não havia terra africana onde não houvesse esse querido instrumento.Com ele transmitiam notícias a longas distâncias e com ele festejavam os grandes dias da sua vida e a sua raça.

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O tambor tamborinho ficou tão querido e tão estremecido do povo africano que, em dias de tristeza ou em dias de alegria, é ele quem melhor exprime a grandeza da sua alma."
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*FONTE:
FERREIRA, Manuel (escritor de Guiné-Bissau). No Tempo em que os Animais Falavam, Colecção Novas Leituras Africanas de Língua Portuguesa – Vol. 5, Editorial do Ministério da Educação.

domingo, 24 de janeiro de 2010

♫AYO: ALEGRIA EM YORUBÁ♫ NO CASO DO MENINO DE 8 ANOS RESGATADO APÓS 8 DIAS SOB ESCOMBROS NO HAITI: ALEGRIA DE VIVER♫


♫NOS ALEGRA VER A VIDA NASCENDO E MAIS AINDA RENASCENDO DO PÓ OU DAS CINZAS DO QUE SOBROU DO HAITI♫

♫APÓS 8 DIAS SOTERRADO ESTE MENINO NOS MOSTROU O REAL VALOR DA VIDA: VIVER! SALVE AS CRIANÇAS DE TODO MUNDO!
*QUE A VITALIDADE DOS IBEIJIS NOS ESTIMULE A ENFRENTAR OS DISSABORES COMO APRENDIZADO; QUE NÃO PERCAMOS A PUREZA MESMO QUE, AO NOSSO REDOR, A TENTAÇÃO NOS ENVOLVA. QUE A INOCÊNCIA NÃO SIGNIFIQUE FRAQUEZA, MAS SIM REFINAMENTO MORAL!*
ONIBEIJADA!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

*EIS OS TRÊS SORTEADOS DA PROMOÇÃO GENTE É PRA BRILHAR NEGROS GATOS DE ARREPIAR QUE GANHARAM O LIVRO "BESOURO: FEIJOADA NO PARAÍSO"*

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*CAROS LEITORES E AMIGOS, MUITO OBRIGADA PELA PARTICIPAÇÃO NA PROMOÇÃO "GENTE É PRA BRILHAR - NEGROS GATOS DE ARREPIAR" QUE TERMINOU ONTEM COM O SORTEIO DO LIVRO "BESOURO: FEIJOADA NO PARAÍSO".
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*OS PARTICIPANTES QUE ENVIARAM AS FOTOS E CONCORRERAM AO LIVRO ESTÃO NESTA LISTA, QUE FIZ E RECORTEI CADA NOME EM PARTES IGUAIS PARA O SORTEIO QUE OCORREU NO CASTELINHO DA PAVUNA, ONTEM NO BAILE EM COMEMORAÇÃO AO DIA DE SÃO SEBASTIÃO PADROEIRO DO RIO DE JANEIRO:

*DEPOIS DE RECORTAR OS NOMES E COLOCÁ-LOS NUM BAUZINHO IMPROVISADO, FUI PARA O SUPER BAILE DO CASTELINHO ONDE TOCA A BANDA BRASIL SHOW QUE AÍ ESTÁ EM PLENA PERFORMANCE:



E O POVO SE ACABANDO...

DE DANÇAR...PRINCIPALMENTE SAMBA...
ASSIM COMO EU QUE NÃO IA FICAR DE FORA DESTA
NA HORA DO INTERVALO O COMPROMISSO DO SORTEIO...
A LENA TIROU O PRIMEIRO SORTUDO QUE É ESTE AÍ: EDÚ CASÉ, RIO DE JANEIRO, CANTOR DA BANDA, POR ISSO ESTAVA LÁ PRA CONFERIR,PARABÉNS QUERIDO!

*JÁ A PATRÍCIA TIROU O SEGUNDO SORTUDO QUE FOI O
RICARDO RISO DO RIO DE JANEIRO! PARABÉNS RIC!
E O ÚLTIMO NOME SORTEADO PELA AMIGA JACIRA, FOI DE UMA MOÇA LINDA QUE MANDOU FOTOS DE 3 AMIGOS DE SALVADOR - BAHIA: PARABÉNS DANIELA MOREIRA, VC MERECE!

MAIS UMA VEZ OBRIGADA PELA PARTICIPAÇÃO DE TODOS! ESTAREI ENVIANDO OS LIVROS PELO SERVIÇO DE CORREIOS. AFRO-ABRAÇOS! Denise Guerra.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

♫SALVE SÃO SEBASTIÃO PADROEIRO E PROTETOR DO RIO DE JANEIRO - CIDADE MARAVILHOSA!♫

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SEBASTIÃO(GILBERTO GIL E MILTON NASCIMENTO)
*
Sebastian, Sebastião
Diante de tua imagem
Tão castigada e tão bela
penso na tua cidade
Peço que olhes por ela
*
Cada parte do teu corpo
Cada flecha envenenada
Flechada por pura inveja
é um pedaço de bairro
é uma praça do Rio
Enchendo de horror quem passa
*
Oô cidade, oô menino
Que me ardem de paixão
Eu prefiro que essas flechas
Saltem pra minha canção
Livrem de dor meus amados
*
Que na cidade tranqüila
Sarada cada ferida
Tudo se transforme em vida
Canteiro cheio de flores
pra que só chorem, querido,
Tu e a cidade, de amores


Como Carioca que sou, festa de Momo chegando, não podia deixar de homenagear o orixá guerreiro Oxossi que no sincretismo representa São Sebastião, com o famoso samba da
PORTELA
Enredo: Contos de Areia - 1984
Compositores: Dedé da Portela e Norival Reis
*
*
Ê Bahia...Bahia é um encanto a mais
Visão de aquarela
E no ABC dos Orixás
Oranian é Paulo da Portela
Um mundo azul e branco
O deus negro fez nascer
Paulo Benjamim de Oliveira
Fez esse mundo crescer (okê, okê)
*
Okê-okê Oxossi
Faz nossa gente sambar
Okê-okê, Natal Portela é canto no ar
Okê-okê Oxossi
Faz nossa gente sambar
Okê-okê, Natal Portela é canto no ar
*
Jogo feito, banca forte
Qual foi o bicho que deu?
Deu Águia, símbolo da sorte
Pois vintes vezes venceu
*
É cheiro de mato
É terra molhada
É Clara Guerreira
Lá vem trovoada
É cheiro de mato
É terra molhada
É Clara Guerreira
Lá vem trovoada
Epa hei, Iansã! Epa hei!
Epa hei, Iansã! Epa hei!
*
Na ginga do estandarte
Portela derrama arte
Neste enredo sem igual
Faz da vida poesia
E canta sua alegria
Em tempo de Carnaval(...)Volta ao início.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

*I CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA AFRO-BRASILEIRA ESTÁ EM PREPARAÇÃO*

*A inscrição para a Pré-Conferência Nacional de Cultura Afro-Brasileira, vai até dia 31/01/2010 – Inscreva-se!


A Pré-Conferência Nacional de Cultura Afro-Brasileira acontecerá nos dias 24 e 25 de fevereiro em Brasília e levará as propostas do setor para a II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), que acontecerá entre os dias 11 e 14 de março, também na capital federal.


O objetivo do encontro é elencar as prioridades do setor e formular estratégias para as políticas públicas nacionais de forma a contribuir com a formulação de um Plano Nacional de Cultura Afrobrasileira. Para isso a Pré-Conferência vai eleger 15 delegados e 15 suplentes que representarão a cultura afro na plenária geral da II CNC, além de eleger a lista tríplice para representar o segmento no âmbito do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) para o exercício de 2010 / 2011.


Os candidatos a delegados podem ser artistas, produtores, conselheiros, gestores, investidores, militantes, pesquisadores e demais protagonistas da cultura afro-brasileira e as inscrições devem ser feitas através do Blog do CNPC - http://www.cultura.gov.br/cnpc.


Além da inscrição os participantes devem enviar a documentação necessária para o endereço eletrônica do Conselho cnpc@cultura.gov.br ou para a sede, que fica na Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 3º Andar. Brasília-DF, CEP 70068-900.


A seleção será feita por uma comissão de seleção composta por diretores da Fundação Palmares, ligada ao Ministério da Cultura, e representantes da comissão organizadora da II CNC. O resultado será divulgado no dia 8 de fevereiro.

*Fonte:
http://www.africa21digital.com/noticia

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

♫O BERIMBAU PODE SER O ANCESTRAL DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS FEITOS DE CABAÇA COMO O GOJE E A VIOLA BRASILEIRA. VEJA SUAS HISTÓRIAS♫

*BERIMBAU*

Trazido para o Brasil pelos escravos, o Berimbau é um instrumento de percussão da família dos cordofones. De suposta origem africana, tornou-se conhecido através das manifestações culturais como o samba de roda, candomblé e a capoeira, onde tem a função de marcar o ritmo da luta.


O nome de origem do conhecido arco musical é termo angolano Urucungo. Berimbau é uma palavra brasileira e onomatopéica, que imita o som do instrumento. Porém, também pode ser associado ao nome mbirimbau, vindo do termo Balimbano.

O instrumento é constituído de um arco feito de uma vara de madeira de comprimento aproximado de 1,20m e um fio de aço (arame) preso nas extremidades da vara.


Em uma das extremidades do arco é fixada uma cabaça que funciona com caixa de ressonância. O som é obtido percutindo-se uma haste no arame; podendo variar abafando o som da cabaça e (ou) encostando uma moeda de cobre no arame. Complementa o instrumento o caxixi, uma cestinha de vime com sementes secas no seu interior.


*HISTÓRIA DO BERIMBAU


O berimbau é talvez um dos instrumentos musicais mais primitivos de que se tem informação. Alguns pesquisadores acreditam que o arco musical resultou do desenvolvimento do arco de caça, cuja invenção pode ter ocorrido em algum momento entre 20.000 e 15.000 anos passados, no norte da África.


Outros já supuseram exatamente o contrário: o arco de caça é que teria se originado do arco musical, e, para aumentar o elenco de possibilidades, existem opiniões que discordam das anteriores: o arco musical e o arco de caça tiveram origem e desenvolvimento completamente independentes um do outro.


Mas são pinturas localizadas em uma caverna na região sudeste da França e datadas do período da pré-história que surgem com prova da história muito antiga desse marcante instrumento. Figuras retratam um homem que se veste com peles de bisão, segurando um objeto que se parece com o arco. Assim, é possível fixar o período por volta de 15.000 a.C. como a época em que provavelmente ocorreu o seu uso pelo homem primitivo.


O arco musical também se fez presente nas antigas culturas egípcia, assíria, caldéia, fenícia, persa e hindu. Na África, muitas espécies do berimbau musical podem ser encontradas entre tribos de Uganda, pigmeus do Congo, em Angola e em outras regiões.


No Brasil, ele também é conhecido por várias outras terminolgias como rucungo, urucurgo, orucungo, oricungo, uricungo, rucungo, ricungo, berimbau de barriga, gobo, marimbau, bucumbumba, bucumbunga, gunga, macungo, matungo, mutungo, aricongo, arco musical e rucumbo. No sul de Moçambique, tem o nome de xitende, e em Angola é chamado hungu ou m"bolumbumba.


Os diferentes ritmos utilizados na capoeira, como tocados no berimbau, são conhecidos como toques em compasso binário e com variação dos andamentos, lento, moderado e rápido. Entre os toques mais conhecidos estão o São Bento Grande, o São Bento Pequeno (o mais rápido), Angola, Santa Maria, o toque de Cavalaria (que servia para avisar a chegada da polícia), o Amazonas e o Iuna.

GOJE

Quem me contou sobre o Goje foi o meu amigo Guará Matos, do Blog Jornal Afogando o Ganso, que descobriu este instrumento quando estava assistindo a uma coleção de DVDs sobre a “História do Blues”. O dito DVD citou o instrumento Goje, que tem uma ou duas cordas feitas de crina, com o bojo de “cabaça” e um arco também com crina, usado para obter som. O GOJE é um instrumento tipo a Rabeca e também parecido com o Violino, muito popular no Norte de Minas.

O Goje é tocado como instrumento solo, dando a música “emoção e brilho”. E por esse motivo ele é muito citado entre os “bluseiros”

A História do Delta do Mississipi, onde nasceu o Blues que posteriormente deu origem ao Jazz, conta que a guitarra acústica, utilizada pelos músicos de blues, foi inspirada nesse instrumento africano. Por isso aquele som “solado” com dedal de metal ou vidro, em contato com as cordas, que dá o tom lamentoso, quase chorando e que mostra todo o sofrimento do negro por aqueles lados.
*
O Goje, é um dos muitos nomes para uma variedade de viola de uma ou de duas cordas de crina da África Ocidental, quase exclusivamente tocada pelos grupos étnicos que habitam o norte de Gana, Sahel e o Sudão. Pele de cobra ou lagarto cobre uma tigela de cabaça, uma corda de crina é a ponte suspensa. Um Goje é tocado com um arco de corda. É comumente utilizado na música do povo da etnia hausá comum na Nigéria.
*GOJE*



O Goje costuma acompanhar a música, e normalmente é tocado como um instrumento solo, embora tenha também características predominantes em conjuntos com outras cordas africanas do oeste, instrumentos de sopro ou de percussão, incluindo o Shekere ou Ney.

*Veja os diversos nomes pelos quais o Goje é conhecido:
- Goge (Hausa/Zarma),
- Gonjey (Dagomba, Gurunsi), - Gonje (Mamprusi-Dagomba), - Njarka (Songhay), - N'Ko (Bambara, Mandinga e outros idiomas Mandê), - Imzad (Tuareg).


VIOLA BRASILEIRA FEITA DE CABAÇA

Aqui no Brasil temos um, podemos dizer “Luthier ou Artesão”, que faz uma espécie de viola com cabaças tocadas com cordas de viola, é o Levi RamiroNatural de Uru, pequena cidade do interior Paulista, hoje residente em Pirajuí, o violeiro e artesão tem sua trajetória marcada inicialmente pelo violão que o acompanhou nas primeiras composições e nos primeiros festivais. A partir de 1995, adotou a viola de cabaça como principal instrumento, absorvendo seu universo cultural que veio de encontro com suas raízes, motivo pelo qual ampliou sua produção musical, tanto na arte de tocar como na de fabricar o instrumento.



Com base nos valores da cultura caipira e misturando elementos que formam nossa Música Brasileira, Levi Ramiro celebra em suas composições, a poesia e a simplicidade da vida interiorana.

A Cabaça é uma fruta de uma planta parecida com a abóbora, conhecida também como porunga. Depois de seco, o fruto serve como caixa de ressonância para a fabricação artesanal da Viola Brasileira. Agora que conhecemos este novo instrumento brasileiro só falta agente ouvir a viola do Levi Ramiro.




Talvez possamos supor que o Berimbau, devido aos indicativos temporais do seu aparecimento (15.000 a 20.000 atrás), seja o ancestral mais antigo destes instrumentos feitos de cabaça. A grande doação da natureza além do som, matéria física solta no ar, são estas criações do homem para fazer ressoar sua criatividade e seu sentimento, Afinal, como diz a música Serra do Luar do compositor Walter Franco gravada pela cantora Leila Pinheiro:

“Viver é afinar o instrumento

De dentro prá fora

De fora prá dentro

A toda hora, todo momento

De dentro prá fora

De fora prá dentro

A toda hora, todo momento

De dentro prá foraDe fora prá dentro(...)

*FONTE: Informações sobre o Goje enviadas gentilmente pelo amigo Guará Matos do Blog Jornal Afogando o Ganso a quem agradeço.

*http://afogandooganso.blogspot.com

*http://www1.prefpoa.com.br/pwtambor

*http://pt.wikipedia.org/wiki/

*http://sitecurupira.blogspot.com

*http://leviramiro.multiply.com/journal

sábado, 16 de janeiro de 2010

*Iº PRÊMIO NACIONAL DE EXPRESSÕES CULTURAIS AFRO-BRASILEIRAS* Inscrições Até 05/03/2010*


*O Prêmio Expressões Culturais Afrobrasileiras foi concebido em 2006, após o II Fórum Nacional de Performance Negra, realizado no Teatro Vila Velha, em Salvador. Um dos temas mais debatidos no fórum tratava da ausência de editais públicos e de linhas de financiamento direcionadas exclusivamente para o desenvolvimento de artistas, grupos e companhias que trabalham com a produção artística de estética negra.


*Nesta Primeira Edição Serão Contemplados Três Segmentos:
*Teatro

*Dança

*Artes Visuais


*O Prêmio é realizado pelo CADON - Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves, em conjunto com a Fundação Cultural Palmares - FCP e com patrocínio da Petrobras.


*Mais informações: www.premioafro.org
*Esclarecimento de dúvidas: secretaria@premioafro.org, telefone (21) 2533-1171.
*Publicado por
Geisa - Observatório dos Editais

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

*INTOLERÂNCIA E PRECONCEITO: AFIRMAÇÕES DO CÔNSUL HAITIANO NO BRASIL NÃO SÃO DIGNAS DE SUA POSIÇÃO*

*INFELIZ COMENTÁRIO, INFELIZ CONCEPÇÃO SOBRE O AFRICANO E SUA CULTURA, MOSTRA O DESPREPARO DO CÔNSUL DO HAITI NO BRASIL E NOS FAZ PENSAR A QUANTAS TEM CAMINHADO AS DIVERSAS REPRESENTAÇÕES DIPLOMATICAS EM TODA A ÁFRICA.

*UM POVO QUE SOFRE COM ANOS DE VIOLAÇÕES À SUA CULTURA DEVERIA ESTAR MELHOR REPRESENTADO E MELHOR ASSISTIDO. HÁ INÚMERAS EXIGÊNCIAS PARA QUE UMA PESSOA SE TORNE CÔNSUL DE ALGUM PAÍS, PELO JEITO TEM QUE SER REVISTAS ESTAS EXIGÊNCIAS, NO SENTIDO DE QUE O CANDIDATO A CÔNSUL SEJA NO MÍNIMO RESPEITOSO COM A CULTURA QUE IRÁ REPRESENTAR.

*SOMOS SOLIDÁRIOS AO POVO HAITIANO E QUE OS DEUSES AFRICANOS POSSAM ABENÇOÁ-LOS PARA QUE TUDO SE RESOLVA DA MELHOR FORMA POSSÍVEL. AXÉ HAITI!

Denise Guerra.

http://www.youtube.com/watch?v=6_JyWtnPiyA

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

*SOLIDARIEDADE AO POVO DO HAITI: Chamamento ao Movimento Social Negro do Brasil e à Sociedade Civil brasileira em Geral*

*Por Paulo Rogério Nunes

Na última terça, 12 de janeiro, a República do Haiti - o mais africano dos países da chamada América Latina -, sofreu uma tragédia sem precedentes: um terremoto que atingiu grau sete na escala Richter, o mais forte em 200 anos, pulverizou a sua capital, Port-au-Prince, de três milhões de habitantes (equivalente a população de Salvador, Bahia). O sismo destruiu grande parte da precária estrutura da mais pobre nação do continente, além de sua frágil economia.


Os números da tragédia assustam. Segundo Ban Ki-moon, secretário geral da ONU, “cerca de um terço” da população do Haiti – pais com nove milhões de habitantes – “foi afetado pelo desastre”. Mas, as vítimas da tragédia - que já contabiliza mais de 100 mil mortos - podem ir “muito além dessa cifra”, indicou ontem o presidente do Haiti, René Préval. Informações da agência CNN chegam a apontar cerca de meio milhão de óbitos.


Comitês de solidariedade estão sendo formados em várias partes do mundo, em especial, nas regiões de maior concentração de afrodescendentes, pois a nação haitiana é a que mais representa a luta contra a opressão racial no mundo, tendo sido a primeira república fundada por ex-escravos, em 1804, após una intensa contenda militar de quinze anos. É necessário, portanto, que o movimento negro brasileiro e demais organizações da sociedade civil mobilize-se em solidariedade às vítimas naquele país.


Esse é o momento de manifestarmos nossa real solidariedade pan-africana e agirmos no sentido de ajudar a nação que ousou desafiar o poder colonial europeu e pagar, até hoje, um alto preço por aquele fato revolucionário e humanista inédito. Foram negros, em situação de escravidão, que com a força dos ancestrais, deixaram uma mensagem de luta para toda a diáspora. Neste momento milhares de haitianos estão desabrigados e, segundo a imprensa internacional, a ajuda humanitária chega à conta gotas.


Precisamos deixar nossas divergências políticas de lado por um instante e criar instâncias de discussão e, sobretudo ação, para reparar os danos.


Convocamos, portanto, todas as organizações e indivíduos que queiram ajudar o povo haitiano à identificar e executar estratégias de solidariedade aos nossos irmãos e irmãs. O Brasil, maior nação negra do hemisfério, em números absolutos, precisa assumir a responsabilidade histórica de lutar pela verdadeira reconstrução haitiana, sobretudo, quando os holofotes da mídia não tiverem mais direcionados à tragédia no Haiti.


A Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah, na sigla em francês), coordenada pelo governo brasileiro, tem sido criticada por observadores internacionais por sua inoperância e por parte da população haitiana que a consideram uma intervenção sub-imperialista.


É preciso, portanto, que pressionemos o Governo Federal que, desde 2004, mantém tropas no Haiti, para criar um fundo financeiro com recursos públicos e de doadores individuais, para que sejam enviados alimentos, roupas e materiais para socorrer a população daquele país.


A HISTÓRIA DO HAITI


O Haiti foi inicialmente chamado São Domingo pelos espanhóis que invadiram a região, no século XV dividindo a Ilha entre Haiti (no crioulo haitiano Ayiti) e a República Dominicana. Após essa divisão, a colonização foi estendida para toda a ilha, com a escravização de indígenas para a agricultura e cerâmica. A partir de 1520, as atividades econômicas da Espanha no Haiti começaram a declinar e, após um acordo diplomático, a ilha é transferida para o domínio francês que inaugurou um período de escravidão africana.


Em 1754, havia 465 mil escravizados, e a elite era composta por apenas 5 mil brancos; daí o estopim para uma série de insurreições anti-escravidão e uma brutal e permanente repressão na colônia. Mas, sob a liderança do líder revolucionário, Toussaint l'Ouverture - um escravo negro que aprendera a ler e adquirira certa cultura intelectual de maneira clandestina - é preparado o processo de independência por meio de uma longa contenda militar contra os exércitos da França sob ordens de Napoleão. Esse é o pesado legado histórico cujas conseqüências ficaram vigentes até os dias atuais.


L´Ouverture não viveria para ver a independência do seu País, pois foi capturado pelos franceses e levado para a França; morreu num cárcere como um criminoso qualquer. Apesar da morte de seu principal líder, o ideal da independência e da erradicação da escravidão já estava semeado nos corações dos ex-escravosSob o comando do general Jean-Jacques Dessalines - um intrépido líder ex-escravo, cujas forças destruíram os melhores exércitos enviados pelo imperador Napoleão, os haitianos insurrectos expulsaram as tropas francesas e proclamam a independência, em 1 de janeiro de 1804. Com essa vitória o Haiti semeou a esperança do fim da escravidão em todo o continente americano, e deu um impulso impensável até então às lutas abolicionistas e de libertação nacional no hemisfério ocidental.


A reconstrução haitiana não será apenas uma conquista de uma ilha, mas da resistência por liberdade de toda nação negra na diáspora.


*Informações cedidas por Paulo Rogério Nunes do Instituto Mídia Étnica, através do Correio Nagô

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

*LAVAGEM DO BONFIM - CULTO AO SANTO CATÓLICO E AO ORIXÁ OXALÁ


Pela primeira vez em 254 anos de história, um representante da Igreja Católica vai abençoar os participantes da Lavagem do Bonfim, que ocorre nesta quinta-feira, 15, em Salvador. Quem garante é o padre Edson, vigário da Paróquia de Nosso Senhor do Bonfim. Segundo ele, os fieis que chegarem ao adro da igreja serão abençoados e poderão ouvir algumas palavras “para alimentar a alma”.

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O pároco afirmou que a iniciativa foi tomada por uma questão de “sensibilidade pastoral”.“Eu acho que a ausência da Igreja deixava um vazio muito grande no fim da festa”, explicou o padre. Para ele, ainda, o cortejo “é bonito e merece respeito por receber tanta gente, pessoas de diversas expressões religiosas”. O Padre Edson, que aguardará a chegada dos fiéis em uma sacada sobre a porta principal da igreja, diz que sua origem influenciou na iniciativa.”Eu sou baiano e gosto muito do cortejo”, afirmou.



O culto ao Senhor do Bonfim teve origem em 1669, em Setúbal, Portugal. Ainda neste ano o culto chegou ao Brasil, junto com uma cruz de Jesus crucificado. Uma imagem igual à que existe em Portugal chegou à Bahia em 1745 e, em 1754, foi construída a atual Igreja (Basílica) de Nosso Senhor do Bonfim.
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Esta festa é considerada a mais importante das comemorações de largo de Salvador. Com data móvel, os festejos religiosos (a parte sacra da festa) consiste num novenário que se encerra no segundo domingo após o Dia de Reis.


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A festa realiza-se no Largo do Bonfim, bem em frente à igreja, no alto da Colina Sagrada, na última quinta-feira antes do final do novenário e é marcada pela lavagem da escadaria e do adro da igreja por baianas vestidas a caráter, trazendo na cabeça água de cheiro (muito disputada entre os fiéis) para lavar o chão da igreja e flores para enfeitar o altar.

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Nos cultos afro-católicos, o Senhor do Bonfim é sincretizado com Oxalá, segundo Verger, "sem outra razão aparente senão a de ter ele, nesta cidade, um enorme prestígio e inspirar fervorosa devoção aos habitantes de todas as categorias sociais" (1997: 259). Ocorre também uma aproximação entre a festa católica e a dos cultos afro-brasileiros, as "Águas de Oxalá".

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A festa da lavagem é atribuída à promessa de um devoto. Acredita-se que o ritual da lavagem teve origem nos tempos em que os escravos eram obrigados a levar água para lavar as escadarias da Basílica para a festa dos brancos, desde esta época um agradecimento do povo às graças concedidas pelo Senhor do Bonfim. Considera-se o ano de 1804 como o da primeira lavagem oficial.

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O cortejo parte ainda pela manhã da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia e vai até o Bonfim, arrastando multidões num percurso de aproximadamente 14 quilômetros. Uma presença certa nesta caminhada é a de autoridades civis e militares, artistas e personalidades da cidade de Salvador, da Bahia e do Brasil.


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Até a década de 50 as baianas tinham acesso ao interior da Igreja, onde o chão era lavado "com energia e entusiasmo" (Verger, 1990: 11), até que as autoridades eclesiásticas limitaram a lavagem apenas ao adro da Igreja.


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Paralelo aos festejos religiosos, há ainda a festa "profana", marcada pela presença de barracas de comidas típicas e bebidas, desde o alto da Colina Sagrada. A partir de 1998 a parte carnavalesca da festa sofreu uma intervenção imposta pela Prefeitura Municipal e pela Arquidiocese de Salvador que, numa tentativa de defender as tradições históricas da festa, promoveram um afastamento dos trios elétricos e caminhões de blocos alternativos que acompanhavam o cortejo desde a Avenida Contorno, muitas vezes sequer chegando à metade do percurso e de uma certa forma desviando e desvirtuando o caráter religioso do dia, promovendo um mini-carnaval com direito a todos os excessos que lhe são peculiares.

*AS FITINHAS OUTRO SÍMBOLO DA FÉ*

A Fita original foi criada em 1809, tendo desaparecido no início da década de 1950. Conhecida como medida do Bonfim, o seu nome devia-se ao fato de que media exatos 47 centímetros de comprimento, a medida do braço direito da estátua de Jesus Cristo, Senhor do Bonfim, postada no altar-mor da igreja mais famosa da Bahia. A imagem foi esculpida em Setúbal, em Portugal, no século XVIII. A "medida" era confeccionada em seda, com o desenho e o nome do santo bordados à mão e o acabamento feito em tinta dourada ou prateada. Era usada no pescoço como um colar, no qual se penduravam medalhas e santinhos, funcionando como uma moeda de troca: ao pagar uma promessa, o fiel carregava uma foto ou uma pequena escultura de cera representando a parte do corpo curada com o auxílio do santo (ex-voto). Como lembrança, adquiria uma dessas fitas, simbolizando a própria igreja.

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Não se sabe quando a transição para a atual fita, de
pulso, ocorreu, sendo fato que em meados da década de 1960 a nova fita já era comercializada nas ruas de Salvador, quando foi adotada pelos hippies
baianos como parte de sua indumentária.

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Cada cor tem um orixá responsável e uma função de acordo com o elemento que pertence aquele orixá. Assim Branco é de Oxalá, Azul de Yemanjá, Verde de Oxossi e Ossãin, Vermelho e Branco para Iansã e Ogum, Vermelho para Xangô, Vermelho e Preto para Exú, Amarelo para Oxum, Amarelo e Branco para Oxumaré embora este Orixá seja responsável pelo arco-íris. Há outros orixás e suas cores correspondentes, mas, aqui estão os mais cultuados.
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*Fonte:http://www.atarde.com.br/cidades

♫OFICINAS DE DANÇA GRATUITAS PARA CRIANÇAS E ADULTOS NO CENTRO COREOGRÁFICO DO RIO DE JANEIRO♫


*Informações enviadas gentilmente através de email pelo Centro Coreográfico do Rio de Janeiro.
*Endereço: Rua José Higino, nº115 - Tijuca - Rio de Janeiro.
*Email:ccoreografico@gmail.com

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

♫PEDRA DO SAL: 25 ANOS DE TOMBAMENTO!♫

*Por Mauro Viana



Os atores Chico Diaz e Silvia Buarque de Hollanda visitaram a Pedra do Sal, em razão dos 25 anos de tombamento do monumento histórico carioca. Recebidos pela partideira Márcia Moura (foto), os globais versaram sobre os filmes que retratam a Zona Portuária. Eles lembraram das seguintes produções: "Pequena África" de ZózimoBulbul, "Morro da Conceição", de Cistiana Grumbach, "Sal do Samba" de Álvaro Sarmiento ea "Revitalização Portuária" (Luiz Claudio Guilherme Dias).
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*Foto enviada pelo jornalista Mauro Viana: Sílvia Buarque, Márcia Moura e Chico Diaz*

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As cine-cartografias da região, felizmente, não esgotam as micro-histórias da Saúde, Santo Cristo, Gamboa, Morro da Providência,Morro do Pinto e Pedra Lisa. Estes bairros, é bom não esquecer, que formamos um cinturão histórico da Zona Portuária do Rio de Janeiro Histórico e turístico como a Pedra do Sal cujo tombamento data de 20 de novembro de 1984. O aniversário de 25 anos de tombamento, aliás, é o gancho do video-release do jornalista Mauro Viana. O pesquisador e escritor Hiram Araújo, os compositores Djalminha da Providência e Haroldo César, o grupo Batuque na Cozinha e todos os compositores do Samba na Fonte são personagens do video-documentário. O trabalho faz uma ponte entre a secular história da Pedra do Sal e os dias de hoje.

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Para quem não sabe, a Pedra do Sal funcionava como local de mercados de escravos (casas de engorda) e toda a logística do tráfico de africanos nos séculos XVIII e XIX. Este marco histórico ressoa mesmo Depois da chamada abolição da escravatura, em 1888, este marco histórico permanece retumbando em todo o Brasil.
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Cinematograficamente, o local transmutou-se em espaço sagrado. A Pedra do Sal é palco e cenário para partir de rituais afro-religiosos, batuques e rodas de capoeira. Sambistas e chorões como Donga, João da Baiana e Pixinguinha também elegeram a Pedra do Sal para seus encontros político-musicais, nos anos 20 do século passado.
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Foto: Pedra do Sal http://imagesgoogle.com/
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Mais adiante, nos anos 80, Ângela Moreira, esposa de Wilson Moreira (Wilson Moreira é parceiro de Nei Lopes em Senhora Liberdade) regeu memoráveis encontros de sambistas naquele santuário. Como a fila anda, no início do ano 2000, a Associação de Moradores da Saúde recebia centenas de jovens-universitários, em torno da feijoada e do grupo Panela Di Barro e da partideira Márcia Moura. Naquela época, as cantoras Adriana Passos, Julieta Brandão também eram artistas-residentes da Pedra do Sal. Além deste time, o grande Claudio Camunguelo emoldurava as tardes de domingo com seu desconcertante humor. Tudo isso, regado a refinada flauta do eterno estivador.
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É bom registrar também que a pioneira feijoada da Pedra do Sal recebia ilustres convidados como Tia Surica, Haroldo Melodia, Bateria da Vizinha Faladeira, Beth Carvalho, GeisaKety, Wilson Moreira e muitos outros. Na verdade o Sal do Samba, era abençoado pelas Baianas do Acarajé. nas figuras de Mãe Estela, Mãe Raimundinha, Ekéde Maria Moura e protegidas pelos capoeiras de MestreArerê, recolocou-se a Pedra do Sal no mapa turístico da cidade. Se houver alguma dúvida pergunte ao jornalista e escritor Délcio Teobaldo ou aos fotógrafos Jorge Ferreira e Maurício Hora. Tem ainda a opção de consultar o músico Carlinhos Trumpete, o poeta Wilson Biblio ou a pesquisadora Dalva Beltrão. Eles colecionam um rico acervo deste momento da Pedra do Sal.
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É isso gente, além de recolocar a Pedra do Sal no seu devido lugar entre os monumentos históricos do Rio de Janeiro, o Sal do Samba, como era conhecido, serviu de inspiração para a retomada das feijoadas das Escolas de Samba. Alguma dúvida? Pergunte à Tia Surica, ao Marquinhos de Oswaldo Cruz, ao Steve da Mangueira ou ao Jorginho do Império. Para quem ainda não se situou, a Pedra do Sal fica nas imediações Praça Mauá.
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*Informações Gentilmente enviadas pelo jornalista Mauro Viana que é Diretor da Associação Cultural República do Samba(www.republicadosamba.org) - republicadosamba@gmail.com - tel.55-21 -.8648-4736

sábado, 9 de janeiro de 2010

*Profª Drª CONCEIÇÃO EVARISTO na 1ª CONFERÊNCIA DE MULHERES ESCRITORAS EM NOVA YORK*

* Profª Drª Conceição Evaristo on The first Conference of Brasilian Women Writen in Nova York - October 16th, 2009. Confira no Vídeo alguns momentos deste emocionante evento!

*Escritora, Poeta, Educadora, Mestre e Doutora em Literatura, a Profª Drª Conceição Evaristo nasceu em Belo Horizonte e vive no Rio Janeiro. Emocionou o público na BEA (Brazilian Endowment for the Arts) Biblioteca Brasileira de Nova York, durante a Iª Conferência de Escritoras Brasileiras em Nova York em 16 de Outubro de 2009, que aliás tem poucas inscritas e da literatura Afro somente ela e mais uma profª de São Paulo estavam no evento.

* Eis um excerto de sua fala: "Talvez estas mulheres, como eu, tenham percebido que se o ato de ler oferece apreensão do mundo, o de escrever ultrapassa os limites de uma percepção da vida. Escrever pressupõe um dinamismo próprio do sujeito da escrita, proporcionando-lhe a sua auto inscrição no interior do mundo. A nossa escrevivência não pode ser lida como história para ninar os da casa grande, e sim para acordá-los dos seus sonos injustos."

*PARABÉNS Profª Drª CONCEIÇÃO EVARISTO, muito nos orgulha sua Arte, seu Labor e suas Vitórias!*

Denise Guerra

*Fonte: http://youtube.com/

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

*LIVRO BESOURO: FEIJOADA NO PARAÍSO & PROMOÇÃO GENTE É PRA BRILHAR (Termina no dia 17/01/2010) Ainda dá tempo PARTICIPE!*

*Queridos Leitores,


Com o Objetivo de Valorizar a Imagem Corporal e a Descendência Étnica Africana Masculina, Além de dar visibilidade ao Negro e ao homem Afro-descendente, bem como contemplar o público em geral com belas fotos Masculinas, continua até o dia 17/01/2010 a PROMOÇÃO “Gente é pra Brilhar”: NEGROS GATOS DE ARREPIAR! Com direito ao Sorteio de um Livro BESOURO: Feijoada no Paraíso do autor Marco Carvalho.


*Trago um trecho do livro sobre o poeta para estimular os sabores e os saberes de vocês:

“O poeta inventa, invade, conquista novos territórios para a falagem da língua, que depois agente ara, capina, aplaina, lixa, esquece no sol, serra, desempena, usa. O povo é marceneiro da língua. Eu só sei fazer poesia com as pernas, com o corpo. Capoeira. Mas, também sou parente do poeta. Somos muito irmãos na profissão de olhar o mundo. No fingir o olho e engendrar belezas nos desvão do cais, na zona, no porto e além. No depois é que agente se diverge. Eu calo, ele escreve.”(Besouro)



Para participar desta PROMOÇÃO basta enviar uma foto de um Homem de qualquer idade(maior de 18 anos), de preferência de Perfil (Rosto) que ressalte a beleza do homem fotografado, para o email denise.guerra5@gmail.com que já estará concorrendo a um Livro “Feijoada no Paraíso” (Livro que deu Origem ao filme Besouro). A Promoção será válida para as fotos enviadas do dia 17/12/09 a 17/01/10. Serão Sorteados 3 livros! O Sorteio será público e Ocorrerá no dia 20/01/2010 as 20:00h no Baile do Castelinho da Pavuna com a BANDA BRASIL SHOW.
*
NÃO ESQUEÇAM DE ENVIAR O NOME E O LUGAR DE ONDE VEM A PESSOA DA FOTO. O tema desta Promoção foi inspirado numa postagem do blog da minha amiga Fafi Reis, a quem agradeço a gentil motivação. Agradecemos também a colaboração do pessoal do Núcleo da Idéia que nos deu os livros para serem sorteados.
*
* VEJAM O SLIDE DA PROMOÇÃO AQUI À ESQUERDA DO BLOG COM OS PARTICIPANTES. BOA SORTE!*

http://images.google.com.br

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

*A BOLA LIMPA - NOVO BLOG DO AMIGO RICARDO RISO*

* Prezados Amigos e Leitores, apresento-lhes o novo Blog do amigo Ricardo Riso que já assina um blog anterior sobre Literaturas Africanas com enorme qualidade e agora nos brinda com mais esta possibilidade de compartilhar seus artigos sempre muito contundentes e sensíveis! Ricardo Riso bate o maior bolão, você vai ver! Eis o endereço e os objetivos do novo blog:
*
*
Blog que pretende discutir as relações étnico-raciais no futebol brasileiro, englobando as situações entre os jogadores, técnicos, dirigentes, torcidas e mídia, ou seja, questões pertinentes que raríssimas vezes são debatidas. Temas que são verdadeiras bolas divididas. Todavia, ao mencioná-las, espero contribuir para a reflexão acerca do racismo em nossa sociedade e quebrar os estereótipos impostos pela perversidade da linguagem estabelecida e sobre a figura do jogador negro.
*
*Este é o dono da BOLA LIMPA, Ricardo Riso, ao meu lado na saída de um teatro, e com ele pode ter certeza que o Flair Play tá garantido!

*Foto: Meu arquivo pessoal

*Ricardo Riso Blogs:

http://ricardoriso.blogspot.com (Blog sobre Literaturas Africanas)

http://abolalimpa.blogspot.com (Blog sobre o futebol e o negro)

*Sambista Walter Alfaiate precisa de doadores de Sangue*

*Prezados Amigos, quem puder ajudar, faça-o!
*
Artista, de 79 anos, permanece internado no Hospital da Lagoa. Segundo assessoria, estado de saúde dele é grave. Walter Alfaiate, deu entrada no hospital com arritmia e insuficiência cardíaca. O sambista precisa de doadores de sangue. Ele permanece internado na Unidade Coronariana do Hospital da Lagoa, na Zona Sul do Rio. De acordo com a assessoria de imprensa, seu estado de saúde é grave.

Quem puder doar sangue deve comparecer ao Hemorio, na Rua Frei Caneca, no Centro. É preciso citar o nome do hospital e do paciente, Walter Nunes de Abreu. Todo tipo de sangue pode ser doado para repor o banco.

O sambista foi transferido para o Hospital da Lagoa no dia 18. Ele estava internado no CTI do Instituto estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, no Humaitá, também na Zona Sul, há quase um mês.

Alfaiate sofre de enfisema pulmonar, ineficiência cardíaca, arritmia, insuficiência renal, gastrite e esofagite.


*Obrigada! Denise Guerra*

Fontes:


♫NOVO BLOG: ECOS DA CULTURA POPULAR♫

♫QUERIDOS LEITORES E AMIGOS, INICIEI ESTA SEMANA UM NOVO BLOG SOBRE CULTURA POPULAR...


♫É UM BLOG QUE PRETENDE VALORIZAR A CULTURA POPULAR E O FOLCLORE ATRAVÉS DA MEMÓRIA SONORO-CORPORAL E DA ORALIDADE. COMPARTILHAR CANTIGAS, MÚSICAS POPULARES, DANÇAS, DITOS, BRINCADEIRAS, HISTÓRIAS, MITOS, UM DEDO DE PROSA E MUITO MAIS...♫


♫QUANDO PUDER ACESSEM E DEIXEM COLABORAÇÕES, OPINIÕES ETC. O ENDEREÇO É: http://ecosdaculturapopular.blogspot.com



♫ABRAÇOS E MUITO OBRIGADA♫

Denise Guerra

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

♫A Festa do Santo Reis - TIM MAIA - ♫

♫QUERIDOS LEITORES, HOJE TRAGO PARA SAUDAR A FESTA DO DIA DE REIS A MÚSICA "HOJE É O DIA DO SANTO REIS" E A BIOGRAFIA DO AUTOR DESTA E DE TANTAS OUTRAS MÚSICAS: TIM MAIA, GRANDE TALENTO E PERSONALIDADE POLÊMICA, MÚSICO E ATIVISTA EM CAUSAS DA NEGRITUDE E DO BRASILEIRO MAIS HUMILDE♫

Repare que TIM MAIA começa o vídeo dando a seguinte declaração:"Olha o livrinho, olha aqui oh, o negro no Brasil não tem trabalho, não temos chance para nada, se não fóssemos cantores, jogadores de futebol, Ui! ia ficar ruim pros pretos no Brasil!" APERTE O PLAY E ASSISTA!

♫Música - A Festa do Santo Reis♫
Tim Maia
(Composição: Márcio Leonardo)

Hoje é o dia de Santo Reis

Anda meio esquecido

Mas é o dia da festa

De Santo Reis

Hoje é o dia de Santo Reis

Anda meio esquisito

Mas é o dia da festa

De Santo Reis...
Eles chegam tocando

Sanfona e violão

Os pandeiros de fita

Carregam sempre na mão

Eles vão levando

Levando o que pode

Se deixar com eles

Eles levam até os bodes...
É os bodes da gente

É os bodes, mééé

É os bodes da gente

É os bodes, mééé...
Hoje é o dia de Santo Reis

Hoje é o dia de Santo Reis

Hoje é o dia, hié! hié!

De Santo Reis

Hoje é o dia de Santo Reis

É o dia da festa, hié! hié!..(3x)

BIOGRAFIA DE TIM MAIA:(Cantor e Compositor brasileiro)1933-1998.

Sebastião Rodrigues Maia, o Tim Maia, penúltimo filho em uma família de 19 irmãos, ficou conhecido como o síndico da Música Brasileira. Chegava e botava ordem, se bem que não gostasse muito de cumpri-las. Uma de suas características mais conhecidas, depois da voz grave e afinada, era a de faltar aos shows.

Tim começou a carreira junto com Roberto e Erasmo Carlos formando no Rio de Janeiro, em 1957, o grupo Sputniks. Depois de uma estada de seis anos nos Estados Unidos, influenciado pela soul music, o cantor definiu seu estilo e voltou com idéias rejeitadas pela Jovem Guarda. Assim, só conseguiu gravar o primeiro disco solo em 1970. E veio cheio de surpresas, estourando sucessos como Azul da cor do mar e Primavera. Estes seriam seguidos de muitos outros: A festa do Santo Reis, Não quero dinheiro (só quero amar), Você, Réu confesso, Gostava tanto de você e Sossego, para citar alguns. A soul music e o funk com tempero brasileiro foi atravessando a década de 80 com mais sucessos como Descobridor dos sete mares e Do Leme ao Pontal. Às vezes o vozeirão de Tim servia às canções mais açucaradas como Me dê motivo, Leva e Um dia de domingo. Com seu eterno bom humor e senso crítico, ele definiria mais tarde sua fórmula infalível. “Metade de minhas músicas é esquenta-sovaco e metade mela-cueca”.

Em determinados momentos da vida chegava a beber três garrafas de uísque por dia, além de usar maconha e cocaína. Por incrível que pareça, isso parece nunca ter afetado sua voz. Não se pode dizer o mesmo de suas relações profissionais. Colecionou desafetos e processos trabalhistas - de músicos contra ele e dele contra gravadoras -, além de renegar publicamente antigas amizades, ameaçar críticos e faltar a shows. Passou anos sem se apresentar na Rede Globo e acusava o todo-poderoso da emissora, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, de ser o culpado pelo boicote. Outro conhecido inimigo ele denominava ETA, “Exploradores do Talento Alheio”, formado por empresários e donos de casas de espetáculos.

Ninguém duvida que Tim foi e sempre será um dos mais talentosos artistas da música brasileira. No dia 8 de março de 1998, ao cantar a primeira música em um show no Teatro Municipal de Niterói, no Rio de Janeiro, sofreu um edema pulmonar seguido de parada cardiorrespiratória. Ficou internado no CTI do Hospital Antônio Pedro durante sete dias e faleceu no dia 15, de infecção generalizada, aos 55 anos. Em sua eterna ironia, ele se definiu com uma frase que entraria para a História: “Não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que minto um pouco”.

*Fontes: http://letras.terra.com.br/tim-maia/48916/

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1480.html

♫ESCOLA DE MÚSICA PENTAGRAMA♫ Direção Mapinha * Músico-Professor♫

♫ESCOLA DE MÚSICA PENTAGRAMA♫ Direção Mapinha * Músico-Professor♫
♫VIOLÃO * CAVAQUINHO * GUITARRA * BAIXO * FLAUTA * SAXOFONE * TROMPETE * TROMBONE * CLARINETE * GAITA * PIANO * TECLADO * CANTO * BATERIA * PERCUSSÃO GERAL♫ RUA IGARATÁ, Nº566 - MARECHAL HERMES - Rio de Janeiro* TEL(S):3456-1510/8133-3559* www.empentagrama.kit.net

*Registrado no Creative Commons*

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*FRUTOS DA DIÁSPORA AFRICANA*






*ACESSE http://www.africaeafricanidades.com.br*

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*"Capoeira é de Todos e de Deus. Mundo e gentes têm mandinga, Corpo tem Poesia, Capoeira tem Axé"*

*"Capoeira é de Todos e de Deus. Mundo e gentes têm mandinga, Corpo tem Poesia, Capoeira tem Axé"*
*Frase do Livro "Feijoada no Paraíso" Besouro*

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♫SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS♫

  • *CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
  • *COSTA, Clarice Moura. O Despertar para o outro: Musicoterapia. São Paulo: Summus Editorial, 1989.
  • * FREGTMAN, Carlos Daniel. Corpo, Música e Terapia. São Paulo: Editora Cultrix Ltda,1989.
  • *EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.
  • * FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. 50ª edição. São Paulo: Global Editora, 2005.
  • *HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
  • *LOPES, Nei. Bantos, Malês e Identidade Negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
  • *_________. Dicionário Escolar Afro-Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2006.
  • *_________. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.
  • *_________. O Negro no Rio de Janeiro e sua Tradição Musical: Partido Alto, Calango, Chula e outras Cantorias. Rio de Janeiro: Pallas, 1992.
  • PEREIRA, José Maria Nunes. África um Novo Olhar. Rio de Janeiro: CEAP, 2006.
  • *RAMOS, Arthur. O Folclore Negro do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
  • *ROCHA, Rosa M. de Carvalho. Almanaque Pedagógico Afro-Brasileiro: Uma proposta de intervenção pedagógica na superação do racismo no cotidiano escolar. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2006.
  • *___________. Educação das Relações Étnico-Raciais: Pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
  • *ROSA, Sônia. CAPOEIRA(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *__________. JONGO(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *___________. MARACATU(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *SANTOS, Inaicyra Falcão. Corpo e Ancestralidade: Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. São Paulo: Terceira Margem, 2006.
  • *SODRÉ, Muniz. Samba o Dono do Corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
  • TINHORÃO, José Ramos. Música Popular Brasileira de Índios, Negros e Mestiços.RJ: Vozes, 1975.
  • _________ Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art Editora, 1988.