
♫AMIGOS DO AFRO CORPOREIDADE♫
domingo, 28 de fevereiro de 2010
♫HOMENAGEM A WALTER ALFAIATE: UM SER DE LUZ!♫



sábado, 27 de fevereiro de 2010
*OFICINAS DE HISTÓRIA GRATUITAS NO MEMORIAL DOS PRETOS NOVOS* NÃO PERCAM!


*As inscrições deverão ser por via e-mail, favor mandar os seus dados, nome completo, endereço, telefone, e-mail e indicar a(s) oficina(s) que queiram fazer, concomitantemente com as suas datas preferidas.
*Equipe Ponto de Cultura Memorial Pretos Novos
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
*Historiadora norte-americana destaca papel de angolanos na fundação dos EUA*

Escravos carregando café Luanda - Escravos oriundos de Angola participaram activamente na fundação dos Estados Unidos da América (EUA), revelou a historiadora e cineasta americana Sheila Walker, em Luanda.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
*VÍDEO: NEGROS! DIGA NÃO AO PRECONCEITO RACIAL!
APERTE O PLAY E ASSISTA AO VÍDEO: NEGROS!
EM POUCOS MINUTOS UMA GRANDE MENSAGEM!
*Filme Disponibilizado através de email pelo amigo Adagoberto do IPCN(Instituto de Pesquisa das Culturas Negras) a quem agradeço!


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
*AFIRME-SE! CAMPANHA PELA MANUTENÇÃO NO STF DAS POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA. PARTICIPE!*

SOB ATAQUE NO STF (Supremo Tribunal Federal), A IDÉIA DA CAMPANHA É PUBLICAR ENTRE OS DIAS 1 A 4 DE MARÇO/10 UM ANÚNCIO DE PÁGINA INTEIRA COMPRADA NOS JORNAIS FOLHA DE S.PAULO, O GLOBO, O ESTADO DE S.PAULO E CORREIO BRAZILIENSE, AFIRMANDO A CONSTITUCIONALIDADE DAS AÇÕES AFIRMATIVAS. ALÉM DE SPOTS EM RÁDIOS E VTS EM TELEVISÃO. O CUSTO É DE MAIS DE R$ 800 MIL (veja dados abaixo).
Os detratores das políticas compensatórias de ação afirmativa têm amplo e privilegiado espaço em grandes jornais, rádios, TVs e editoras para falar e escrever todo tipo de ataque contra as tímidas conquistas alcançadas pela sociedade brasileira nos últimos nove anos com a implantação dessas políticas por algumas instituições.O jornalismo da Globo, dirigido por Ali Kamel, é direcionado para dar tempos e espaços gratuitos a esses detratores, como o uspiano Demétrio Magnoli.
A grande mídia não vai abrir espaço para os defensores das ações afirmativas. Se quiser dar a sua versão em páginas compradas em 4 jornais, como Folha de S. Paulo, O Globo, Correio Braziliense e O Estado de S. Paulo, os setores beneficiados ou que apóiam políticas de ação afirmativa terão de conseguir ao menos R$ 800 mil de agora até o dia 3 de março, quando se inicia o debate no Supremo Tribunal Federal sobre a continuidade ou extinção das cotas e demais políticas similares. (Leia dados no texto sobre apoio da Propeg).
160 mil pessoas que doem apenas R$ 5, de uma única vez, depositando esse valor em conta corrente a ser administrada pelo FBDH, já alcançariam aquela soma aparentemente inalcançável em tão pouco tempo e nas condições emergenciais em que a campanha deve ser divulgada.

Conta corrente:65.354-9 Banco Itaú / Agência: 0061
CNPJ p/transferência:07922437-000121
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
♫FESTA MAKULA NO MOFO DA LAPA - 04 DE MARÇO, 22H♫

Seguindo uma filosofia musical panafricanista, a MAKULA faz comparecer na data, nos CDJs do Mofo Lapa, bandas e artistas como Matata, Antibalas Afrobeat Orchestra, Konono, Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou, Manu Dibango, King Sunny Ade, Joni Haastrup, Tony Allen, Miriam Makeba, Orlando Julius & His Afro Sounders, Seun Kuti, Wallias Band, Lafayette Afro Rock Band, African Brothers Band, Ikenga Superstars of Africa, Mulatu Astatke, The Daktaris, Jingo, Fanga etc (além do referido fundador da banda Africa 70, obviamente), mostrando a potência dos sons e ritmos do continente negro num repertório muito pouco – quando nunca – executado pela grande maioria dos DJs cariocas, e mesmo pelos de outros estados do país.
Com mais de um ano de atividade, a MAKULA já recebeu os poucos e seminais DJs da cidade ligados à música afro como: Stephane San Juan, Dany Roland, MAM e o referencial Mauricio Valladares.
A MAKULA tem em sua equipe de DJs: Gustavo Benjão, Lucio Branco e Zé McGill.
A grife BALACO, da estilista Júlia Vidal, especializada em roupas e design de inspiração afrobrasileira, dá o tom geral da MAKULA. A BALACO traz e customiza elementos da rica cultura do continente negro para a MAKULA, numa parceria que confere a devida legitimidade a esta festa 100% África.
PS: A quem possa ocorrer que o nome da festa tenha relação com o craque do Bangu dos anos 1980/90, saiba que não há coincidência alguma nisso: trata-se mesmo de uma singela homenagem ao carrasco de Moça Bonita.
5ª feira, 04 de março
Mofo Lapa (R. Mem de Sá, 94 – Lapa)
Tel. 2221-9851R$15,00A partir das 22hs
CONTATO:GUSTAVO BENJÃO: 9762-6042LUCIO BRANCO: 9391-9041/2239-9315ZÉ McGILL: 9253-3108
http://www.myspace.com/festamakula
Programa MAKULA ao vivo, no dia da festa, 04/03, 5ª feira, das 17hs às 19hs, na Rádio Gruta: www.radiogruta.com
*CURSOS PARA MOVIMENTOS SOCIAIS da Escola de Comunicação da UFRJ*

A Escola de Comunicação da UFRJ, junto com o Pontão da ECO, abre vagas para integrantes dos Pontos de Cultura e movimentos sociais nas seguintes disciplinas de graduação:
Linguagem Audiovisual I
Roteiro e Redação de Audiovisual
Cinegrafia
Linguagem Gráfica
Fotografia
Gravação e Mixagem de Audio
Mais Informações: http://www.pontaoda eco.org/aulas- na-eco
domingo, 21 de fevereiro de 2010
"Agradeço a Todos os Deuses Por Meu Espírito Invencível. Sou o Dono de Meu Destino. Sou o Capitão de Minha Alma.” (Nélson Mandela)

Do fundo desta noite que persiste
Nas garras do destino e seus estragos,
Além deste oceano de lamúria,
Por ser estreita a senda - eu não declino,
sábado, 20 de fevereiro de 2010
♫JONGO PARA CRIANÇAS: A RODA e a HISTÓRIA NO LIVRO JONGO DA ESCRITORA SÔNIA ROSA♫

Suas raízes vem das tradições dos povos africanos em especial os da etnia bantu (negros chamados Angolas, Congos, Cabindas, Benguelas e Moçambiques), muito presente no sudeste brasileiro. Ao longo dos tempos o Jongo se afirmou como manifestação de uma identidade cultural, como espaço de resistência para várias comunidades afro-descendentes e como louvação aos ancestrais.

As crianças antigamente eram proibidas de frequêntar as rodas de jongo que eram dançadas só pelos adultos, no entanto, em torno da década de 60, os antigos jongueiros da Serrinha estimulados pelas ideias do Mestre Darcy do Jongo começaram a incentivar as crianças da comunidade a aprenderem o canto e a dança dos seus ancestrais jongueiros. Mestre Darcy do Jongo dizia que se as crianças não perpetuassem esta raiz cultural o jongo morreria com os mais velhos e nós perderíamos este tesouro da cultura afro-brasileira. Assim nasceu o Grupo Cultural Jongo da Serrinha.

A expressão vocal do jongo chama-se “ponto”, são as letras enigmáticas que deverão ser desamarradas como num desafio na hora das rodas de jongo e cada classe de ponto tem seus objetivos. Os pontos podem ser de Abertura ou Licença(para iniciar as rodas), de Louvação (saudando os ancestrais), de Visaria (para alegrar e divertir a comunidade), de Demanda (é como um desafio a outro participante da roda), de Encante (quando um jongueiro deseja enfeitiçar o outro pelo ponto) , de Despedida ou Finalização (ao final da roda de jongo).
No caso das crianças o ponto que melhor se aplica a sua participação são os pontos de Visaria. Pesquisei alguns destes cantos e vou desfilar uma pequena amostra aqui. É com imenso prazer que cito o jongo “As Baratas” do grupo cultural jongo da Serrinha -Rio de Janeiro, cantado pelo Mestre Darcy do Jongo com quem tive a honra de conhecer e aprender esta pérola. Aqui vai a primeira parte deste jongo, pois, é a mais cantada pelas crianças.
*
Com a letra curtinha, repetitiva e bem lúdica encanta as crianças:
“Eu nunca vi tanta barata” (2vezes)
“Sinhá dona pega o chinelo e mata”
A partitura mostra uma letra um pouco diferente na segunda frase, mas, foi assim que aprendi com o Mestre Darcy e tenho usado com aprovação das crianças.

“Deixa a moreninha passear” (2 vezes)
“O terreiro é grande, deixa a moreninha passear”

Cito mais dois jongos de visaria que são muito interessantes para as crianças: "Pra que Pente" (Domíno público, gravado pela Luísa Marmelo do Jongo da Serrinha) e "Caxinguelê (Vovó Maria Joana, do jongo da Serrinha, Mãe de Seu Darcy do jongo):
(Pra que pente - Domínio Público)
"Pra que pente ô Teresinha (2 vezes)
Se ocê não tem cabelo, pra que pente ô Teresinha"
*
(Caxinguelê - Vovó Maria Joana)
"Ah! eu fui no mato...
eu fui cortar cipó...
Ah! eu vi um bicho...
Esse bicho era caxinguelê
Eu apanhei o côco - (Coro Responde: Caxinguelê tá me olhando)
Eu levei o côco - (Coro responde: Caxinguelê tá me olhando)
Eu parti o côco - (Coro responde: Caxinguelê tá me olhando)
Eu comi o côco - (Coro responde: Caxinguelê tá me olhando)
Fiz pudim de côco - (Coro responde: Caxinguelê tá me olhando)
Bolo de côco - (Coro responde: Caxinguelê tá me olhando)
Uma outra forma de passar o jongo para as crianças é apresentando-lhes as histórias como esta que foi contada lindamente no livro infantil JONGO da autora SÔNIA ROSA, minha amiga da pós-graduação em cultura africana, editado pela Pallas, na série Lembranças africanas, em 2004, com ilustrações de Rosinha de Campos. Eis a capa do livro:

No texto encantador da autora Sônia Rosa, vemos a simplicidade e as rimas relacionadas ao ritmo do jongo, como se as palavras cantassem e dançassem o jongo, cheio de gingados e ludicidade próprios da espontaneidade da criança:
NOSSO POVO DANÇANDO
ONTEM E HOJE
REQUEBRANDO, REQUEBRANDO
AO SOM DO BATUQUE
NO MEIO DA RODA
É JONGO
É CONGO
É ÁFRICA
É BRASIL
Esta é a autora Sônia Rosa, Escritora da literatura infantil com mais 30 livros publicados e diversos prêmios literários recebidos por seu magnífico trabalho! Agradeço imensamente a escritora Sônia Rosa pela liberação das imagens e texto do seu livro desejando muito mais sucesso na sua carreira!

*Fonte:
http://www.jongodaserrinha@.org.br
http://www.cnfcp.gov.br/pdf/Patrimonio_Imaterial/Dossie_Patrimonio_Imaterial/Dossie_Jongo.pdf
http://images.google.com.br (fotos das crianças da Serrinha)


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
*CALENDÁRIO DA MEMÓRIA NEGRA PRODUZIDO PELO "COISA DE CRIOULO", VALE APENA DIVULGAR!*



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
*MUSEU AFRO BRASIL PROMOVE FÓRUM SOBRE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS - EM SÃO PAULO*


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
O Parlamento de Uganda Está Se Preparando Para Passar Uma Nova Lei Brutal, Que Punirá Gays Com Sentenças De Prisão e Até Pena de Morte.*

http://www.avaaz.org/po/uganda_rights_3/?vl


♫VAI PASSAR...JÁ PASSOU...♫



terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
♫AFRO CORPOREIDADE♫



sábado, 13 de fevereiro de 2010
♫BAHIANAS: UM SÍMBOLO DO BRASIL NO CARNAVAL E NA CULTURA♫

Roupa de ração é a roupa usada diariamente em uma casa de Candomblé. São roupas simples feitas de morim ou cretone. As roupas de ração podem ser coloridas ou brancas, dependendo da ocasião na roça de candomblé. Compõem o jogo: saia (axó) de pouca roda para facilitar a movimentação, singuê (espécie de faixa amarrada nos seios que substitui o sutian), camisu ou camisa de mulata, geralmente branco e enfeitado com rendas e bordados, calçolão (espécie de bermuda amarrada por cordão na cintura, um pouco larga para facilitar a movimentação e proteger o corpo em casos que se é necessário sentar no chão), pano da costa e o ojá, um pano que se amarra à cabeça.

O axó tem uma representação muito grande no Jeje. A roupa fala de um simbolismo muito especial, que além de ético e moral, os axós dão para as mulheres posição e postura. É bonito se notar a forma e a reverência que estas roupas expressam em sua aparência e jeito: respeito acima de tudo! As mulheres de jeje, especialmente o mahin, quanto a composição de singuê, de xokotô (espécie de calça, também chamado "cauçulu"), saia, e camisu, compoem seu axó.
O vestuário de uma Iyalorixá é diferente das roupas usadas pelas equédis(filhas de santo que não incorporam no santo e tem função de organizar as cerimônias sendo responsáveis pelos orixás durante o transe dos irmãos de santo) e iaôs(noviças da religião), é caracterizada pelo uso da "Bata" que é usada por fora da saia com o camisu por baixo, nas casas tradicionais somente a Iyalorixá pode usar, se ela permitir suas filhas egbomis podem usar também, mas nunca permitirá o uso da Bata por uma equédi, iaô ou abian.
A Bata é símbolo de cargo ou posto dentro da hierarquia do candomblé. O pano da costa dobrado sobre o ombro também tem sua representação, é um símbolo de cargo pois as iaôs o usam amarrado no peito, as egbomis na cintura e Iyalorixás no ombro. Normalmente, saias e Batas de bordado richelieu também só são usadas pelas Iyalorixás, assim como o pano da costa de Alaká africano.
Os turbantes também chamados de torço ou ojá, usados na cabeça normalmente são maiores e mais ornamentados, assim como determinados fio-de-contas não podem ser usados por pessoas que não tem cargo, o (fio de ouro) por exemplo só pode ser usado por Iyalorixás com mais de 50 anos de Santo, símbolo de senioridade (como o usado por mãe Menininha).
*
Além do simbolismo do vestuário, existem muitos objetos que podem ser caracterizados e usados somente por Iyalorixás e Babalorixás, o anél de ouro com um búzio incrustado é um deles. O brinco de ouro com búzio antes também exclusivo das iyalorixás tornou-se de uso comum, sendo usado até por pessoas que não fazem parte da religião.

Na nação Jeje o uso do Hungebê (colar de missangas) só é permitido a quem já fez a obrigação de sete anos, ou melhor, é quando a pessoa recebe o hungebê que passa a ser um vodunsi. Outra característica do vestuário é o uso do Ojá na cabeça, no Candomblé Jeje quem é de santo aboró usa o ojá com uma aba, e quem é de santa Iyabá ou Aiabá usa duas abas, nas outras nações algumas pessoas adotam esse uso.
A baiana do acarajé (ou simplesmente baiana) é como são chamadas as mulheres que se dedicam à profissão de vendedora de acarajé e outras iguarias da culinária baiana. Na maioria da vezes são filhas ou mães de santo do candomblé que adotaram essa profissão autônoma principalmente por não ter um vínculo com patrão ou empresa. Isso se dá em virtude das obrigações do candomblé muitas vezes requererem sua presença por períodos variáveis de dias podendo chegar a um mês, e se tivesse um patrão seria quase inviável. Mulheres batalhadoras que com muita luta conseguiram a regularização da profissão junto aos poderes públicos. Uma das principais figuras típicas do Brasil, chega a ser uma caracterização obrigatória nas Escolas de Samba do país.
Sua roupa também é de baiana, pode ser uma roupa simples com saia sem roda, bata, ojá na cabeça e os tradicionais fio-de-contas, ou mais sofisticada com todos os adereços como usam as baianas de eventos turísticos.
A indumentária típica das baianas constitui-se no marco característico da mulher afro-descendente da Bahia, que mantém vivas suas raízes históricas; como tal ela é representada em diversos eventos turísticos típicos, folclóricos, muitas vezes contratadas por empresas, em toda a Bahia e até fora dela. São de cores alegres, usam Batas de renda ou richelieu, e o turbantes ou torços são bem grandes e trabalhados, são independentes da hierarquia do candomblé, não precisa ser uma iyalorixá para usar Bata, todas usam. Um bom exemplo encontra-se na festa da Lavagem das escadarias da Igreja do Senhor do Bonfim, ou nas Escolas de Samba, que obrigatoriamente têm uma Ala das baianas.
*Roupa característica do Maracatu em Pernambuco*

A semelhança na roupa característica do Maracatu de Pernambuco com as roupas das baianas é em virtude do Maracatu ser uma parte do candomblé pernambucano que é chamado de "Xangô do Recife" ou também chamado de Xangô do Nordeste por existir em outros estados do Nordeste brasileiro. As roupas podem ser simples como as usadas também nos blocos de rua e pequenos maracatus ou sofisticadas como nos grandes maracatus que muitas vezes são confeccionadas pela própria pessoa que vai usá-la, mantendo o sigilo e a surpresa para apresentar só no dia do cortejo. O vestuário pode ser bordado à mão, trabalho que pode demorar meses para ficar pronto. Ou feitas de rendas, veludo ou brocado, e normalmente a roupa da boneca Calunga figura principal do maracatu, é igual a de sua portadora.
A armação usada por baixo nos cortejos de rua como o Maracatu e escolas de samba, geralmente são feitas de arame ou de plástico, material mais leve do que as anáguas de tecido engomado normalmente usadas nas festas de candomblé.
*
*Bahianas das Escolas de Samba do Rio de Janeiro*
A roupa clássica da ala das baianas de uma escola de samba compõe-se de torso, bata, pano da costa e saia rodada. Entretanto, a inventividade dos carnavalescos não tem limites e freqüentemente podemos ver baianas com as mais inusitadas fantasias, tais como noivas, estátuas da liberdade, seres espaciais, globo terrestre (foto) ou poços de petróleo. A confecção dessas roupas tornou-se uma indústria do carnaval que é uma das maiores fontes de emprego tanto para os componentes das escolas como para os profissionais contratados pelas escolas que tem emprego garantido durante o ano todo.
O mito das bahianas se vivifica nos corpos através dos vestuários e fantasias. A magia do sagrado se extende ao rito do profano. A irreverência e a alma brasileira tem raiz, história e ancestralidade Afro. UM ÓTIMO CARNAVAL PRA TODOS!


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
*TEMPOS SONHADOS DO POETA ANGOLANO FRAGATA DE MORAIS*

*CONCURSO BLOG NOTA 10 DA REVISTA ÁFRICA E AFRICANIDADES*

1) Associação Crianças Raízes do Abaeté
http://blogdoacra.blogspot.com/
2)Preta é minha cor
http://www.pretaeminhacor.blogspot.com/
3)Rede Sapatá
http://redesapata.ning.com/
4) Literatura Suburbana
http://www.literaturasuburbana.blogspot.com/
5)Projeto África
http://www.africanabarao.blogspot.com/
6)Observatório do racismo virtual
http://observatoriodoracismovirtual.blogspot.com/
7)Memorial Leila Gonzaga
http://leliagonzalez-informa.blogspot.com/
8)Blog do Heke
http://www.blogdoheke.blogspot.com/
9)Berimblog
http://www.berimblog.com.br/
10)Blog do IPCN
http://institutodepesquisadasculturasnegras.blogspot.com/
11)Fragata de Moares
http://www.blogger.com/profile/03837356731767900283
12)Tobossis virando a mesa
http://www.tobossis.blogspot.com/
13)Movimento negro unificado do Maranhão
http://movimentonegrounificadomnu.blogspot.com/
14)Afrocorporeidade
http://afrocorporeidade.blogspot.com/
15)Luiz Assunção
http://www.lassuncao.blogspot.com/


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
*SAIU A EDIÇÃO Nº8 DA REVISTA ÁFRICA E AFRICANIDADES - PARTICIPO COM O ARTIGO ACALANTOS AFRO-BRASILEIROS* CONFIRA!

**COLUNAS**
*Filosofia de raiz africana como um pensamento da complementaridade


domingo, 7 de fevereiro de 2010
*A CULTURA DAS FAMÍLIAS EXTENSAS E DOS ANCESTRAIS EM ÁFRICA*

A família não tem fronteiras, explica Soboufu Somé, do povo dagara:– Nossas crianças têm muitas mães e muitos pais. Têm tantos quantos quiserem. E os espíritos ancestrais, os que nos ajudam a caminhar, são os muitos avós que cada um tem. Tantos quantos quisermos.


♫CARNAVAL: Alegria Mundial, Transmissão da Cultura, Resistência Afro, Ritmos Afros, Brincar, Fantasiar!♫

No entanto, uma outra parte da história do carnaval tem muito mais haver com a festa celebrada no Brasil e nas Américas como um todo. Nosso escritor, pesquisado e sambista de carteirinha Nei Lopes, em sua Enciclopédia da Diáspora Africana (2004), nos conta que o carnaval é uma festa profana ligada ao calendário católico, mas, que encontra similares em várias culturas africanas como os festivais anuais realizados desde tempos remotos na África com um período de abstinência típico da quaresma. Certamente devido a essa similitude e o contingente africano que veio morar nas Américas, continua Nei Lopes, encontramos fundamentalmente a música e os alegres festejos afro-descendentes imperando no continente. Desde os Ranchos Carnavalescos, Escolas de Samba, Afoxés, Blocos-afros, Maracatus no Brasil, o Candombe no Uruguai, as Comparsas em Cuba e na Argentina, os Mardigras nas Antilhas e em New Orleans tudo faz lembrar os africanos. Há semelhanças entre o carnaval do Brasil e o carnaval da Martinica, das ilhas do Caribe e do Haiti entre outros países.
Podemos observar que além das celebrações o carnaval teve e tem um outro objetivo para os afro-descendentes a “Resistência negra e a manutenção e transmissão da cultura afro”. Os afro-descendentes através dos autos de coroação dos reis do Congo (Maracatu), mesclaram os costumes africanos e portugueses, muitas vezes zombando dos colonizadores. Os escravos passavam a ser ricos senhores ou o que mais desejassem através de suas fantasias e vivências no carnaval. Os blocos afro com temas religiosos como o Afoxé Filhos de Gandhi (desde 1948), o Ilê Aiyê (desde 1974) trazem o sagrado de matriz africana difundindo a religião dos jejê e nagôs. Certas fantasias são de praxe no carnaval e tem seus motivos históricos para tal, como as alas das bahianas numa escola de samba em referência as Tias bahianas que deram suporte para a criação do samba. As músicas dos carnavais das Américas têm como base os ritmos afros e seus tambores. As brincadeiras diversificadas são permeadas por molejos, malemolência, soltura e liberdade dos corpos. Sem dúvida nenhuma o show das escolas de samba inauguraram no século XX a maior e mais intensa expressão do carnaval mundial. Salve as festas de Momo, viva o Carnaval!
sábado, 6 de fevereiro de 2010
♫LANÇAMENTO DO CD DA AMIGA LUÍZA DIONÍSIO NO CARIOCA DA GEMA 09 DE FEVEREIRO 21H♫ IMPERDÍVEL!!!



♫ESCOLA DE MÚSICA PENTAGRAMA♫ Direção Mapinha * Músico-Professor♫
*Registrado no Creative Commons*

Afro-Corporeidade e Africanidades de Denise Guerra dos Santos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
Based on a work at afrocorporeidade.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://afrocorporeidade.blogspot.com.
*FRUTOS DA DIÁSPORA AFRICANA*





*ACESSE http://www.africaeafricanidades.com.br*



*"Capoeira é de Todos e de Deus. Mundo e gentes têm mandinga, Corpo tem Poesia, Capoeira tem Axé"*

*Frase do Livro "Feijoada no Paraíso" Besouro*


♫Africanidades e Artes Afro-Brasileiras♫
- *AFRO-LATINOS PALMARES
- *AFROBRAS
- *AFROPRESS
- *AGÊNCIA CARTA MAIOR
- *BALACO - ROUPAS E ACESSÓRIOS AFRO-BRASILEIROS
- *CASA DAS ÁFRICAS
- *CORREIO NAGÔ
- *CUFA
- *CULTURA BRASIL
- *DANÇA BRASIL
- *FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES
- *GELEDES
- *IBASE
- *IPEAFRO
- *JONGO DA SERRINHA - Rio de Janeiro
- *JORNAL DE ANGOLA
- *JORNAL DE CABO VERDE
- *JORNAL DE MOÇAMBIQUE
- *JORNAL DE NOTÍCIAS LUSÓFONAS
- *JORNAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
- *MAZZA EDIÇÕES
- *PORTAL CIAFRO
- *REVISTA ÁFRICA E AFRICANIDADES
- *SARAH CANTORA
- *SÔNIA ROSA - ESCRITORA
- *UBUNTO BRASIL
- *ZIRIGUIDUM
- *ÁFRICA 21 DIGITAL
- *ÁFRICA EM NÓS - Secretaria Cultura p/ Gênero e Etnias Estado de São Paulo
- *ÁFRICA NA ESCOLA - Educação
♫SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS♫
- *CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
- *COSTA, Clarice Moura. O Despertar para o outro: Musicoterapia. São Paulo: Summus Editorial, 1989.
- * FREGTMAN, Carlos Daniel. Corpo, Música e Terapia. São Paulo: Editora Cultrix Ltda,1989.
- *EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.
- * FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. 50ª edição. São Paulo: Global Editora, 2005.
- *HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
- *LOPES, Nei. Bantos, Malês e Identidade Negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
- *_________. Dicionário Escolar Afro-Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2006.
- *_________. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.
- *_________. O Negro no Rio de Janeiro e sua Tradição Musical: Partido Alto, Calango, Chula e outras Cantorias. Rio de Janeiro: Pallas, 1992.
- PEREIRA, José Maria Nunes. África um Novo Olhar. Rio de Janeiro: CEAP, 2006.
- *RAMOS, Arthur. O Folclore Negro do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
- *ROCHA, Rosa M. de Carvalho. Almanaque Pedagógico Afro-Brasileiro: Uma proposta de intervenção pedagógica na superação do racismo no cotidiano escolar. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2006.
- *___________. Educação das Relações Étnico-Raciais: Pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
- *ROSA, Sônia. CAPOEIRA(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
- *__________. JONGO(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
- *___________. MARACATU(série lembranças africanas). Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
- *SANTOS, Inaicyra Falcão. Corpo e Ancestralidade: Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. São Paulo: Terceira Margem, 2006.
- *SODRÉ, Muniz. Samba o Dono do Corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
- TINHORÃO, José Ramos. Música Popular Brasileira de Índios, Negros e Mestiços.RJ: Vozes, 1975.
- _________ Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art Editora, 1988.