♫AMIGOS DO AFRO CORPOREIDADE♫

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

♫FELIZ KWANZAA! HARAMBEE! CELEBRAÇÃO AFRO-AMERICANA DA FAMÍLIA, COMUNIDADE E DA CULTURA DE ORIGEM BANTO SUAÍLI♫

♫FELIZ KWANZAA! HARAMBEE! CELEBRAÇÃO AFRO-AMERICANA DA FAMÍLIA, COMUNIDADE E DA CULTURA DE ORIGEM BANTO SUAÍLI♫

"Kwanzaa – É uma comemoração afro-americana que vai de 26 de dezembro a 1º de janeiro, que envolve a reflexão sobre sete princípios básicos, a valorização da comunidade, das crianças e da vida. Está lentamente se espalhando pelos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Caribe e já se pode enviar cartões aos amigos desejando-lhes "Happy Kwanza.

Ela é uma palavra Suaíli, derivada da frase Kiswahili “Matunda ya Kwanza” uma língua banta, oficial do Quênia e da Tanzânia, língua nacional da República Democrática do Congo (antigo Zaire) e segunda língua corrente em Burundi, Ruanda e Uganda. Na África tradicional Kwanzaa representa as primeiras colheitas. Kwanza é o principal rio de Angola e cuanza é a sua moeda e unidade monetária. Mas Kwanzaa é muito mais do que isso.


O Kwanzaa envolve a reflexão sobre sete princípios básicos: a valorização da comunidade, das crianças e da Vida. Esta celebração está a espalhar–se lentamente pelos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Caribe e já se podem enviar postais a desejar “Feliz Kwanzaa”. Esta palavra significa "o primeiro, no início" ou, ainda, "os primeiros frutos", e pertence a tradições muito antigas das celebrações das colheitas na África. E foi ela a escolhida para representar esta celebração inventada por um homem, há 34 anos. Maulana Karenga é um professor e activista negro, actual diretor do Departamento de Estudos Negros da Universidade da Califórnia.

Toda a celebração e os rituais da Kwanzaa foram concebidos após as famosas e terríveis revoltas de Watts, em 1966. Ele buscou em remotas tradições africanas valores que fossem cultivados pelos negros americanos naqueles terríveis dias de lutas pelos direitos civis, de assassinatos de seus principais líderes e que, não sendo religiosos, pudessem atrair - como atraíram - todas as igrejas de todas as comunidades negras em todo o país e, no futuro, pelo mundo a fora. Karenga organizou a Kwanzaa em torno de 5 actividades fundamentais, comuns às celebrações africanas da colheita das primeiras frutas:



*a reunião da família, de amigos, e da comunidade

*a reverência ao criador e à criação, destacadamente a ação de graças e a reafirmação dos compromissos de respeitar o ambiente e "curar" o mundo.

*a comemoração do passado honrando os antepassados, pelo aprendizado de suas lições e seguindo os exemplos das realizações da história.

*a renovação dos compromissos com os ideais culturais mais altos da comunidade como a verdade, justiça, respeito às pessoas e à natureza, o cuidado com os vulneráveis e respeito aos anciões.

*a celebração do "Bem da Vida" que é um conjunto de luta, realização, família, comunidade e cultura.


Karenga, diz que, "a Kwanzaa é celebrada através de rituais, diálogos, narrativas, poesia, dança, canto, batucada e outras festividades". Estas actividades devem demonstrar os sete princípios, Nguzo Saba em suaíli:

*umoja (unidade)
*kujichagulia (autodeterminação)
*ujima (trabalho coletivo e responsabilidade)
*ujamaa (economia cooperativa)
*nia (propósito)

*kuumba (criatividade)
*imani (fé)


A cada dia uma vela de cor diferente deve ser acesa num altar onde são colocadas frutas frescas, uma espiga de milho por cada criança que houver na casa. Depois de acesa a vela, todos bebem de uma taça comum em reverência aos antepassados, e saúdam com a exclamação “Harambee”, que tanto significa "reúnam todas as coisas" como "vamos fazer juntos". A grande festa é a de 1 de janeiro, quando há muita comida, muita alegria e onde cada criança deve ganhar três presentes que devem ser modestos: um livro, um objecto simbólico e um brinquedo.



Fontes:
http://paideavirtual.blogspot.com

http://pt.wikipedia.org/wiki/Kwanzaa
http://www.officialkwanzaawebsite.org/index.shtml

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

♫O MUNDO MARAVILHOSO DE LOUIS ARMSTRONG - Homenagem♫

♫PARA TERMINAR O ANO DE 2009 UMA HOMENAGEM NUM PASSEIO PELO MARAVILHOSO MUNDO MUSICAL CRIADO POR UM DOS MESTRES DO JAZZ: LOUIS ARMSTONG♫

"Se Armstrong não tivesse existido, o jazz não seria reconhecido como é: um modo universal de expressão musical". A frase, uma unanimidade entre os críticos mais exigentes, mostra o reconhecido talento do solista de trompete e cantor da Era do Blues e posteriormente, do jazz.

Louis Daniel Armstrong ou Satchmo, como ficou conhecido, nasceu em New Orleans, a 04 de julho de 1900. Começou a tocar aos 12 anos, em uma banda amadora na casa de correção juvenil em New Orleans, onde estava por ter disparado uma arma para cima na passagem de ano novo. Com 14 anos e já livre da prisão, trabalhava vendendo papéis velhos, carregando peso nas docas e vendendo carvão. Começou também a tocar em casas noturnas e nas grandes barcas do rio Mississipi.


Na zona da prostituição da cidade, a Storyville, conheceu grandes nomes daquilo que viria a ser o jazz, como Sidney Bechet e Joe Lindsay. Quando a zona de má reputação foi fechada pela Marinha americana, todos eles se mudaram para Chicago à procura de emprego.


Em 1922, Satchmo entrou para a King Oliver's Creole Jazz Band, onde passou a ser ouvido por públicos maiores. Em 1925, após apresentar-se com a banda de Fletcher Henderson em Nova York, na qual consolidou o conceito de solo no jazz, permitindo aos músicos acompanhantes desenvolver o estilo riffs e contra riffs, mais tarde característicos das big-bands. Voltou a Chicago e formou seu próprio grupo, o Louis Armstrong Hot Five, com o qual fez gravações consideradas até hoje clássicos, como "Chicago Dixieland". Suas gravações estão entre as primeiras de artistas negros.


Em 1932, realizou a primeira de muitas excursões à Europa. Sua popularidade cresceu com o rádio, os filmes e mais tarde, com a televisão. Foi astro de festivais e viajou por todos os continentes, credenciado pelo Departamento de Estado como “Embaixador nº1” da Cultura Americana. A voz grave e um estilo inconfundível de cantar, emitindo às vezes sílabas sem sentido, em vez da letra da canção, como se a voz imitasse um instrumento, tornou-se sua marca registrada, tanto quanto o seu trompete. Na África, foi alvo de calorosa recepção, tocou e cantou para uma platéia de quase 100 mil pessoas (número nunca reunido até o célebre festival de Woodstock).Em 1959 regressou ao seu país extremamente motivado contra o racismo e manifestou-se publicamente contra os episódios segregacionistas de Little Rock e o racismo na União soviética.


seu estilo “Scat Singing”, inconfundível de cantar, tornou-se sua marca registrada, tanto quanto o tom de seu trompete. O Scat é um modo de interpretação vocal ou canto sem palavras, em que o vocalista emite sílabas aleatórias, em vez da letra da canção, atentando apenas para o valor sonoro das sílabas e procurando imitar os instrumentos e ou a melodia da canção. Foi especialidade de Ella Fitzgerald cognominada a “Rainha do Scat”, mas, segundo a tradição, foi Louis Armstrong que inventou este estilo quando numa apresentação esqueceu a letra de uma canção. O Estilo “Scat” é muito utilizado por grandes artistas brasileiros como João Bosco, Djavan e Leny Andrade.


O músico morreu em 06 de julho de 1971, dormindo em sua casa no Queens, em Nova York. Armstrong, porém, permanece como um dos mais famosos nomes do blues e do jazz de todos os tempos além de ser considerado uma figura carismática e gentil. Sua eterna gravação “What a Wonderful World” chegou à era dos vídeo-clips obtendo sucesso nos anos 80 e 90. Assista ao Vídeo ao vivo e veja a tradução na letra abaixo.


Música: QUE MUNDO MARAVILHOSO - (WHAT A WONDERFUL WORLD)

Interpretação de Louis Armstrong - APERTE O PLAY!

Composição: Bob Thiele / George David Weiss / Robert Thiele Jr.

Eu vejo o verde das arvores

Rosas vermelhas também

Eu as vejo florescer

Para mim e para você

E eu penso comigo mesmo

Que mundo maravilhoso

Eu vejo o azul do céu e o branco das nuvens

O brilho abençoado do dia

O escurecer diz boa noite

E eu penso comigo mesmo

Que mundo maravilhoso

As cores do arco-íris

Tão belo no céu

Estão também nas faces

Das pessoas que passam

Vejo os amigos apertando as mãos

Dizendo, "Como você vai?”

Na verdade estão dizendo: "Eu amo você!"

Eu ouço bebês chorando

E os vejo crescer

Eles aprenderão muito mais

Do que eu já sei

E eu penso comigo mesmo

Que mundo maravilhoso

É...eu penso comigo mesmo

Que mundo maravilhoso.......

*Fontes: Lopes, Nei. ENCICLOPÉDIA BRASILEIRA DA DIÁSPORA AFRICANA. São Paulo: Selo Negro, 2004.

*http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u213.jhtm

*http://letras.terra.com.br/louis-armstrong/2211/traducao.html

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

*PRESENTE AGENTE AGRADECE, ABRE E MOSTRA PRA TODO MUNDO VER!*

QUERIDOS LEITORES,
QUERO COMPARTILHAR A FELICIDADE DE RECEBER PRESENTINHOS VIRTUAIS, E JÁ QUE OS ABRI VOU DEIXA-LOS A AMOSTRA PARA QUE SINTAM O DOCE E SINGELO SENTIMENTO DE AMIZADE A QUE ESTAMOS EXPOSTOS VIRTUALMENTE. OBRIGADA AOS AMIGOS LILI LARANJO, PROFª SILVANA NUNES E GUARÁ MATOS PELOS CARINHOSOS PRESENTES E PELA ESPECIAL PRESENÇA DE VOCÊS:
PRESENTE DA AMIGA LILI LARANJO
*MAIS...*
Mais Inverno
Mais frio
Mais calor
Mais ódio
Mais amor....
Mais.........
Mais o quê?
Mais união
Mais respeito
Mais transparência
Mais igualdade
E então.............
Teremos a certeza...
Que chegou o Natal!...
Lili laranjo
PRESENTE DA AMIGA PROFª SILVANA NUNES
Blog:http://silnunesprof.blogspot.com
*ESPERANÇA*
"Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA..."
( Mário Quintana)
*PRESENTE DO AMIGO GUARÁ MATOS*
Blog:http://afogandooganso.blogspot.com
*A FLAUTA DO AMOR*

Tocas a flauta d’amor
numa linda melodia
sinto no peito o calor
desperta minh’alegria

Bálsamo restaurador
afastando a agonia
Tocas a flauta d’amor
numa linda melodia
Sou assim um viajor
nas notas da sinfonia
tocada com teu fervor.
Ao amanhecer do dia:
Tocas a flauta d’amor
(Jorge Linhaça)

♫POEMA DE ANO NOVO - PARA LEVAR A NOITE DA VIRADA NA FLAUTA♫

*POEMA DE ANO NOVO (Autor Desconhecido)*
Fazer da areia, terra e água uma canção

Depois, moldar de vento a flauta que há de espalhar esta canção

Por fim tecer de amor lábios e dedos que a flauta animarão

E a flauta, sem nada mais que puro som

Envolverá o sonho da canção por todo o sempre, neste mundo.

*Fonte: http://images.google.com - Candido Portinari "O Flautista"

domingo, 27 de dezembro de 2009

*BLACK OR WHITE? BEM MELHOR É O CONTRASTE!*

*Por Denise Guerra*
Percebe-se que a cor preta em nossa cultura sempre lembra coisa ruim e por associação o negro sofreu e sofre as consequências do racismo. Quando dizem que “a coisa tá preta” é no sentido de algo que não vai bem, no entanto, olhando pelo lado do Café, se tiver ralo ou fraco não tem gosto, não desce bem mesmo! Outra expressão que costumam usar é que “a fome é negra”, mas, alguém já viu falta de alimento ter cor? No mínimo a ausência do alimento que causa a fome seria transparente; só percebo cor nos alimentos e não na falta deles. Na falta de certos alimentos como o feijão preto grão imprescindível na mesa carioca, ou o chocolate, um dos campeões em vendas da economia brasileira que digam os lucros pascoais, o povo pode ter anemia ou ficar depressivo por causa da falta destes alimentos (os chocólatras deprimem sem esta droga deliciosa).



O melhor dos contrastes está nas parcerias. O que dizer dos alimentos sem cor, sem o tempero dos cravos, canelas, carnes sem pimenta do reino(preta), sem molho madeira, sem tostar um pouco? Bom mesmo é a velha e boa feijoada de feijão preto com arroz branco(que como diz a piada só acompanha); galinha a molho pardo (lembram disso?); para sobremesa manjar de coco branco com ameixas pretas, hummm, pé-de-moleque e paçoca; o café preto com chantily. A Comida sem o tempero das ervas, do dendê, da sapiência da culinária africana que deu muito gosto à culinária brasileira com sua alquimia de cores ficaria insosa. O toque das mãos que transformam alimentos crus em saúde e energia é como tocar nas teclas cor de ébano e marfim do piano (uma delícia a parte para os ouvidos e para a alma).



Afinal, passamos o natal e o reveillon tá chegando e se você quer causar mais impacto que o Rei ou a Rainha da Cocada Preta é bom preparar aquela roupa branca tradicional para usar na hora da virada. Como se sabe este é um costume vindo das religiões de matrizes africanas, o branco é a cor do grande orixá Oxalá, comumente usada pelos iniciados religiosos nas sextas feiras e este ano a virada será exatamente de quinta para sexta feira. Diz o ditado que à noite todos os gatos são pardos, mas, nada de pretinho básico na noite de ano novo! Se você é de cor negra, mulata, morena, parda, amarela, vermelha, bege, branca, mestiça brasileira aposte no visual branco da paz e da espiritualidade africana e MUITO AXÉ EM 2010!!!



*Fonte: http://images.google.com.br/

sábado, 26 de dezembro de 2009

*SEGURANÇA NACIONAL DÁ AO BRASIL SEU PRIMEIRO PRESIDENTE NEGRO - PELO MENOS NAS TELONAS!*

Depois de Barack Obama, em 2010, o Brasil também terá seu primeiro presidente negro. Pelo menos nas telas do cinema. Em "Segurança nacional", longa-metragem que tem previsão de estreia para maio do ano que vem, o ator Milton Gonçalves encarna o presidente da República em um thriller de ação policial dirigido por Roberto Carminatti.
*
Aperte o Play e veja o Trailer!

Neste sábado (26), o G1 antecipa com exclusividade o trailer inédito do filme, que passa a ser exibido nos cinemas em 1º de janeiro. Filmado em 2006, com direito a cenas dentro do Aerolula, nome popular do avião presidencial do governo brasileiro, o longa gira em torno de uma disputa entre o presidente, a Abin (agência nacional de inteligência), a Força Aérea Brasileira e o Exército contra traficantes latino-americanos que ameaçam a região de fronteira amazônica. Na trama, Thiago Lacerda interpreta um agente policial. Também estão no elenco os atores Ailton Graça, Gracindo Júnior e Angela Vieira. "Segurança nacional" tem previsão de estreia para maio de 2010.
*Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Cinema

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

*ARVORADOS DESEJOS GRIÔTS* e o *ESPETÁCULO COMEDORES DE PALAVRAS*

*QUERIDOS LEITORES

*QUERO DIVIDIR COM VOCÊS ESTE BELO PRESENTE DE NATAL ENVIADO PELO AMIGO CÉSAR GRIÔT AO NOSSO GRUPO DA ESPECIALIZAÇÃO EM CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA DO ESPAÇO ATLÂNTICA EDUCACIONAL: "ARVORADOS DESEJOS GRIÔTS" ONDE ELE NOS CONTA UM POUCO SOBRE O BAOBÁ(EMBONDEIRO-ÁRVORE SAGRADA), A SAMAÚMA (RAINHA DA FLORESTA) E O IRÔKO (TEMPO)*

*A COMPANIA DE JOVENS GRIÔTS DA BAIXADA FLUMINENSE ESTÁ ATUALMENTE COM O ESPETÁCULO "COMEDORES DE PALAVRAS" E AQUI VAI UM TRECHO RETIRADO DOS DIÁLOGOS DO ESPETÁCULO TAMBÉM ENVIADO PELO AMIGO CÉSAR GRIÔT:


*Cartão de Natal "Arvorados Desejos" e Trechos dos Diálogos do Espetáculo "Comedores de Palavras" da Compania de jovens Griots da Baixada Fluminense, enviado gentilmente pelo amigo César Marques (César Griôt) para o grupo de discussão da Especialização em História, Literatura e Cultura africana e afro-brasileira do Espaço Atlântica Educacional, ao qual agradeço imensamente!!!

*Compania de Jovens Griôts da Baixada Fluminense: www.ciadejovensgriots.org.br

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

♫CANÇÃO DOS POVOS (Tolba Phanem) Aos Amigos(as),Malungos(as),Leitores,Colaboradores do Blog e a Todos os Povos UM NATAL DE PAZ, HARMONIA E MUITO AXÉ!♫

Tolba Phanem-Poeta Africana, lutadora pelos direitos civis das mulheres.

“Quando uma mulher, de certa tribo da África, sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a “canção da criança”Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção.

Logo, quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe cantam sua canção.Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta.Quando chega o momento do seu casamento a pessoa escuta a sua canção.

Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos aproximam-se e,igual como em seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-lo na "viagem". "Nesta tribo da África há outra ocasião na qual os homens cantam a canção.


"Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, o levam até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor.Então lhe cantam a sua canção".

"A tribo reconhece que a correção para as condutas anti-sociais não é o castigo;é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade.Quando reconhecemos nossa própria canção já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém."

"Teus amigos conhecem a "tua canção" e a cantam quando a esqueces. Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras aos demais.

"Eles recordam tua beleza quando te sentes feio;tua totalidade quando estás quebrado;tua inocência quando te sentes culpado e teu propósito quando estás confuso."

Fonte:http://www.youtube.com

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

♫CESÁRIA ÉVORA (Cantora Cabo-verdiana) PARTICIPA DA PROGRAMAÇÃO DE NATAL DA TV CULTURA - 25/12/09 as 22h - Imperdível!!♫


A emissora brasileira vai apresentar na sexta-feira, 25, uma entrevista inédita com a cantora cabo-verdiana.


Brasília - Arte e música são, segundo a TV Cultura, os principais ingredientes da programação preparada para os telespectadores neste fim de ano. A emissora brasileira vai apresentar na sexta-feira, 25, uma entrevista inédita com Cesária Évora. O bate-papo com a cantora cabo-verdiana vai ao ar às 22h e faz parte da edição especial do “Provocações”, programa comandado pelo ator e diretor de teatro Antônio Abujamra.


A entrevista foi gravada em setembro na residência da artista no Mindelo. “A cantora abre as portas de sua casa para uma agradável entrevista, na qual fala sobre a carreira, Cabo Verde e a vida”, detalha a sinopse do programa. Evora é a rainha da world music. Conquistou fama com a mistura de samba, fado e mambo em suas canções.


Abujamra fez parte da programação do Mindelact, onde apresentou a peça “Começar a terminar”, baseado nos textos do dramaturgo Samuel Beckett. “No programa, além de Cesária, Abu (como é mais conhecido) provoca o ator Habib Dambélé, a jornalista Soraia de Deus e o diretor artístico do Mindelact João Branco”.
♫Conforme a belíssima sugestão da amiga Suzy do Blog Passeando pelo Cotidiano:Cesária Évora e Marisa Monte - É Doce Morrer no Mar (de Dorival Caymmi no estilo Morna caboverdiana)Veja o Vídeo♫


“Nzambi a tu bane nguzu mu kukaiela” (Deus nos dê forças para seguir)! FELIZ NATAL!

Fonte:http://www.africa21digital.com/noticia
Sugestão do vídeo: http://passeandopelocotidiano.blogspot.com

*BLACK POWER - Poema de Lande Onawale - Contribuição de Ricardo Riso à Promoção "Gente é pra Brilhar - Negros Gatos de Arrepiar"*


Caros Leitores,

Recebi este poema que é do poeta Bahiano LANDE ONAWALE para que ilumine ainda mais as estrelas da promoção "Gente é pra Brilhar - Negros Gatos de Arrepiar". Há pessoas que tem o dom da palavra na alma e que sua voz em formato de letras foi feita pra pontuar e aclarar significados e tons! Assim é o meu amigo Ricardo Riso que em seu atelier expõe, propõe, supõe e põe as palavras, especialmente das literaturas de matrizes africanas, nos lugares em que devem estar! Por livre e espontânea pressão ele agora faz parte da promoção do Blog Afro Corporeidade Concorrendo ao livro do Filme Besouro! Se você ainda não conhece esta promoção veja aqui do lado esquerdo as informações abaixo do Slide dos participantes e Boa sorte!!!


BLACK POWER

eles ficam se perguntando
como posso me fazer bonito
com tudo aquilo que acham feio
como posso regritar meu grito
depois de tanta opressão
eles não sabem como chego até você irmão
*
o que pensam que sabem de nós
é só o que pode ser escrito
o que pode ser falado
mas a nossa força é indescritível brother
*
emerge dos séculos
de luta por liberdade
para ser cúmplices olhares
ou apertos de mão


Fonte: Enviado Gentilmente por email pelo amigo Ricardo Riso a quem agradeço! http://ricardoriso.blogspot.com
*ONAWALE, Lande. O Vento. Salvador: Ed. do Autor, 2003. p. 51.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

*Links de Jornais Africanos e Chamada para Artigos da 8ª Edição da Revista África e Africanidades*


Prezados
A Revista África e Africanidades, periódico on-line (www.africaeafricanidades.com) com publicação trimestral (ISBN 1983-2354), recebe até o próximo dia 10 de janeiro artigos, resenhas, relatórios de pesquisa para avaliação e publicação em sua 8ª Edição (fevereiro/ 2010). Tendo como missão a divulgação de estudos relativos às temáticas africanas, afro-brasileiras e afro-latinas, o subsídio de práticas pedagógicas e formação continuada de professores da Educação Básica, a Revista África e Africanidades tem como principais linhas de estudo:
-Estudos africanos:
pesquisa e divulgação
-A cultura afro-brasileira em seus diversos desdobramentos;
-Literatura, mito e memória;
-Educação, formação de professores e relações étnico-raciais;
-Desenvolvimento econômico social e discriminação;
-Corpo, gênero e sexualidade;
-Teoria social e estudos raciais;
-Questões negras na educação;
-Comunicação, mídia e representações: produção, sentidos e veiculação da imagem do negro;
-Os movimentos sociais negros brasileiros: do pós-abolição à contemporaneidade;
-Relações raciais em discursos midiáticos e literários;
-Trajetórias e estratégias de ascensão social de afro-descendentes;-Territórios e o patrimônio material e imaterial;
-Territórios, religiões e culturas negras;
-A África na sala de aula: questionamentos e estratégias;
-A literatura africana para jovens e crianças;
-Ritmos da Identidade: música, territorialidade e corporalidade
-Literatura, História e Artes: entrelaçamentos possíveis;
-Estudos de narrativa: tendências contemporâneas;
-Afrodescendências e africanidades nas artes no Brasil;
-Direitos Humanos e população negra;
-O comparativismo literário: interdisciplinaridade e hibridismo;
-Tradições orais;
-Religiosidade;
-Juventude e identidades;
-Saúde da população negra;
-Preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural;
-Políticas de ação afirmativas no Brasil e no exterior: avaliações e perspectivas;
-Participação e representação política;
-Identidades e trajetórias socais;
-Educação: mudanças, desafios e novas perspectivas;
-Mercado de trabalho;
-Racismo institucional;
-Luta e resistência em espaços urbanos e rurais;
*Veja as normas para envio de trabalhos em www.africaeafricanidades.com/normas
Cabe ressaltar que todos os trabalhos publicados em nosso periódico passam a participar da seleção para composição da Coletânea Cadernos África e Africanidades, versão impressa organizada por temáticas diversas, atualmente distribuída em 7 volumes, a saber:
*Cadernos África e Africanidades 1: Literaturas Africanas e Afro-Brasileiras;
*Cadernos África e Africanidades 2: Mulheres Negras;
*Cadernos África e Africanidades 3: Memória, Tradição e Oralidade;
*Cadernos África e Africanidades 4: Educação e Relações Étnicorraciais;
*Cadernos África e Africanidades 5: História;
*Cadernos África e Africanidades 6: Religiosidade, Identidade e Resistência;
*Cadernos África e Africanidades 7: Política Educacional.
Os volumes acima podem ser adquiridos em nossa livraria virtual. *Conheça mais o nosso trabalho e ajude na divulgação do mesmo.
Contribuindo para a disseminação de informações sobre o continente africano, a Revista África e Africanidades está disponibilizando em seu site links diretos (muitos traduzidos para o português) para 205 jornais de diversos países do continente.Os links estão sendo inseridos de forma gradual, mas o objetivo da revista é incorporar à página links de jornais de todos os países africanos. Conheça mais o nosso trabalho e ajude na divulgação do mesmo. Vale à pena conferir no endereço www.africaeafricanidades.com
Att
Nágila Oliveira dos Santos - Diretora / Editora


*Informações enviadas por email pela diretora da Revista.

domingo, 20 de dezembro de 2009

*O MITO DE OXALUFÃ - Reflexões*

*Por Denise Guerra*

O MITO DE OXALUFÃ OFERECE-NOS ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE NOSSA PASSAGEM NA TERRA. APRESENTO-LHES O MITO E UMA DISCUSSÃO TEÓRICA PARA QUE TIREM SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES.


O MITO:

Oxalufã, rei de Ifan, decidira visitar Xangô, o rei de Oyó, seu filho. Antes de partir, Oxalufã consultou um babalaô para saber se sua viagem se realizaria em boas condições. O babalaô respondeu que ele seria vítima de um desastre, não devendo, portanto, realizar a viagem. Oxalufã, porém, tinha um caráter obstinado e persistiu em seu projeto, perguntando que sacrifícios poderia fazer para melhorar a sua sorte. O babalaô lhe confirmou que a viagem seria muito penosa, que teria de sofrer numerosos reveses e que, se não quisesse perder a vida, não deveria jamais recusar os serviços que, por acaso, lhe fossem pedidos, nem reclamar das conseqüências que disso resultassem. Deveria, também, levar três roupas brancas para trocar e sabão. Oxalufã se pôs a caminho e, como fosse velho, ia lentamente, apoiado em seu cajado de estanho. Encontrou, logo depois, Èsù Elèpo Pupa (‘Exu-Dono-do-Azeite-de-Dendê’), sentado à beira da estrada com um barril de Azeite-de-Dendê ao seu lado. Após uma troca de saudações, Exu pediu a Oxalufã que o ajudasse a colocar o barril sobre a sua cabeça. Oxalufã concordou e Exu aproveitou para, durante a operação, derramar, maliciosamente, o conteúdo do barril sobre Oxalufã, pondo-se a zombar dele. Este não reclamou, seguindo as recomendações do babalaô; lavou-se no rio próximo, pôs uma roupa nova e deixou a velha como oferenda. Continuou a andar com esforço, e foi vítima, ainda por duas vezes, de tristes aventuras com Èşù-Eléèdu (‘Exu-Dono-do-Cavão’) e Èşù Aláàdì (‘Exu-Dono-do-Óleo-da-Amêndoa-de-Palma). Oxalufã, sem perder a paciência, lavou-se e trocou de roupa após cada um das experiências.Chegou, finalmente, à fronteira do reino de Oyó e lá encontrou um cavalo que havia fugido, pertencente a Xangô. No momento em que Oxalufã quis amassar o animal, dando-lhe espigas de milho, com a intenção de levá-lo ao seu dono, os servidores de Xangô, que estavam à procura do animal, chegaram correndo. Pensando que o homem idoso fosse um ladrão, caíram sobre ele com golpes de cacete e jogaram-no na prisão. Sete anos de infelicidade se abateram sobre o reino de Xangô. A seca comprometia a colheita, as epidemias acabavam com os rebanhos, as mulheres ficavam estéreis. Xangô, tendo consultado um babalaô, soube que toda essa desgraça provinha da injusta prisão de um velho homem. Depois de seguidas buscas e muitas perguntas, Oxalufã foi levado à sua presença e ele reconheceu seu pai Oxalá. Desesperado pelo que havia acontecido, Xangô pediu-lhe perdão e deu ordem aos seus súditos para que fossem, todos vestidos de branco e guardando silêncio em sinal de respeito, buscar água três vezes seguidas a fim de lavar Oxalufã. Em seguida, este voltou a Ifan, passando por Ejigbô para visitar seu filho Oxaguiã, que, feliz por rever seu pai, organizou grandes festas com distribuição de comidas a todos os assistentes.


SOBRE O MITO:

Ferreira (1999) apresenta a seguinte definição para o mito numa perspectiva antropológica: “Narrativa de significação simbólica, transmitida de geração em geração e considerada verdadeira ou autêntica dentro de um grupo, tendo geralmente a forma de um relato sobre a origem de determinado fenômeno, instituição, etc., e pelo qual se formula uma explicação da ordem natural e social e de aspectos da condição humana”. O mito de Oxalufã apresenta entre outros simbolismos, uma possível origem e explicação dos elementos interditos comuns aos filhos de Oxalá (carvão, dendê, cola).


Segundo Cascudo (1988) observa-se as seguintes classificações para os mitos: mitos “Cosmogônicos” relacionados à criação do universo e do homem; mitos “Heróicos” referentes a semideuses ou super-homens; e por fim os mitos “Divinos” que falam sobre os deuses. Trata-se aqui de um mito sobre Oxalufã, uma entidade divina ou um dos fragmentos do Deus maior, portanto um mito sobre o Divino.


O mito de Oxalufã se inicia com a idéia de um modelo de disciplina e obediência quando oxalufã não se permite viajar para ver seu filho sem consultar o oráculo primeiro; e ainda que ofereça teimosia insistindo em viajar contrariando os presságios do oráculo, ele aceita e segue os conselhos do adivinho. Oxalufã parece ciente de que terá dificuldades a enfrentar, mas, investido de determinação e coragem prefere pagar o preço dos percalços por causa de seus objetivos. As figuras míticas sempre encontram adversidades em seus caminhos e o que parece torná-las tão representativas é talvez a capacidade de superação destas adversidades; como disse Jung apud Silveira (1981) “O mito encarna o ideal de todo ser humano: a conquista”.


Oxalufã encontrou no caminho para Oió as provações previstas no oráculo, e tendo resistido a todas elas em calma, silêncio e humildade chegou ao final de longo tempo ao seu objetivo maior: ver seu filho. O mito de Oxalufã propõe a vitória para quem suportar as dificuldades com parcimônia e persistência, de certa forma é um MODELO DE CONDUTA a ser seguido; a postura de subserviência em relação as palavras do oráculo é garantia de vitória àquele que assim o fizer. Da mesma forma, quando Xangô descobre o motivo de tamanha seca e esterilidade das mulheres de sua cidade Oió, cuida de retratar-se com o divino prestando-lhe homenagens e piedades. Assim se têm processado as respostas das sociedades em relação as suas crenças míticas; seguir os exemplos dos mitos da criação, de heróis e do divino seria então, repetir o ciclo de acontecimentos pertinentes a vida o qual não se pode quebrar sob pena de padecer as injurias do sagrado posto que tudo é determinação deste. Para o ser humano imperfeito e passível de erros ainda há a possibilidade de reparação como houve para Xangô e sua cidade Oió; tão logo identificado o erro, houve os momentos de reverenciar o divino que fora blasfemado. Subentende-se que evitar os seus interditos e valorizar os seus gostos seja uma forma de agradar as divindades principalmente quando o sujeito em questão desrespeitou os mandamentos míticos; eis ai o ideário complementar que faltava para a confirmação do mito como REGULADOR SOCIAL.


Num breve paralelo com os costumes ocidentais, acredita-se em determinados deuses e estes são seguidos como modelos de condutas; os exemplos identificados pelo grupo social como sendo a ira deste Deus para com os que erram o caminho do sagrado, servem de regulador social posto que quem teme não se aventura ao erro, e quem já padeceu prefere se redimir. Parece que a convivência harmônica com o sagrado é mais confortável e inebriante.


QUE A PAZ DE OXALÁ RENOVE NOSSAS ESPERANÇAS DE QUE, DEPOIS DE ERROS E ACERTOS, TRISTEZAS E ALEGRIAS, DERROTAS E VITÓRIAS, CHEGAREMOS AO NOSSO OBJETIVO MAIS NOBRE: AOS PÉS DE ZAMBI MAIOR(DEUS)! ÊPA BABÁ OXALÁ!


BIBLIOGRAFIA
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 6a ed. São Paulo: Editora da USP, 1988.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3a ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

PRANDI, R. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras.

SILVEIRA, Nise da. Jung vida e obra/Nise da Silveira. 7a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
*Figura de Oxalufã: http://images.google.com.br

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

♫PROMOÇÃO: "Gente é pra Brilhar"- NEGROS GATOS DE ARREPIAR! Participe e Concorra ao Sorteio de 1 Livro "Feijoada no Paraíso(Livro Origem do Besouro)♫

Queridos Leitores,
Com o Objetivo de Valorizar a Imagem Corporal e a Descendência Étnica Africana Masculina, Além de dar visibilidade ao Negro e ao homem Afro-descendente, bem como contemplar o público em geral com belas fotos Masculinas, iniciamos hoje a PROMOÇÃO “Gente é pra Brilhar”: NEGROS GATOS DE ARREPIAR!



Para participar desta PROMOÇÃO basta enviar uma foto de um Homem de qualquer idade(maior de 18 anos), de preferência de Perfil (Rosto) que ressalte a beleza do homem fotografado, para o email afrocorporeidade@gmail.com ou denise.guerra5@gmail.com que já estará concorrendo a um Livro “Feijoada no Paraíso” (Livro que deu Origem ao filme Besouro). A Promoção será válida para as fotos enviadas do dia 17/12/09 a 17/01/10. Serão Sorteados 3 livros! O Sorteio será público e Ocorrerá no dia 20/01/2010 as 20:00h no Baile do Castelinho da Pavuna com a BANDA BRASIL SHOW.
NÃO ESQUEÇAM DE ENVIAR O NOME E O LUGAR DE ONDE VEM A PESSOA DA FOTO. O tema desta Promoção foi inspirado numa postagem do blog da minha amiga Fafi Reis, a quem agradeço a gentil motivação. Agradecemos também a colaboração do pessoal do Núcleo da Idéia que nos deu os livros para serem sorteados.

Começamos a promoção com a postagem de pessoas conhecidas da mídia, mas, aguardamos outros NEGROS GATOS DE ARREPIAR para abrilhantarem o blog. As fotos serão postadas por ordem de chegada, no título desta postagem na barra lateral esquerda do Blog para que esteja sempre visível. Não Perca esta oportunidade de Brilhar no Afro Corporeidade! Boa Sorte! Axé!



*Foto 1: Djavan (Músico)
*Foto 2: Denzel Washington (Ator)
*Foto 3: Lázaro Ramos (Ator)
*Foto 4: Barack Obama (Presidente EUA)
*Foto 5: Paulinho da Viola (Músico)
*Foto 6: César Melo (Ator)

*Projeto: A PRODUÇÃO TEXTUAL A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE AFRICANA*

*Caros Leitores, Apresento-lhes o Projeto de Trabalho das Professoras Marta Aparecida Muniz Bento e Elane Barreto dos Santos, com o orgulho de fazer parte da equipe delas e de sermos cumplices e parceiras nos projetos de africanidade da E.M. Ary Schiavo no município de Japeri.


Projeto A PRODUÇÃO TEXTUAL A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE AFRICANA desenvolvido na Escola Municipal Ary Schiavo, Japeri – RJ, com alunos e alunas do 8º ano de escolaridade do Ensino Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e História, pelas professoras Elane Barreto dos Santos e Marta Aparecida Muniz Bento.

Considerando o papel fundamental da leitura no processo ensino-aprendizagem, o presente projeto propõe-se ao desenvolvimento de uma prática pedagógica, cujo eixo norteador é a motivação para o ato de ler através de temáticas que façam o leitor-cidadão refletirem de forma crítica sobre seu papel no contexto histórico-social em que está inserido.

Entendemos também que para que esta temática, implique em mudanças de mentalidades e comportamentos muitas vezes enraizados em estereótipos, conservadorismo e preconceitos, seja de fato, introduzidos com seriedade e dignidade no espaço escolar, há a necessidade de um trabalho cuidadoso e cauteloso de leituras, debates, criação, e, por conseguinte, um compromisso político e social dos (as) alunos (as) que são de suma importância para a construção diária de um país com respeito às diferenças étnicas.

OBJETIVOS GERAIS:
- Viabilizar a leitura de textos que exponham as relações étnico-raciais.
- Conduzir, através da leitura, à reflexão das relações humanas construídas historicamente.
- Motivar a leitura de outras obras que sejam pertinentes ao assunto.
- Promover a construção da diversidade étnica na identidade do leitor (a) brasileiro (a).
- Instigar a percepção da estrutura da Língua Portuguesa através da escritura do próprio texto.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS EM LÍNGUA PORTUGUESA:
- Apontar a(s) causa(s) e/ou consequência(s) de um fato ocorrido na narrativa.
- Identificar o foco narrativo.
- Perceber passagens descritivas na tessitura textual.
- Ampliar conhecimento relativo ao léxico e seu verbete através do uso de dicionários.
- Desenvolver habilidade nas relações de antonímia e sinonímia na construção do texto.
- Motivar a percepção de argumentos utilizados para sustentar a linha de raciocínio da narrativa.
- Observar a natureza dos elementos gramaticais responsáveis em estabelecer relações coesivas entre as partes do texto.
- Estabelecer elos informativos entre o texto escrito (texto verbal) e as imagens ilustrativas da obra (texto não-verbal).

*Profª Elane Barreto dos Santos Apresentando o Projeto na E.M. Ary Schiavo*


OBJETIVOS ESPECÍFICOS EM HISTÓRIA:
- Conhecer a História da África de ontem e de hoje, a história do Brasil contada na perspectiva do negro, com exemplos na política, na geografia, na economia, na cultura e na sociedade em geral;
- Demonstrar para os (as) alunos (as) os diversos grupos étnicos, conscientizando-os sobre a existência do racismo e de que forma devemos combatê-lo;
- Construir a história da diáspora africana e da cultura afro indígena brasileira, como decisivo para o enriquecimento da diversidade étnica no país e para a construção da identidade africana e indígena nos alunos e alunas, elevando a sua auto-estima;
*Profª Marta Aparecida Muniz Bento na apresentação deste trabalho e Eu que fiz palestra sobre a Africanidade e a Interdisciplinaridade na E.M. Ary Schiavo.

METODOLOGIA:
A prática pedagógica fundamenta-se primeiramente na leitura motivada em sala de aula do livro Pretinha, eu?, de Júlio Emílio Braz, e na exposição de vídeos e slides, com temas voltados para a cultura africana. Em seguida, com acompanhamento de debates e produções discursivas de caráter opinativo e literário. Essa prática possui como base a construção coerente da cidadania, pautada no respeito às diferenças, que se reflete na capacidade de se tecer um texto escrito no qual possam ser observados itens gramaticais como concordância, acentuação, ortografia, uso de elementos coesivos vistos como ferramentas no manuseio da Língua Portuguesa.


TEXTO EXPOSITOR DO RELATO DE NOSSAS EXPERIÊNCIAS
A escola é o espaço que legitima o contato com a língua escrita; inicialmente, através das letras, sílabas, palavras, expressões; em seguida, por meio de frases, períodos, parágrafos que irão fundamentar a construção do conceito de texto, partindo-se do princípio da inteligibilidade e compreensão do que se quer comunicar.


Essa legitimidade se dá em função de uma necessidade criada pela própria sociedade para estabelecer as relações sociais. No entanto, o contato com a língua escrita, ainda que reticente, já ocorre fora do ambiente escolar; e como cada ser humano é ‘ímpar’, como afirmara Carlos Drummond de Andrade, significa que cada um carrega em sua memória imagens e registros responsáveis pela construção da sua identidade.


O termo linguagem é tão amplo que dá conta de qualquer processo de comunicação; assim, ao entrarmos na escola, nossos olhos nos procuram nos desenhos, nos textos, nas pessoas, nas suas atitudes e buscam relações de identificação, respeito e aceitação às diferenças.
No processo de construção do nosso país, fomos condicionados à organização do conhecimento direcionada única e exclusivamente por um olhar; porém, não aquele que deu significativa sustentabilidade à formação da cultura nacional. Enfim, surge a oportunidade, através das Leis 10.639 de 09 de janeiro de 2003 e 11.645 de 10 de março de 2008, de se mudar o foco narrativo para que a História possa ser contada por outras vozes.


A Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008 altera a Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura afro-brasileira e indígena”, que deve ser entendida como um passo importante a caminho de uma pedagogia e de uma didática que valorizem a diversidade étnico-racial e cultural presentes no Brasil. A África está deixando de ser um “país carente” para se tornar um continente cheio de contradições e belezas históricas. Na mesma medida, a escola deixa de ser o terreno da exclusão de crianças negras e indígenas para se tornar espaço de intervenção pedagógica de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial.


O ensino de Língua Portuguesa vem assumindo novas nuances desde a reforma da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, pois sendo nossa língua materna, é o canal que conduz toda a informação pertencente a qualquer área do conhecimento. ‘Nossa pátria e nossa língua’, segundo Caetano Veloso; assim, é a ferramenta que nos impulsiona a perpetuar nossa herança cultural.


Em sala de aula, o professor do segundo segmento do Ensino Fundamental tem notado a grande dificuldade revelada pelos alunos em ler, interpretar e produzir seu próprio texto como expoente da sua reflexão. Essa trilogia ‘ler-interpretar-escrever’ precisa ser trabalhada assiduamente para que o processo ensino-aprendizado seja eficaz e instrumentalize o aluno no desenvolvimento de suas competências e habilidades.


Antes de iniciar o processo de leitura, é importante que o professor verifique o grupo com o qual irá trabalhar a fim de possa perceber o fio condutor que irá tecer toda essa construção do saber. O que pode despertar no aprendiz a curiosidade? Geralmente, temos interesse no que nos toca.
Diante dessa linha de raciocínio, surgiu a idéia de, através das letras, trabalharmos a construção da nossa identidade, discutirmos cidadania e darmos novo enfoque à presença e à importância da cultura negra na construção do nosso país. E, por meio da Literatura e da História, despertar no aluno o gosto pela leitura, a capacidade de ver-se como cidadão e desconstruir visões deturpadas de uma sociedade que, predominantemente, sustenta o racismo velado, mascarado.


Através de um trabalho interdisciplinar realizado no município de Japeri, os professores envolvidos perceberam que o caminho apresentado nesse texto tem fundamento. Iniciou-se, assim, uma atividade de leitura do livro Pretinha, eu?, de Júlio Emílio Braz, que motivou debates e aulas interativas envolvendo as disciplinas de História e Língua Portuguesa; e, em seguida, notou-se que os alunos já possuíam condições para redigir textos sobre o assunto.


Motivados por uma iniciativa do Núcleo de Relações étnico-raciais da Secretaria Municipal de Educação de Japeri, os alunos e as alunas participaram de um concurso em que havia a possibilidade de escritura de várias modalidades textuais pautadas em um projeto desafiador. Dessa forma, obtivemos textos, tanto em verso quanto em prosa, que comprovam que existe um caminho possível, só nos resta acreditar.


O projeto Japeri mostra a sua cara negra refletiu na dinâmica da História e da Língua Portuguesa, a diáspora, a diversidade africana e étnico-racial presente no espaço escolar retratada pelos alunos (as) através de textos opinativos, poesias e músicas. Este “projeto continente” culminado na Escola Municipal Ary Schiavo não está pronto. Está sendo e poderá ser construído por cada um de nós, cotidianamente. Sua implantação impulsionará decisões assertivas, políticas públicas transformadoras. E, brevemente, nossos alunos e alunas, negros (as), brancos (as), indígenas e de outros grupos étnicos terão de consultar o dicionário para compreender o termo exclusão.
*Trabalho gentilmente enviado pela profª Marta Aparecida Muniz Bento, a quem agradeço a gentileza do compartilhamento.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Livro: FEIJOADA NO PARAÍSO, do Cartunista e Publicitário Marco Carvalho, Conta a História do Lendário Capoeirista Besouro*

*FEIJOADA NO PARAÍSO, do cartunista e publicitário Marco Carvalho, conta a história do lendário capoeirista Besouro, ícone da cultura popular baiana entre os séculos XIX e XX. O autor analisa esse misto de dança e de luta, ao acompanhar a trajetória de um de seus mais importantes adeptos.



*VISITE OS SITES DE PROMOÇÃO DO LIVRO FEIJOADA NO PARAISO (LIVRO QUE INSPIROU O FILME BESOURO) TEM MUITAS SURPRESAS POR LÁ, APROVEITE!


*BLOG:
http://feijoadanoparaiso.blogspot.com

*ORKUT: http://www.orkut.com.br/main#community?cmm=95827908

*TWITER: http://twitter.com/feijoadaparaiso

*FACEBOOK: http://www.facebook.com/profile.php?id=100000453806792&ref=profile

*PROMOÇÃO: www.nucleodaidea.com.br

*Informações gentilmente enviadas através de Email por Tiago Xavier

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

♫LUDOMOTRICIDADE: A Essência Ancestral de Pertencimento Coletiva e Individual no Cantar, Dançar e Brincar!♫

*Por Denise Guerra*

A ludomotricidade é uma abordagem teórico-prático dentro da psicomotricidade. Propõe uma análise filosófica, antropossociológica, o estudo do homem na sua relação consigo mesmo, e na transformação do meio através do comportamento motor típico das atividades lúdicas. Estuda o jogo, o esporte, a dança, o folclore, a brincadeira, a festa e o divertimento como elementos de diferentes culturas, capazes de intervir na experiência corporal e na formação da consciência e do desenvolvimento humano. Preocupa-se com a alegria e o prazer, resultantes das atividades lúdicas que liberam emoções e sentimentos regulando as condutas humanas.


Mediante a ludomotricidade entende-se que o folclore oferece uma riqueza ímpar de estímulos próprios às vivências simbólicas, morais e de inserção no inconsciente coletivo nacional e ancestral. A dança é a arte que utiliza o corpo em movimento como um meio de expressão, comunicação e criação. As atividades rítmicas e expressivas das brincadeiras, incluindo as manifestações da cultura corporal, tem como características comuns a intenção de expressar e comunicar através de gestos. A presença dos elementos sonoros como referência para o movimento corporal, dão suporte às propostas com danças, brincadeiras do folclore, movimentos corporais criativos, improvisações, experimentações e construções do pertencimento e da imagem corporal individuais e coletivas.


No encontro de múltiplos saberes, a ludomotricidade é uma parte da psicomotricidade que se utiliza do corpo, do ludus e suas implicações, propondo um equilíbrio entre as estruturas psicomotoras, através do suporte ao movimento expressivo, a inteligência e o afeto. Dispõe-se então de um mosaico de estratégias como o jogo, o esporte, a dança, a brincadeira, o folclore, a festa, o divertimento etc, onde o corpo é o veículo dinâmico do ser, valorizando o indivíduo em sua totalidade de movimentos e expressões, principalmente em sua individualidade, potencialidade, pertencimento, ancestralidade e coletividade.


A ludomotricidade pode ser inserida em contextos educativos e ou terapêuticos como parte do atendimento psicomotor. O relacionamento educador-educando, ou terapeuta-paciente deve ser pautado numa relação de ajuda em que o psicomotricista atue como facilitador do processo de desenvolvimento do outro. Seu objeto de estudo “corpo movimento” pressupõe o respeito à liberdade de expressão, da espontaneidade à construção do sujeito que brincando, dançando, jogando, cantando e improvisando poderá inventar o prazer de ser feliz!


*Fotos do amigo blogueiro Fotógrafo Gonçalo Afonso Dias - Crianças de Luanda-Angola: http://gonçaload-artes.blogspot.com/

sábado, 12 de dezembro de 2009

♫Grêmio Recreativo de Arte Negra QUILOMBO - 34 anos de Resistência Cultural! Convida para Comemoração com Roda de Samba♫

Roda de Samba com Grupo da casa Uto Tombo e convidados: GALOCANTÕ, GABRIELZINHO do Irajá, CREMILSON SILVA e grande apresentação de jongo com TIA MARIA DO JONGO E o grupo JONGO DA SERRINHA, (um dos maiores icones reconhecidos de Jongo/Cultura Afro Brasileira no Brasil), Albar (compositor da U. Lucas), Maciel, Rochinha, entre muitos outros nomes do samba. e o melhor a ENTRADA É FRANCA, cerveja a preco popular, este mês nao teremos feijoada, mas teremos diversos aperitivos deliciosos para você curtir conosco essa festa maravilhosa. Não esqueça dia 12 Dezembro a partir das 15h, Não se atrase pois você não pode perder nada!

Local:Rua Ouseley 810 Fazenda Botafogo, Em Frente a Estação do Metrô



*Convite enviado po email pela Granes Quilombo*

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

*FÉ NOS DEUSES E PÉ NA BOLA: A Reza Forte dos Cariocas deu Certo!*

*Por Denise Guerra*

*FÉ NOS DEUSES E PÉ NA BOLA: A Reza Forte dos Cariocas deu certo!*

O Brasileirão acabou e “entre mortos e feridos, salvaram-se todos” ou quase todos! Os resultados mostraram que o Rio de Janeiro foi o maior abençoado por Deus ou pelos Deuses; sabe-se lá quantos pedidos foram atendidos este ano para as torcidas cariocas?

Vamos às estatísticas dos Pés-quentes: A nação Rubro Negra (Flamenguistas de plantão) foi a maior beneficiada levando o hexacampeonato e com o tamanho da torcida os clamores, festejos e fogos não devem ter deixado os deuses dormirem em paz.

A torcida do Vascão (Bacalhau para os íntimos) também alcançou sua benéfice de ter voltado para a primeirona, e é claro que deram graças a Deus porque as coisas estão voltando para o lugar de onde não deveriam ter saído.

Nossa Estrela solitária (Fogão) começou bem o ano, mas, tropeçou no meio do caminho e só não caiu para a segundona por obra e arte dos céus, ou será do orum? Ou quem sabe de outra morada sagrada dos Deuses?

Por último, quase o ano inteiro, o Fluminense (Fluzão para os apaixonados feito eu) não se fez de rogado, sofreu em todas as partidas, e é claro rezou para todos os Santos, Deuses e Credos. Como se vê, o clamor ecumênico venceu! Graças aos Deuses!

Quem assiste aos jogos brasileiros sabe que a relação fervorosa dos torcedores cariocas com o sagrado é de praxe nas arquibancadas. Comumente vê-se diante das câmeras de televisão mãos postas em oração, olhares elevando pedidos aos céus, fé nos objetos de fetiches como patuás, amuletos, santinhos, figas, mandingas entre outros rituais relacionados as religiões de matriz africana.

Passado todo o sufoco, rimando amor e dor, nós Cariocas logramos os melhores êxitos e foi só correr para o abraço! Mas, não se pode esquecer de pagar as promessas devidas nem de agradecer aos deuses benfeitores de todos estes milagres dos gramados cariocas!

Se Deus é brasileiro eu não sei, mas, este ano ele com certeza deu uma forcinha a mais para os cariocas. Tradicionalmente “fazer uma fezinha” é o mesmo que apostar em algum jogo, então é só “não pisar na bola” e como diz o nosso ex-ministro da Cultura Gilberto Gil “Andar com Fé eu vou, que a fé não costuma falhar”.

♫ESCOLA DE MÚSICA PENTAGRAMA♫ Direção Mapinha * Músico-Professor♫

♫ESCOLA DE MÚSICA PENTAGRAMA♫ Direção Mapinha * Músico-Professor♫
♫VIOLÃO * CAVAQUINHO * GUITARRA * BAIXO * FLAUTA * SAXOFONE * TROMPETE * TROMBONE * CLARINETE * GAITA * PIANO * TECLADO * CANTO * BATERIA * PERCUSSÃO GERAL♫ RUA IGARATÁ, Nº566 - MARECHAL HERMES - Rio de Janeiro* TEL(S):3456-1510/8133-3559* www.empentagrama.kit.net

*Registrado no Creative Commons*

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*FRUTOS DA DIÁSPORA AFRICANA*






*ACESSE http://www.africaeafricanidades.com.br*

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*"Capoeira é de Todos e de Deus. Mundo e gentes têm mandinga, Corpo tem Poesia, Capoeira tem Axé"*

*"Capoeira é de Todos e de Deus. Mundo e gentes têm mandinga, Corpo tem Poesia, Capoeira tem Axé"*
*Frase do Livro "Feijoada no Paraíso" Besouro*

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♫SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS♫

  • *CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
  • *COSTA, Clarice Moura. O Despertar para o outro: Musicoterapia. São Paulo: Summus Editorial, 1989.
  • * FREGTMAN, Carlos Daniel. Corpo, Música e Terapia. São Paulo: Editora Cultrix Ltda,1989.
  • *EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.
  • * FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. 50ª edição. São Paulo: Global Editora, 2005.
  • *HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
  • *LOPES, Nei. Bantos, Malês e Identidade Negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
  • *_________. Dicionário Escolar Afro-Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2006.
  • *_________. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.
  • *_________. O Negro no Rio de Janeiro e sua Tradição Musical: Partido Alto, Calango, Chula e outras Cantorias. Rio de Janeiro: Pallas, 1992.
  • PEREIRA, José Maria Nunes. África um Novo Olhar. Rio de Janeiro: CEAP, 2006.
  • *RAMOS, Arthur. O Folclore Negro do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
  • *ROCHA, Rosa M. de Carvalho. Almanaque Pedagógico Afro-Brasileiro: Uma proposta de intervenção pedagógica na superação do racismo no cotidiano escolar. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2006.
  • *___________. Educação das Relações Étnico-Raciais: Pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
  • *ROSA, Sônia. CAPOEIRA(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *__________. JONGO(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *___________. MARACATU(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • *SANTOS, Inaicyra Falcão. Corpo e Ancestralidade: Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. São Paulo: Terceira Margem, 2006.
  • *SODRÉ, Muniz. Samba o Dono do Corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
  • TINHORÃO, José Ramos. Música Popular Brasileira de Índios, Negros e Mestiços.RJ: Vozes, 1975.
  • _________ Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art Editora, 1988.