
♫AMIGOS DO AFRO CORPOREIDADE♫
terça-feira, 30 de março de 2010
♫Cine Clube Atlântico Negro Apresenta:SESSÃO 4 X CORPO - 09/04/2010 no Templo Glauber♫

domingo, 28 de março de 2010
♫Explêndido Musical Ganhador do PRÊMIO SHELL 2006 Restréia - BESOURO CORDÃO-DE-OURO - Imperdível!!!♫

♫CAROS LEITORES E AMIGOS
♫Vocês não podem perder a R E E S T R É I A da peça BESOURO CORDÃO-DE-OURO!!! Eu vi o Filme sobre o Besouro (muito interessante!), li o Livro (super legal!)que até fiz uma promoção aqui no blog, e já vi esta Peça 2 Vezes, espero ver a terceira vez pois, ela ultrapassa todas as abordagens anteriores! os atores nos envolvem de tal maneira que nos sentimos no tempo do Besouro. NÃO PERCAM!
♫BESOURO CORDÃO-DE-OURO
♫P R E M I O S H E L L 2006 - M Ú S I C A E D I R E Ç Ã O M U S I C A L
♫
♫TEXTO E MÚSICA - Paulo César Pinheiro.
♫DIREÇÃO - João das Neves. DIREÇÃO MUSICAL - Luciana Rabello.
♫COM: Ana Paula Black / Alan Rocha / Cridemar Aquino/ Iléa Ferraz / Letícia Soares / Marcelo Capobiango/ Maurício Tizumba / Raphael Sil / Sérgio Pererê/ Valéria Monã / Victor Alvim "Lobisomem" William de Paula / Wilson Rabelo.
♫
♫TEMPORADA 2010: 05 de março a 25 de abril / 6ª a domingo - às 20h.
♫SESC TIJUCA Rua Barão de Mesquita, 539 - Tijuca Tel.: 21-3238-2100
A roda de capoeira ganha ambientação com o cenário de Ney Madeira, composto por caixotes de madeira perfurados que lembram um mercado; balaios espalhados pelo chão que funcionam como poltronas e painéis para os versos das músicas do espetáculo. Essa caracterização, inspirada no poeta Gentileza, transfigura com teatralidade o ambiente dos personagens, fazendo com que a platéia participe das cenas.
Besouro Cordão-de-Ouro já recebeu indicações ao Prêmio Contigo de Teatro nas categorias Melhor Espetáculo Musical Brasileiro e Melhor Cenário; e, ao Prêmio Shell de Melhor Direção, Música e Cenário, vencendo na categoria melhor música do ano de 2008.
Depois de escapar de tiros da polícia e bater em todo mundo, sua vida virou lenda. A canção Canto do Besouro, composta por Noel Rosa, traz versos de sua autoria: "Quando eu morrer/ Não quero choro nem vela/ quero uma fita amarela/ gravada com o nome dela". Esse refrão também foi usado por Paulo César Pinheiro na canção Lapinha (escrita em parceira com Baden Powell), sua primeira música gravada e sucesso na voz de Elis Regina (com a qual venceu um dos mais concorridos festivais de música popular, a Bienal do Samba, da TV Record, em 1968).
Besouro foi morto em uma emboscada, atingido por uma faca de ticum, veneno que não deixa a ferida cicatrizar.
sábado, 27 de março de 2010
I Ciclo de Encontros da Revista África e Africanidades - Palestra: Griots: Ancestralidade e Memória e Cotidiano e Resistência na Transição do Trabalho


Caros leitores,


sexta-feira, 26 de março de 2010
♫O Blog AFROCORPOREIDADE Acaba de Nascer!!! Hoje o Blog Faz 9 Meses e Vem à Luz♫ Obrigada a Todos que Participam Deste Corpo Sonoro Afro!!!





quinta-feira, 25 de março de 2010
♫ACALANTOS AFRO-BRASILEIROS♫

Em que minha mãe se reconheça
Todas as mães se reconheçam
E que fale como dois olhos(...)
Eu preparo uma canção
Que faça acordar os homens
E adormecer as crianças.”
(Canção Amiga: Carlos Drumond de Andrade & Milton Nascimento)
Segundo Mário de Andrade(1987) os elementos formais da música, o Som e o Ritmo, são tão velhos como o homem, por estarem presentes nele mesmo, nos movimentos do coração, no simples ato de respirar, no caminhar, nas mãos que percutem e na voz que produz o som; e Millecco Filho(2001) complementa afirmando que “Quando o homem se percebe como um instrumento, como um corpo sonoro, e descobre que estes sons podem ser organizados, nasce a música.” Desta forma, o homem começou a organizar estes elementos sonoros expressando-se musicalmente e utilizando sua arte para diversos benefícios.
O canto acompanha o homem em todas as culturas e nas mais diversas situações: lúdicas, afetuosas, fúnebres, sagradas, profanas. Aos quatro meses de gestação o feto humano já desenvolveu o sentido da audição; assim, o pequeno ser em construção recebe os contatos do mundo extra-uterino e a audição lhe permite diversas sensações como o prazer ou a angústia. O feto ouve principalmente os batimentos cardíacos e a circulação sanguínea tanto sua quanto da mãe em questão, além de outros sons internos e externos.
Um dos sons mais significativos para a criança é o som da voz da mãe que ela reconhece sem dúvida nenhuma logo que nasce. A voz da mãe com sua candura e afeto é que vai dar à criança o holding necessário para que ela se adapte a vida fora do útero materno. Neste sentido, os Acalantos se transformam em redomas acolhedoras à nossa pré-maturidade cultural.
(Seduzir – Djavan)
“Cantar é mover o dom
Do fundo de uma paixão
Seduzir as pedras
Catedrais, Coração(...)
Nas fazendas dos senhores de engenho do Brasil colonial, era comum a prática das famílias brancas entregarem os filhos para serem amamentados e cuidados pelas amas de leite negras. Este ato se refletiu tanto na criação dos meninos(as) do engenho como nos seus jogos e cantigas (kishimoto, 1995). Há relatos em Freyre(2000) de como este hábito acabou por misturar os costumes portugueses e indígenas com as tradições africanas. Desta forma, os Acalantos típicos portugueses ganharam personagens do folclore africano, além de ser introduzidos na cultura brasileira o folclore africano propriamente dito.
Os personagens de influência africana para as cantigas de ninar afro-brasileiras ao invés da Coca ou do Bicho Papão passam a ser: Negros surrões, Negros velhos, Papa-figo(que come o fígado das crianças), Boi da cara preta, Saci-pererê, Zumbi, Bicho Tutu, Tutu Marambá. Vejamos alguns exemplos:
(Bicho Tutu – Domínio Público)
“Bicho Tutu
Sai de cima do telhado
Deixa o menino
Dormir sossegado”
(Tutu Marambá– Domínio Público)
“Tutu Marambá
Não venha mais cá
Que a mãe do menino
Te manda matar”
(Murucututu– Domínio Público)
“Murucututu
Da beira do telhado
Pega este menino
Que ainda está acordado”
Outros temas comuns nos acalantos afro-brasileiros são as referências às mulheres negras escravizadas e seus afazeres domésticos. Observem estes dois exemplos abaixo:
(Mucama Bonita– Domínio Público)
“Mucama Bonita
Vinda da Bahia
Toma este menino
E lava na bacia
Mucama Mulata
Vinda da do Rio
Toma este menino
Proteja-o do frio”
(Acalanto – Domínio Público)
“Menino vá dormir
Eu tenho o que fazer
Vou lavar, vou cozinhar,
Vou sentar para coser
Menino durma cedo
Dormindo vais crescer
Vais ser forte e corajoso
Pra poder se defender”
Mais uma vez seguimos os conceitos de Lopes(2004) para entender o significado de Mucama “Escrava doméstica. Em espanhol, o vocábulo tem o moderno sentido de “criada”, “arrumadeira de hotel”. Do quimbundo “Mukama” “Concubina”, “escrava amante do senhor”. Trata-se nestas duas cantigas de uma personagem materna negra que além de escravizada e serviçal doméstica, provavelmente poderia servir sexualmente ao senhor da casa grande e ainda cuidar do seu filho. O peso nas costas da mulher negra escravizada talvez fosse maior do que o do homem negro escravizado, pois, a exploração não era só para os trabalhos braçais mas, muitas vezes sexualmente, fazendo-as forçadamente pôr no mundo seus filhos bastardos, herdeiros do algoz. Este corpo-ser feminino mais do que invadido, desgastado e ultrajado emocionalmente ainda encontrava afeto materno para cantar acalantos e embalar as crianças que chegavam aos seus cuidados.
Por derradeiro, lembro um Acalanto muito famoso no Brasil devido a nossa tradição rural:
(Boi da Cara Preta – Domínio Público)
“Boi, boi, boi
Boi da Cara Preta
Pega este menino
Que tem medo de careta”
Encontramos na literatura oral de todo o país os autos do boi com variados nomes e versões, falando do bicho que é brabo, de sua força e de suas façanhas escapando sempre da morte ou renascendo magicamente depois de morto. No auto do Boi-Bumbá os personagens centrais são Pai Francisco e Mãe Catirina, ambos negros cativos. Pai Francisco mata o melhor boi do seu senhor para tirar-lhe a língua para Mãe Catirina comer, pois, ela que estava grávida teve este desejo. Em seguida o senhor manda matar o Pai Francisco e Mãe Catirina pede então ao feiticeiro para fazer renascer o Boi-Bumbá para livrar o Pai Francisco da morte. O bicho renasce e finalmente ocorre a grande festa. Observe o poder de Mãe Catirina com relação a vida onde seus desejos maternos são todos possíveis: matar o melhor boi do senhor para comer-lhe a língua, impedir que Pai Francisco seja morto, pedir pela magia do feiticeiro o renascimento do boi e satisfazer seus desejos de grávida. Por maior que seja o poder do boi o da mãe que embala parece bem maior.
O “Leite Sonoro” das mucamas negras nutriu, exorcizou medos, abrandou e criou este sujeito brejeiro, cheio de gingado, festivo, receptivo, afro-mestiço brasileiro. No mínimo o que o brasileiro deve a estes bens em forma de acalantos e suas benfeitoras negras é prestar-lhes homenagens, quem sabe “bater cabeça” para a grande mãe África que o embalou! Parafraseando a Profª Drª Conceição Evaristo: “Que estas cantigas não tenham servido só para embalar o sono dos senhores das casas-grandes, mas, para acordá-los dos seus sonos injustos!”.
(Alguém Cantando – Caetano Veloso)
“Alguém cantando longe daqui
Alguém cantando longe, longe
Alguém cantando muito
Alguém cantando bem
Alguém cantando é bom de se ouvir
Alguém cantando alguma canção
A voz de alguém nessa imensidão
A voz de alguém que canta
A voz de um certo alguém
Que canta como que pra ninguém
A voz de alguém quando vem do coração
De quem mantém toda a pureza
Da natureza
Onde não há pecado nem perdão”
(Alguém Cantando – Caetano Veloso)
*Publicado inicialmente na Revista http://www.africaeafricanidades.com/ - Fevereiro/2010.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Mário. Pequena História da Música. 9ªed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Ltda,1987.
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ªed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Ltda,1988.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. 50ª edição. São Paulo: Global Editora, 2005.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Tradicionais Infantis: O jogo, a criança e a educação. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
LOPES, Nei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro Edições, 2004.
MILLECCO FILHO, Luís Antônio e outros.É Preciso Cantar: Musicoterapia, Cantos e Canções. Rio de Janeiro: Enelivros Editora e Livraria Ltda, 2001.
WINNICOTT. D.W. O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1975.
http://images.google.com.br


quarta-feira, 24 de março de 2010
*POSSE DA COMISSÃO DA IGUALDADE RACIAL NA OAB-RJ*


terça-feira, 23 de março de 2010
♫Festa MAKULA, 100% África, c/ DJ Lucio K, no Mofo Lapa, dia 26/03, 6ª feira!!!♫

Seguindo uma filosofia musical panafricanista, a MAKULA faz comparecer na data, nos CDJs do Mofo Lapa, bandas e artistas como Matata, Antibalas Afrobeat Orchestra, Konono, Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou, Manu Dibango, King Sunny Ade, Joni Haastrup, Tony Allen, Miriam Makeba, Orlando Julius & His Afro Sounders, Seun Kuti, Wallias Band, Lafayette Afro Rock Band, African Brothers Band, Ikenga Superstars of Africa, Mulatu Astatke, The Daktaris, Jingo, Fanga etc (além do referido fundador da banda Africa 70, obviamente), mostrando a potência dos sons e ritmos do continente negro num repertório muito pouco – quando nunca – executado pela grande maioria dos DJs cariocas, e mesmo pelos de outros estados do país.
Com mais de um ano de atividade, a MAKULA já recebeu os poucos e seminais DJs da cidade ligados à música afro como: Stephane San Juan, Dany Roland, MAM e o referencial Mauricio Valladares.
Para abrilhantar ainda mais este seletíssimo rol de convidados ilustres, a MAKULA, nesta edição, conta com a participação do DJ e produtor musical Lucio K, conhecedor a fundo dos ritmos afro! Lucio é um pesquisador insaciável de ritmos do mundo todo e, pode-se dizer, é um pioneiro da atual geração que se debruça sobre o legado musical do continente berço da humanidade! Seus beats são reconhecidos e aclamados em todo o país! Lucio K é um dos maiores DJs da cidade!
A MAKULA tem em sua equipe de DJs: Gustavo Benjão, Lucio Branco e Zé McGill.
A grife BALACO, da estilista Júlia Vidal, especializada em roupas e design de inspiração afrobrasileira, dá o tom geral da MAKULA. A BALACO traz e customiza elementos da rica cultura do continente negro para a MAKULA, numa parceria que confere a devida legitimidade a esta festa 100% África.
PS: A quem possa ocorrer que o nome da festa tenha relação com o craque do Bangu dos anos 1980/90, saiba que não há coincidência alguma nisso: trata-se mesmo de uma singela homenagem ao carrasco de Moça Bonita.
http://www.myspace.com/festamakula
Programa MAKULA ao vivo, na véspera da festa, 25/03, 5ª feira, das 17hs às 19hs, na Rádio Gruta: www.radiogruta.com
domingo, 21 de março de 2010
*21/03 - Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial* Viva a Diversidade!*

hoje, 21 de Março, é o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em memória as vítimas do Massacre de Shaperville, um bairro sul-africano da província de Gauteng.
Em 21 de Março de 1960, vinte mil negros protestavam contra a “Lei do Passe”, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam se movimentar no país. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão e o saldo da violência foi de 69 mortos e 186 feridos.

Desde esse triste dia, registaram-se profundas alterações no contexto das nações, continuando no entanto a manifestarem-se nas mais diversas formas de discriminação racial.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem, implementada em 1948, no seio da Organização das nações Unidas, estabelece regras, que sendo cumpridas, não permitem a discriminação racial.

O seu artigo primeiro, indica que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.
O artigo segundo refere que “ Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação”.
O artigo sétimo da mesma Declaração, refere que “Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação”.
Por sua vez, a Convenção Internacional para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial, no âmbito da ONU, define no seu artigo primeiro que “Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e/ou exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos - político, económico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública”.
É no aprofundamento destes conceitos que devem assentar as formas de luta em prol de uma universalidade de direitos e deveres, onde não haja mais lugar para formas de discriminação, sejam elas de que forma forem.
sábado, 20 de março de 2010
*Livro FALA, CRIOULO de Aroldo Costa e Exposição MULHERES NEGRAS: PRETO NO PRETO de Jorge Ferreira em Nova Iguaçu*
A partir do dia 22 de março, o Espaço Cultural Sylvio Monteiro, em Nova Iguaçu , abriga a exposição Mulheres Negras, Preto no Preto do fotógrafo Jorge Ferreira, (9721-6750) - Uma moradora de rua de 90 anos do Humatá, foi o estopim do conceito de arte preto no preto. Digo isto, porque percebo como a banalização da miséria está cada vez mais reduzindo a condição humana dos de uma parcela importantíssima de nossa sociedade, que somos, nós, os afrodescedentes A data de estréia da exposição está relacionada ao Dia Internacional pela Eliminação do Racismo, dia 21 de março.
Além da velha sem teto, o fotógrafo retrata momentos inusitados das cantoras Elza Soares e Virgínia Rodrigues, além da Yalorxá Mãe Beata de Yemonjá, cujo Ilê fica em Nova Iguaçu , a exposição de Jorge Ferreira reúne mais de 50 fotografias, no tamanho 30X 20. Todas as fotos são P/B.


Todas elas prometem visitar a exposição de Jorge Ferreira que vai até o dia 2 de abril, Horário de visitação: 10 às 17 horas, de terça a domingo. O Espaço Cultural Sylvio Monteiro fica na Rua Getúlio Vargas, 51 – Centro Tel. 2667-2157.

Exposição fotográfica de Jorge Ferreira (8721-6750)
De 22 de março a 2 de abril – terça à domingo – 10 às 17 horas.,
FALA, CRIOULO
Noite de autógrafos com Haroldo Costa
Produção: JIMP Comunicação
Assessoria de Imprensa Mauro Viana (8648-4736)
Fotografia: Jorge Ferreira
Design – Italmar Vasconcellos
Vjing: Paulo China
Realização:
Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu – Coordenadoria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial.
*
sexta-feira, 19 de março de 2010
*I Ciclo de Encontros da Revista África e Africanidades- Palestra: Literatura Cabo-Verdiana por Ricardo Riso*

Queridos leitores,


quarta-feira, 17 de março de 2010
*O Site da Vez: Revista África e Africanidades - Construções Identitárias*
A revista África e Africanidades, online desde maio de 2008, vem mostrando como lutar contra esse preconceito apresentando artigos, resenhas e entrevistas de qualidade. Centrada principalmente nas áreas cultural e pedagógica, a revista se dedica a temas africanos, afro-brasileiros e afro-latinos. A maioria dos artigos é escrita por acadêmicos de áreas como literatura, antropologia e pedagogia e traz assuntos que ainda podem ser considerados tabu ou inusitados, como: o funk carioca deve ser ligado à cultura ou ao crime? Exu pode ser visto como um símbolo pós-moderno? A origem do tango pode ser traçada desde a África?
O objetivo da revista é promover “a reflexão e o debate acadêmico e pedagógico sobre temas como a história da escravidão, relações raciais e os complexos processos de construção identitária”. A africanidade inerente ao brasileiro está em cada espaço, discutida em cada parágrafo dos textos.
O periódico, que não está preso a nenhuma instituição de ensino ou de qualquer iniciativa pública ou privada, é trimestral e gratuito, graças à iniciativa de professores, pesquisadores, estudantes, técnicos e especialistas. A composição central do site se divide em quatro partes: o Espaço Acadêmico – artigos, resenhas e relatórios de pesquisa; a seção África e Africanidades na Sala de Aula – dedicado a alunos e professores da Educação Básica; as Colunas, que pretendem informar e entreter sobre diversos temas, como direito, finanças, cinema, saúde e comportamento; e um catálogo de fontes de pesquisa: museus, centros culturais e bibliotecas.
Os temas abordados nas seções se espalham também por outros espaços da revista: além do menu da revista, existe um acesso por áreas temáticas, divididas em Culturas, Educação, Histórias, Literaturas e Sociedades. Essa divisão parece acontecer mais por uma questão prática do que ideológica ou filosófica, já que os temas podem se confundir entre as áreas propostas. A divisão, portanto, tem a intenção de ajudar, e segue a ideia de que um mesmo assunto pode ser procurado em áreas distintas. No tema Sociedade, por exemplo, achamos textos culturais como um ensaio sobre a multimídia em Heitor dos Prazeres ou filmes sobre os Panteras Negras e Malcolm X. Esse modo de busca se mostra funcional mesmo quando o assunto se torna específico, como a educação afro-indígena.
Um grande trunfo da revista é ter organizado sua capa (a tela principal) com os assuntos relativos àquela edição, mas trazer também, em suas opções de menu, todos os arquivos já publicados. Além disso, a boa distribuição da informação, o uso inteligente de ferramentas próprias para a publicação na internet (menus, hipertexto, blocos de texto a serem expandidos) e o ótimo equilíbrio entre cores, imagens e texto tornam a leitura da revista fácil, ao mesmo tempo que os artigos se aprofundam. As chamadas dos textos estão em manchetes e pequenos blocos introdutórios, como a maioria dos jornais digitais, mas a íntegra desses textos está sempre no formato pdf, que se abre no próprio browser, facilitando a leitura e mesmo a impressão.
Com enfoque na cultura e, principalmente, na literatura e na educação, vale a pena visitar a seção de resenhas literárias, que abarcam desde Stuart Hall e sua análise do pós-modernismo até um estudo folclorista de Cecília Meireles sobre batuque, samba e macumba. A seção Sala de Aula traz também artigos que deviam estar na pauta de qualquer pessoa interessada em educação no Brasil: jogos, arte e educação, cotidiano escolar, formação docente e outros assuntos são discutidos sob a luz da resistência contra o preconceito e o racismo. Se cultura e educação são assuntos marginalizados e deixados sempre em segundo plano em nossa sociedade, esses valores voltados à negritude sofrem duplo preconceito: o social e o racial. As questões, quase sempre voltadas à busca de identidade, são justificadas: o papel geralmente secundário e mesmo ridículo do negro na literatura infantil ou o racismo encontrado nas formas tradicionais de estudar as diferenças (mostrando apenas os trajes e pratos típicos de uma raça, sem se aprofundar em sua cultura). Se a revista se preocupa em educar e trazer cultura de modo transparente e sem ranços de preconceito, deve-se elogiar essa preocupação: a ignorância e a aprendizagem equivocada do que é a cultura negra nos leva a ignorar o que nós mesmos somos.
Os desdobramentos da cultura afro-brasileira são mostrados através de estudos e apontamentos de livros, entrevistas e artigos. As relações étnicas na educação, na sociedade e mesmo como questão de gênero e sexualidade servem como caminho para descobertas, como de que modo a visão do negro pode ser desvirtuada pela mídia e a veiculação de sua imagem. Já que a revista não se intimida em traçar relações interdisciplinares e, principalmente, multiculturais, a arte de descendência africana é demonstrada como diretamente aplicada aos direitos humanos, e a busca identitária passa também por religiosidade e tradições orais.
Mais do que tudo, a revista África e Africanidades reforça a necessidade de não só afrodescendentes, mas de toda a população nacional participar social e politicamente da preservação da cultura negra através principalmente da educação como força motriz para a mudança. O site chega a citar a necessidade de “luta e resistência em espaços urbanos e rurais”, o que pode parecer exagerado para quem nunca se preocupou em afirmar sua identidade através de um mar de preconceitos, mas deve estar na agenda de todo cidadão brasileiro que espera participar e se fazer representar, porque a ignorância é o que vem nos mantendo presos a um estado social medíocre.


*I Ciclo de Encontros da Revista África e Africanidades - A Cultura Hip-Hop na formação do olhar crítico sobre o mundo*


domingo, 14 de março de 2010
*I Ciclo de Encontros da Revista África e Africanidades - Minicurso: * O Negro na Mídia Brasileira*

Este é mais um evento a se realizar pelo I Ciclo de Encontros da Revista África e Africanidades, com palestras e minicursos abordando temáticas que se destacaram ao longo das nossas edições. As atividades serão realizadas nos dias 05 e 12 de abril de 2010, no Largo de São Francisco de Paula, 34 - 5º andar - Centro - RJ, e as inscrições só poderão ser feitas no site da revista - http://www.africaeafricanidades.com/
*
*Enviado gentilmente pela diretora da Revista África e Africanidades Nágila Oliveira, a quem agradecemos!
*I Ciclo de Encontros da Revista África e Africanidades - Palestra: * Mulheres Negras no Mercado de Trabalho: Estudo de caso em três empresas...
IMPERDÍVEL!!! ACESSE E INSCREVA-SE!!
quinta-feira, 11 de março de 2010
*I Ciclo de Encontros da Revista África e Africanidades - Curso: O Negro na História e na Sociedade Brasileira*

Nossa Revista realizará o seu I Ciclo de Encontros da Revista África e Africanidades, com palestras e minicursos abordando temáticas que se destacaram ao longo das nossas edições.
As atividades serão realizadas nos dias 05 e 12 de abril de 2010, no Largo de São Francisco de Paula, 34 - 5º andar - Centro - RJ, e as inscrições só poderão ser feitas no site da revista - http://www.africaeafricanidades.com/


quarta-feira, 10 de março de 2010
*CONVITE: SEMINÁRIO E LANÇAMENTO DO CONCURSO DE REDAÇÃO CAMÉLIA DA LIBERDADE* Tema: João Cândido e os 100 anos da Revolta da Chibata*



terça-feira, 9 de março de 2010
*ESCRAVIDÃO NUNCA MAIS: Palestra na Biblioteca Nacional com Professores da UFF e UNI-RIO



*MEMÓRIAS DA CHIBATA - Em Breve Nos Cinemas Brasileiros*

Juca, um menino negro de 7 anos que vende balas na rua, vê seus amigos e sua mãe apanharem de seu padrasto sem nada poder fazer, mas um dia, na favela onde mora, sua avó lhe revela que ele é bisneto do líder da Revolta da Chibata, João Cândido, e inspirado por estas memórias, o menino toma uma atitude radical que pode mudar o rumo de sua vida.
segunda-feira, 8 de março de 2010
*FÊMEA-FÊNIX - Poema da Professora Conceição Evaristo Para Saudar Mais Um dos Nossos Dias!*

sei da falsa maciez das águas
e quando o receio
me busca, não temo o medo,
sei que posso me deslizar
nas pedras e me sair ilesa,
com o corpo marcado pelo olor
da lama.
Abraso-me eu-mulher e não temo,
sei do inebriante calor da queima
e quando o temor
me visita, não temo o receio,
sei que posso me lançar ao fogo
e da fogueira me sair inunda,
com o corpo ameigado pelo odor
da chama.
Deserto-me eu-mulher e não temo,
sei do cativante vazio da miragem,
e quando o pavor
em mim aloja, não temo o medo,
sei que posso me fundir ao só,
e em solo ressurgir inteira
com o corpo banhado pelo suor
da faina.
Vivifico-me eu-mulher e teimo,
na vital carícia de meu cio,
na cálida coragem de meu corpo,
no infindo laço da vida,
que jaz em mim
e renasce flor fecunda.
Vivifico-me eu-mulher.
Fêmea. Fênix. Eu fecundo.
Conceição Evaristo- Março/2007
FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!
sábado, 6 de março de 2010
*Dia De Oxum É Declarado Patrimônio Imaterial Do Estado Do Rio De Janeiro*

Vários símbolos afro-brasileiros ultrapassaram a ligação com determinadas religiões. Você não precisa ser budista para ter admiração pelos ensinamentos de Buda, por exemplo, e isso acontece com muita regularidade com símbolos das religiões afro-brasileira. A Candelária e o Cristo deixaram de ser somente monumentos católicos para se tornarem referências do Rio, como a festa de Iemanjá passou a ser uma comemoração carioca. É importante preservar essas manifestações, e as celebrações para Oxum já são típicas na cidade há mais de 300 anos - ressalta Átila Nunes.
O Brasil confunde o religioso com a cultura. O importante é que a gente preserve e celebre os grandes símbolos de todas as religiões, como São Jorge. A minha maior dificuldade na Alerj foi na bancada evangélica. Mas, é importante reconhecermos as diferentes manifestações. O dia de Oxum também é dedicado a Nossa Senhora da Conceição.
Oxum é um orixá feminino ligado ao amor de mãe e que domina os rios e as cachoeiras. Segundo as lendas, ela adora ricas vestes e objetos de uso pessoal, como colares, joias, perfumes. Sua imagem é associada à maternidade e à fertilidade. Quando uma mulher tem dificuldade para engravidar é à Oxum que se pede ajuda. Além disso, ela tem funções de cura, e é o orixá do ouro, da riqueza e do amor.
Também nesta sexta-feira, a Assembleia Legislativa do Rio sedia o I Encontro Sobre Políticas Públicas para Comunidades de Terreiros. O encontro, que conta com a presença do ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, busca debater o Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa e de Promoção de Políticas Públicas para as Comunidades Tradicionais de Terreiro (PNCT). O Plano visa a combater a intolerância religiosa e assegurar a efetivação do direito à liberdade de consciência e de crença.
SAÚDO A ORIXÁ OXUM COM A SUA ORAÇÃO:
"Que oxum nos dê a serenidade para agir de forma consciente e equilibrada. Tal como suas águas doces - que seguem desbravadoras no curso de um rio, entrecortando pedras e se precipitando numa cachoeira, sem parar nem ter como voltar atrás, apenas seguindo para encontrar o mar - assim seja que eu possa lutar por um objetivo sem arrependimentos. Oora yeyeoosun!
Fonte:
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2107264/dia-de-oxum-e-patrimonio-imaterial-do-estado-do-rio
*Cine clube Atlântico Negro Apresenta: MULHER ANCESTRAL - 12/03/2010 - 20h no Templo Glauber

sexta-feira, 5 de março de 2010
*LAPINHA: A Casa da Música Brasileira na Lapa - Conheça!*


quarta-feira, 3 de março de 2010
*Programa Sistema Eletrobrás de Cultura 2010* Inscrições Até 15/03/2010 - Aproveite! Inscreva Seu Projeto Cultural!

Programa Eletrobrás de Cultura
O programa, criado com a finalidade de ampliar a democratização do acesso aos recursos destinados anualmente ao patrocínio de projetos culturais, chega à sua segunda edição em 2010 e lança, pela primeira vez, um edital integrado, envolvendo as empresas do Sistema Eletrobrás.
As inscrições vão de 25 de janeiro a 15 de março e serão feitas apenas pela internet, pelo link abaixo (“Inscreva-se aqui”). Antes de inscrever o seu projeto, leia o edital e o Manual do Proponente. Suas dúvidas, elogios ou críticas podem ser enviados para:
segunda-feira, 1 de março de 2010
♫Agenda de Março da Banda Brasil Show - Dança de Salão♫



*SALVE O RIO DE JANEIRO - Minha Querida Cidade Maravilhosa!!!*





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♫ESCOLA DE MÚSICA PENTAGRAMA♫ Direção Mapinha * Músico-Professor♫
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*"Capoeira é de Todos e de Deus. Mundo e gentes têm mandinga, Corpo tem Poesia, Capoeira tem Axé"*

*Frase do Livro "Feijoada no Paraíso" Besouro*


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♫SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS♫
- *CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
- *COSTA, Clarice Moura. O Despertar para o outro: Musicoterapia. São Paulo: Summus Editorial, 1989.
- * FREGTMAN, Carlos Daniel. Corpo, Música e Terapia. São Paulo: Editora Cultrix Ltda,1989.
- *EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.
- * FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. 50ª edição. São Paulo: Global Editora, 2005.
- *HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
- *LOPES, Nei. Bantos, Malês e Identidade Negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
- *_________. Dicionário Escolar Afro-Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2006.
- *_________. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.
- *_________. O Negro no Rio de Janeiro e sua Tradição Musical: Partido Alto, Calango, Chula e outras Cantorias. Rio de Janeiro: Pallas, 1992.
- PEREIRA, José Maria Nunes. África um Novo Olhar. Rio de Janeiro: CEAP, 2006.
- *RAMOS, Arthur. O Folclore Negro do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
- *ROCHA, Rosa M. de Carvalho. Almanaque Pedagógico Afro-Brasileiro: Uma proposta de intervenção pedagógica na superação do racismo no cotidiano escolar. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2006.
- *___________. Educação das Relações Étnico-Raciais: Pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
- *ROSA, Sônia. CAPOEIRA(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
- *__________. JONGO(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
- *___________. MARACATU(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
- *SANTOS, Inaicyra Falcão. Corpo e Ancestralidade: Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. São Paulo: Terceira Margem, 2006.
- *SODRÉ, Muniz. Samba o Dono do Corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
- TINHORÃO, José Ramos. Música Popular Brasileira de Índios, Negros e Mestiços.RJ: Vozes, 1975.
- _________ Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art Editora, 1988.